Versátil e experiente, Tiago Masetti dedicou a vida ao desenvolvimento da sua carreira musical. Hoje radicado em Nova Iorque, o artista gaúcho que é mais conhecido pelo trabalho como vocalista e guitarrista da banda de metal progressivo Daydream XI vive um processo de transformação pessoal e da sua arte. Refém da pandemia, Masseti se viu obrigado a riscar os planos e a encarar as incertezas sozinho numa das maiores cidades do mundo. Diante das circunstâncias, o músico enfrentou a sua realidade e foi em busca de respostas e novos caminhos. Nessa franca conversa com Masseti abrangemos a sua carreira e os novos contornos que a música, o desenho e a escrita ganharam na sua vida.
Em sua descrição, você se coloca como um músico de metal progressivo em recuperação, um designer gráfico relutante e um escritor em desenvolvimento. Música, desenho e escrita – qual o significado de cada uma dessas artes na sua vida?
Tiago Masseti: A música teve uma ressignificação muito forte agora nesse último ano que se passou. Inicialmente, ela entrou na minha vida durante a pré-adolescência como uma ferramenta mais de defesa. Foi algo que eu comecei a fazer e percebi que tinha certa aptidão. Isso me deu segurança diante das questões que a gente enfrenta na adolescência e mostrou que eu estava fazendo isso direito. Depois, eu comecei a pensar de forma mais profissional porque fui convidado para integrar uma banda (N.R.: Osmium) que depois acabou se tornando o Daydream XI. Lá no início, a músico veio como um propósito. Lembro-me da primeira vez que subi num palco, lá pelos quinze ou dezesseis anos de idade, para abrir a apresnetação cantando For Whom the Bell Tolls (Metallica). No momento em que eu cantei a primeira frase eu pensei: “é isso”. Ali a vida pareceu fazer sentido. Por mais clichê que isso soe, foi aquele sentimento de entender o porquê de eu estar nesse planeta. Isso seguiu por muito tempo. Dali para frente, todo o tempo livre e todo o dinheiro que eu fiz entre os vinte e trinta anos foram para a banda. Já em 2020, por conta da pandemia e da impossibilidade de estar no palco, eu percebi que a minha paixão não era a música, mas a interação que aquilo gerava. Cada riff e frase que eu criava era pensando naquele momento de estar no palco e de falar com as pessoas depois do show. No momento que isso foi removido, eu fiquei meio sem chão. Durante mais de dez anos eu investi toda a minha energia em ser um músico de metal progressivo. Aprendi a cantar, a tocar guitarra, a compor, a produzir, a conhecer a indústria toda. Fiz lista de contatos e curso de negócios… Aí, veio a pandemia e afogou tudo isso. É por esse motivo que eu digo que sou um músico de metal progressivo em recuperação. Isolado aqui em Nova Iorque, e sem a possibilidade de cantar num palco, eu retomei o lance da escrita. Eu sempre fui a criança dos livros. Comecei a ler e a escrever com dois anos de idade e escrevo de forma amadora desde muito cedo. Depois, comecei a escrever o meu próprio material por volta dos dezoito anos e resolvi retomar isso, já que tinha o tempo livre. Com isso, comecei a estudar o lance de escrita criativa e percebi que na verdade eu sou um contador de histórias. Finalmente estou chegando num ponto em que eu estou considerando a escrita uma coisa mais séria. Estou entendendo essa indústria melhor e estou tentando entrar nela com a experiência da indústria musical, já que há muitas semelhanças. Vejo-me como um cara que conta histórias através de diferentes meios. A música, um texto ou uma imagem têm limitações específicas, mas o que importa é contar uma história e passar uma mensagem. Falando em imagens, em muitos momentos da vida eu me vi tentando decidir entre a música e o design. O desenho podia me dar uma carreira mais estável, trabalhando em agência e tal…, mas eu nunca consegui escolher e nem separar as duas coisas. Então teve essa relutância contra o palpite do pai, dos tios e dos amigos bem-sucedidos do meio, de abrir uma agência, pois não é uma coisa que eu queria. Enfim, no final das contas, a arte para mim é sobre contar uma história e não ensinar elas à interpretarem, mas entregar alguma coisa para que elas transformem em algo pessoal, independente do meio.
É possível traçar um paralelo entre a forma que você escreve hoje, empregando a escrita criativa, com as letras do Daydream XI?
Tiago: Com certeza. Patrick Rothfuss, um autor de fantasia muito famoso, diz que a poesia não te ensina a escrever ou contar histórias, mas te ensina a moldar as palavras de acordo com o que você quer fazer. O formato de poesia dentro da música tem muitas limitações – é o tempo da canção, a quantidade de compassos, a rima… Essas coisas te obrigam a encontrar soluções o tempo todo.
De que forma você costuma acompanhar as letras das bandas que ouve?
Tiago: Quando uma banda da qual eu gosto lança um disco, eu pego as letras e ouço o álbum como quem assiste a um filme. Para mim, a letra sempre foi algo de destaque na música. Porém, no metal, são poucas as bandas que vão a fundo nas letras e no seu significado. Eu gostava de meia dúzia de bandas, enquanto os amigos gostavam de tudo que era metal. Para eles eu era o cara chato que não gostava de nada (risos). Quando eu conheci o Opeth, o Katatonia e o Pain of Salvation, vi que o conteúdo lírico deles era muito mais avançado e me apaixonei. Na época de discussões sobre quem era melhor, se Metallica ou Iron Maiden, eu me identificava muito mais com o Metallica. As letras deles eram muito mais bem estruturadas e menos cômicas. Já o Symphony X moldou boa parte do meu estilo. Por mais que eles tivessem uns temas que pudessem ser considerados bobos, a banda sempre escreveu de forma madura.
Recentemente, além de participar de covers colaborativos divulgados no Youtube, em 2020 você lançou três singles – Poison e The Death of Art (Daydream XI) e Madness (Kingdom North). Na música, esse é o seu foco hoje?
Tiago: O Kingdom North foi algo que surgiu por acaso quando eu estava no Brasil, prestes a voltar para os EUA. A oportunidade surgiu a partir de um convite feito por Emil (Norberg, guitarrista – Persuader), após ver um cover meu de Symphony X no Youtube. Isso foi muito significativo porque eu estava num momento de marasmo na minha vida. Norberg, Fredrik (Mannberg, guitarra – Nocturnal Rites) e eu fizemos toda a pré-produção de dez músicas do álbum. Havia planos de gravadora, festivais pela Europa e Japão, além de várias coisas engatilhadas…, mas teve um monte de atrasos, veio a pandemia e os caras se envolveram com vários projetos. Com isso, a banda entrou num hiato. Como o projeto é coisa do Norberg, estamos esperando por dele para seguir em frente. Já o Daydream XI segue numa transformação constante há alguns anos. Foram mudanças de formação, de país e de cidade. Hoje a banda é um projeto meu. Antes de voltar para os EUA, eu compus dois discos inteiros. Vim com a proposta de gravar um disco, fazer a turnê promocional, depois gravar outro etc. Porém, veio a pandemia e o que eu pude fazer com o orçamento disponível foi lançar os dois singles. No momento está assim: eu não sei quem é da formação, eu não sei se a banda tem integrantes fixos ou se um dia terá. Enfim, espero que em algum momento eu tenha orçamento suficiente para fazer um álbum. Eu gosto desse formato e lançar singles não parece ter uma boa resposta do público. (N.R.: em conversa posterior a entrevista, Masseti revelou ter escrito as letras e gravado os vocais para o próximo disco da banda dinamarquesa Third Eye).
Falamos da música e da escrita. Agora, pensando em design, conte da sua experiência enquanto profissional graduado nessa área. O que você estudou exatamente?
Tiago: No curso de design visual na ESPM eu estudei um pouco de design de produto, um pouco de design gráfico – era meio que para preparar a pessoa para trabalhar com design em qualquer área, mas eu sempre trabalhei no design gráfico.
Esse seu lado pode ser visto nas capas de alguns discos, como a de Moving Ground (Hibria, 2018), além de logotipos criados para algumas bandas. Como foi o seu desenvolvimento nesse meio e quais artistas chamam a sua atenção?
Tiago: Durante a faculdade, eu usava a minha banda como objeto de estudo em tudo que eu podia usar. Nessa época eu trocava muita ideia com Gustavo Sazes, que foi um cara muito importante para mim. Ele me ajudou desde o início e sempre foi muito aberto. Vejo Sazes no topo, ao lado de caras como Travis Smith, Eliran Kantor e Marcelo Vasco. Ele tem uma capacidade monstruosa de construir movimento e passar uma narrativa numa imagem fixa que é só dele. Apesar disso, no meu trabalho de design eu sou mais influenciado por capas de livros e posters de filmes do que capas de discos. Não lembro exatamente qual foi a primeira capa de disco que eu fiz, mas lembro que da turma de amigos, o Hibria foi a primeira banda que me deu uma chance. Apesar de na época eu já ter feito algumas coisas para outras pessoas, com o Hibria foi que a coisa ficou mais séria. Foi um grande aprendizado fazer a arte do Hibria (2015), pois eram especificações de três gravadoras diferentes – uma na Europa, uma no Japão e outra no Brasil.
Além da arte do disco, temos a fonte utilizada para estilizar o nome da banda e o logotipo. Em sua opinião, qual é o peso de uma boa identidade visual?
Tiago: Hoje eu tenho uma opinião completamente diferente daquela que eu tinha quando era mais novo. Antigamente, eu achava que a tipografia em si era muito mais importante do que atualmente. Acho que a forma como se constrói o branding é mais importante do que o logo em si. Veja o Iron Maiden, por exemplo – o logo deles é tosco no sentido mais literal da palavra. Ele é todo feito com linhas retas e com uma fonte que foi criada só para aquilo ali. Apesar disso, o branding deles muito genial. A banda é tão sólida em termos de publicidade e branding que aquele logo acaba sendo bom, porque tu olhas aquilo e sabe que se trata do Iron Maiden. Então, mais importante que a tipografia em si, é a forma como tu aplicas um logo, a forma como tu transformas aquilo em pontos de contato com o teu público. Claro que um logo bem desenvolvido tem o poder de remeter a uma identificação imediata. Isso é muito importante, ainda mais com o mar de bandas que há no mercado.
Tem algum logotipo de banda que chame a sua atenção?
Tiago: O logo do Opeth talvez seja o melhor de todos os tempos porque ele é estranho, é corajoso e não convencional. Ele traz uma coisa que é considerada extremamente errada, que é você colocar o símbolo dentro da letra. Tem mais, o logotipo deles nunca mudou…, é muito raro você ver uma banda desse porte que acertou nisso lá no início, quando eles ainda eram adolescentes. Já o logo do Ozzy é um dos mais legais porque tem tudo a ver com o músico. Sabe, aquilo que se constrói em volta do logotipo é muito mais importante. Pô, o Devin Townsend tem um logo de merda. É horrível. Eu fiz um curso com o Andy Farrow, empresário dele, e ele mesmo disse que o logo é ruim. Mas é Townsend… Tudo o que ele faz é tão incrível, que tem gente tatuando aquele logo. No momento em que alguém tatua o seu logotipo, é porque algo deu certo.
Um logotipo que me agrada muito é o atual do Katatonia.
Tiago: Também acho muito bom, mas eu preferia a versão anterior ao atual. O Katatonia refez a sua identidade visual junto com o som e eu acho isso muito corajoso. Foi algo que o Opeth não fez, mas poderia ter feito. Como houve mudança na sonoridade eles poderiam tranquilamente ter trocado de logo. Claro que isso é arriscado – trocar logo é como trocar integrante. Tu machucas alguém no processo.
Vamos lembrar que o nome da banda por extenso é uma coisa e o logotipo é outra. O logo tem a função de comunicar a marca quando você bate o olho nele.
Tiago: Exatamente. É ver esse logotipo reduzido, à distância, e saber do que se trata. Criar isso é um desafio. Se as capas (de discos) perderam muito por conta da redução da mídia – hoje você vê a capa na tela do celular…, o logo mantém essa questão da identificação.
Esse seu contato com as diferentes frente da arte lhe deram uma bagagem impressionante. Já que a música parece ter sido o foco, como você enxerga essa sua trajetória iniciada em 2005?
Tiago: Eu tenho muito orgulho daquilo que fizemos com o Daydrem XI até hoje. Foram vários os grandes momentos, como lançar os dois discos, abrir para o Symphony X quando éramos novos, sermos convidados pelo Mike Portnoy e o Derek Sherinian (ambos Sons of Apollo, ex-Dream Theater) para tocar no cruzeiro Progressive Nation at Sea (de 2014), tocar no Progpower USA (de 2017), que era um sonho de adolescência. Até hoje, somos uma das três únicas bandas brasileiras da história a pisar no Progpower USA (N.R.: Angra em 2002, 2005, 2015 e 2018 e Mindflow em 2009 foram as outras duas). O Almah tocou no “Kick-Off” (N.R.: espécie de aquecimento que ocorre no dia anterior ao início do festival), mas Progpower USA em si foram essas três. E puta, somos uma banda de Porto Alegre, com um centésimo da base de seguidores de um Angra… O Daydream XI sempre teve mais visibilidade fora desde o início. Desde o primeiro disco, as resenhas vinham de fora e o Brasil nunca deu muita atenção. Engraçado que no Brasil, se o cara não foi do Angra ou do Sepultura, ou não tem nenhuma relação com algum ex-membro dessas bandas, é muito difícil de aparecer – de quebrar aquela panela. Mudou bastante nos últimos anos, mas quando começamos ainda tinha muito disso. Já no exterior nós fomos abraçados rapidamente. Tanto que o produtor do ProgPower USA, Glenn Harveston nos colocou na lista dele quando lançamos The Grand Disguise (2014). Acho que se eu olhar para trás, eu não fiz um décimo daquilo que eu sonhava em fazer com a música, mas eu fiz muito mais do que aquilo que as pessoas acreditavam ser possível. Veja, fomos a primeira banda nacional a produzir com o Jens Bogren (Soilwork, Amon Amarth). Ele só foi trabalhar com Angra e Sepultura nos anos seguintes. Nós enxergamos uma tendencia antes dos caras que tinham toda a estrutura. Fazíamos as coisas de forma muito instintiva e conseguimos enxergar um monte de coisas à frente do mercado nacional. Lá no início, nós queríamos dominar o mundo. Algo do qual mais me orgulho nessa jornada foi do meu progresso como vocalista. Quando eu comecei a cantar, tinham certas coisas que eu considerava impossíveis de serem cantadas. Porém, hoje elas são triviais. Eu estudei e pratiquei tanto, que hoje é difícil eu pegar uma música de heavy metal cantada por um homem e pensar que não consigo fazer aquilo. Eu estudei e ensinei a técnica por muitos anos. Hoje são outras coisas que importam para mim. Cantar é muito mais uma questão de expressão, de passar uma mensagem, do que de técnica. Não é sobre quais notas você canta, mas como canta cada uma delas. Por causa disso, hoje as pessoas me pagam para eu cantar no trabalho delas. Eu sonhava em fazer isso quando era jovem e não achava que seria possível. Quando eu comecei a cantar tinha muito gente que acreditava mais em mim do que eu mesmo acreditava. Eu escutava Dio, Russell Allen (Symphony X), Jorn Lande e pensava que era impossível cantar essas coisas. Hoje eu canto a maioria delas. Não do jeito que eles cantam, obviamente, mas consigo cantar.
O Daydream XI fez algumas idas e vindas para os EUA. Inclusive, parte da banda morou no país por um tempo. Com o foi isso exatamente?
Tiago: Em 2014, quando tocamos no cruzeiro do Portnoy, um amigo acabou nos convidando para passar um tempo em Miami para vermos se gostaríamos de viver no país. Assim, em 2017 Marcelo Pereira (ex-guitarra) e eu moramos lá por cerca de seis meses e voltamos para o Brasil para os ensaios visando o Progpower USA. Retornei aos EUA acompanhado da banda, mais um fotógrafo, pegamos as nossas coisas em Miami e partimos de van para o festival em Atlanta um dia antes do furacão Irma (N.R.: o furacão mais forte já registado na região) passar por Miami. Depois do festival, nós dirigimos até Los Angeles. Quando essa viagem terminou, eu lembro de pensar: “isso foi uma experiência muito legal, mas nunca mais farei isso. É muito chão”. Foi uma aventura. Enfim, Bruno Giordano (ex-baterista), Pereira e eu moramos em Los Angeles por cerca de seis meses até retornarmos para fazer as questões dos vistos de trabalho. Por conta de atrasos e conflitos, Giordano saiu da banda e Pereira acabou se envolvendo em outros projetos. A minha ideia de retorno para os EUA em 2020 foi para começar a tocar as coisas e conforme as oportunidades fossem aparecendo, eu iria trazendo quem precisasse. Era para ver o que aconteceria. Porém, eu acabei chegando duas semanas antes do toque de recolher de primeiro de março de 2020. Depois foi um ano tentando entender o que estava acontecendo.
Mudar de país soa fácil, mas envolve várias questões como visto e dinheiro…
Tiago: É muito sacrifício também. O lance do visto foi algo resolvido há bastante tempo. Eu já estou no meu quarto visto americano. Desde 2014 a gente vem e volta, né. A maior dificuldade são os sacrifícios que se faz, que é estar longe da família, dos amigos e do sistema de apoio. É muito difícil. Quando eu estava vivendo em Miami, o meu pai foi hospitalizado e eu não tinha nem como voltar. Uma das minhas avós faleceu. O cara perde um monte de coisa.
Apesar de tudo, como está sendo viver em Nova Iorque?
Tiago: Como eu cheguei aqui duas semanas antes do lockdown, eu só tive esse tempo para ver Nova Iorque como ela era. A cidade ainda não voltou a ser a mesma e acho que talvez nunca volte a ser. Passamos por um período assustador que transformou a cidade de forma profunda. Inicialmente, eu planejava passar duas semanas aqui e ir para Los Angeles, mas de repente me peguei no meio dessa pandemia trancado num apartamento, sem amigos, sem família e sem conhecer ninguém nessa cidade. Acabei ficando e com o tempo fui fazendo amizades, fui criando laços e encontrando coisas para fazer. Chegou num ponto em que eu decidi ficar porque eu queria experimentar a Nova Iorque pós-pandemia. Eu sei que será muito bom quando isso se resolver de alguma forma. Essa cidade tem uma energia de sobrevivência muito fora da realidade. Recentemente, com a reabertura das coisas eu tive um pouco da experiência do que é a cidade. Esse ano numa cidade completamente adormecida foi provavelmente o período mais difícil da minha vida inteira por não ter a música como escape, por não ter os ensaios, os shows e o disco para lançar. Foi um período de reinvenção. Eu já morei em Miami, Los Angeles e agora Nova Iorque… Para onde se pode ir depois disso? Se eu for para a Europa, talvez…, mas eu estou na capital do mundo ocidental. Esse é o lugar das infinitas possibilidades. Eu não sou apaixonado por Nova Iorque, inclusive, antes de irmos para Los Angeles, passamos um ano considerando se iríamos mesmo para Los Angeles ou Nova Iorque. Depois de um ano de pesquisa, optamos por Los Angeles, cidade que me traz a sensação de ser é a minha casa. Mas eu cansei de fazer as malas, me mudar e começar novamente. Ficarei aqui por tempo indeterminado e tocarei a vida.
Conheça Tiago Masseti:
Na Música
No Desenho
Na Escrita
Edições avulsas, assinatura física e digital.
Conheça a nossa Roadie Crew Shop – acesse www.roadiecrew.com/roadie-shop
Apoie nosso jornalismo com uma contribuição de qualquer tamanho.
Seu apoio ajuda a continuarmos melhorando o conteúdo do site com entrevistas exclusivas, resenhas de shows, notícias e artigos. Toda contribuição, por maior ou menor que seja, é muito valiosa para nós. Clique em Doações