TADINI lança segundo clipe da carreira, “Sidhartha”, e transita para nova fase

Para muitos a pandemia de Covid-19, que no levou a uma quarentena forçada foi um momento de refletir sobre a própria vida e olhar para dentro de si. Foi o que aconteceu também com o artista Lucas Tadini, agora radicado em Londres. Tadini lança o primeiro clipe de uma virada de chave, “Sidhartha”. A canção traz parte de sua letra em português, parte em inglês e o conectou com personagens e pessoas que fizeram parte de sua vida pregressa.

“Essa música basicamente é uma resposta minha a tudo que estava acontecendo. Ela é uma meditação, um grito de socorro, uma conexão minha comigo mesmo e exibe alguns dos meus questionamentos atuais: como a busca por conhecimento, como saber demais nos priva da paz da ignorância, a minha conexão com minhas raízes (cantar em português e falar sobre Sidhartha – nome da escola em que estudei) e minha indignação com a situação atual, enquanto celebro o que ainda nos resta de bom (samples com citações de Milton Nascimento, Ferreira Gullar, Evita, Martin Luther King, Pasolini e até de uma amiga de escola estão presentes no meio da música)”, revela Tadini.

Ele optou por trabalhar com artistas brasileiros e pessoas que fizeram parte da infância em São Paulo, alguns que estudaram com ele no colégio de mesmo nome da canção – porém com outra grafia – Sidarta, é também o nome do Buda histórico e o título de um de seus livros favoritos, escrito pelo Herman Hesse. Entre elas, está a supracitada atriz Victoria Rossetti, uma amiga de infância que no clipe faz a personagem principal, uma contorcionista.

Ensaio Lucas Tadini e Victoria Rossetti – Maio 2021 – Galpao do Circo |  Foto: Paulo Barbuto

“O clipe pode ser interpretado um pouco como o circo que acontece na minha cabeça. Justamente por isso a escolha de uma protagonista que fez parte da minha infância. Como diz Ferreira Gullar em um sample que está na música: ‘A arte inventa a realidade’. O clipe é a minha tentativa de criar a minha própria realidade. A música é conflituosa e traz momentos de calma e indignação, além dos de reflexão. Busquei isso ao alternar imagens minhas inquieto com a leveza dos tecidos do circo, por exemplo”, explica Tadini.

Gravado no Galpão do Circo em São Paulo, “Sidhartha”, o clipe, tem direção de Deivide Leme, fotografia de Diogo Bezerra e produção Couraça Filmes. Já a música tem vocais, produção, arranjo, teclados e percussão de Lucas Tadini, vocais de Gabriela Garrubo, bateria de Pepe Hidalgo, baixo de Gabriel Prado, guitarras de Vinicius Cavalieri e Letícia Filizzola, cello de Kely Pinheiro, declamação de Samantha Rossetti, mixagem de Eric Yoshino e masterização de Rodrigo de Castro Lopes.

Assista:

A canção é um marco importante para Tadini, já que é um retorno para casa, pois foi gravada em São Paulo, onde mora a família do artista. “A música surgiu no começo de 2021, durante um momento bem crítico da pandemia. Eu tinha acabado de chegar ao Brasil de Los Angeles que estava em uma situação bem ruim também e não tinha muito motivo pra ficar lá, já que não tinham shows”, completa.

Além de fazer essa transição entre a letras antes escritas apenas em inglês, como mostrou no primeiro álbum “Collective Delusion” (2020). O próximo disco, previsto para sair em 2022, se chamará “Sidhartha” e terá canções na língua mãe.

“Sempre gostei de cantar em português e tinha muita vontade de escrever algo na minha língua. Achei que um primeiro passo interessante seria mesclar inglês e português. Eu queria deixar claro que apesar de cantar em inglês e morar fora já há muitos anos, eu sou um artista brasileiro e tenho uma conexão forte com a minha cultura. Além das frases em português, a música também conta com percussões brasileiras. O disco terá outras composições 100% em português e ritmos brasileiros, além de canções em outras línguas. Uma música tão pessoal como essa me pareceu a oportunidade certa para começar a introduzir o português e me apresentar de verdade”, conta Tadini.

O clipe fecha com a citação do livro “Sidarta” de Herman Hesse:

“And all the voices, all the goals, all the yearnings, all the sorrows, all the pleasures, all the good and evil, all of them together was the world. All of them together was the stream of events, the music of life”

(E todas as vozes, todos os objetivos, todos os anseios, todas as tristezas, todos os prazeres, todos os bons e maus, todos eles juntos era o mundo. Todos eles juntos eram o fluxo de eventos, a música da vida – em tradução livre).

Mais sobre Tadini

Jovem de apenas 25 anos começou a tocar depois que sua avó lhe deixou de presente um piano de cauda, que embora ele não tenha dado muita bola no começo, hoje é seu instrumento principal. Ele também toca todo tipo de instrumento de corda, além da guitarra, bem como órgão, sintetizadores e mais. Tadini é formado em música na Berklee College of Music (2015) – umas das melhores universidades de música do mundo – e além do português, fala inglês, espanhol, italiano e mandarim. Seu primeiro álbum “Collective Delusion” saiu em setembro de 2020 e está em todas as plataformas digitais.

Redes sociais

Site oficial: http://www.tadinimusic.com/

Facebook: https://www.facebook.com/tadini/

Instagram: https://www.instagram.com/tadinimusic/

Capa do single

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