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TIM “RIPPER” OWENS & BLAZE BAYLEY

Menos de um ano após a bem sucedida turnê que percorreu o Brasil entre o final do passado e início deste ano, Blaze Bayley retornou ao país para mais uma série de shows.  Como convidado, tivemos a presença mais do que especial de Tim “Ripper” Owens, outro polêmico ex-vocalista de uma das maiores bandas de Metal do mundo, que também esteve no país no final do ano passado para apenas dois shows.

O ex-Judas Priest foi o primeiro a subir ao palco, entrando em cena com um dos maiores clássicos de sua ex-banda, “Painkiller”. Sem demora, ele pergunta: “Qual o meu nome?“ e o público responde “The Ripper“, dando a deixa para sua faixa favorita, aquele serviu para batizá-lo nos tempos de “British Steel“, sua banda cover de Judas Priest, onde ele assumia os vocais antes de ser chamado pelo próprio Priest.

“Victim Of Changes”, “Burn In Hell” e “A Touch Of Evil” vieram em seguida. Ripper dedica a próxima faixa a Johnny Z, o dono do fã-clube de Tim no Brasil: “Scream Machine”, do Beyond Fear. Nela, mais uma vez Ripper provou ser uma verdadeira “máquina de gritar”. A sequência trouxe mais clássicos do Priest, com “Metal Gods”, “Turbo Lover” e “Desert Plains”, faixa de “Point Of Entry”, que não é executada ao vivo pelo próprio Judas desde a saída de Ripper. Mas o vocalista deu mesmo um show de interpretação ao cantar o “cover do cover”, “Diamonds And Rust”, que emocionou a grande maioria dos presentes.

A clássica “Breaking The Law” veio na sequência e logicamente foi cantada por todos, fazendo com que Ripper fosse poucas vezes ao microfone. Para manter o público ‘no grau’, vieram “Hell Bent For Leather” e “One on One”, do criticado “Demolition”. Tim então sai de cena, deixando a apenas sua banda no palco para a intro “The Hellion”, que deu a deixa para “Electric Eye”. Para finalizar em grande estilo veio “Living After Midnight”. Ao final, Ripper agradeceu o público e deixou o palco.

Com o riff inicial de “Lord of the Flies”, do álbum “The X-Factor”, soando Blaze “The Messiah” Bayley entrou em cena. Sempre muito carismático com o público, saudou todos que estavam na frente do palco e, acompanhado pelo público, começou a cantar os versos da música. Sem descanso veio “The Launch”, uma das melhores faixas de seu álbum de estreia, “Silicon Messiah”, que o ajudou inclusive a consolidar uma nova base de fãs que começaram a acompanhar sua carreira solo. Porém, a esmagadora maioria estava lá para ouvir Maiden e foi com “Futureal” que o público deu o seu show.  Então, uma melodia lenta começou a tomar conta da casa. Era chegada a hora de “Como Estais Amigo”, que conta com uma interpretação emocionada e apaixonada de Blaze, que a todo momento interage e troca olhares com o público.

O baixista Lennon anunciou “Judgement Of Heaven”, que vem seguida da clássica “The Sign Of The Cross”, uma das marcas registradas de Blaze em sua passagem pelo Maiden. O caloroso público cantou, pulou e se emocionou com a grande interpretação. Na primeira pausa da noite, o vocalista agradeceu a todos em bom português e ressaltou que essa turnê tem sido muito especial pelo fato de contar com a participação de outro grande vocalista de Metal. Assim, ele convida Ripper para se juntar a ele no palco, e executam um dos maiores clássicos da ‘besta’: “Wrathchild”. Blaze subiu em cima de uma das caixas laterais e Tim da outra, os potentes agudos de Ripper entram em contraste com os graves de Bayley. Para muitos, este foi o grande momento do show, pois os vocalistas entregaram uma versão memorável para o público.

O ex-Iron Maiden então começa mais um discurso, dizendo: “Muito obrigado Brasil. Quando estou em turnê, fico longe de minha família mas isso não acontece aqui, pois vocês são minha segunda família. Às vezes, quando estou triste em minha casa, eu penso em vocês quando olho para o céu a noite.” Claro, era a deixa para a rápida “Watching The Nightsky”, do aclamado “Promise And Terror”. O vocalista então declarou: “Eu não respondo a uma gravadora, a um empresário… Vocês e a minha família é que são responsáveis por eu estar aqui hoje e por isso convoco vocês a esquecerem por alguns minutos de seus problemas financeiros, familiares e a tudo que os incomodam – apenas sejam livres por um momento.” Assim ele anunciou “The Clansman”, um de seus maiores clássicos no Maiden e que ele  cantou com paixão e sentimento enquanto movia seus braços durante os versos da música, que fala sobre lutar pela sua liberdade. A Clash Club veio abaixo na hora do refrão.

O set seguiu com “Virus” e a clássica “Fear Of The Dark”, que ganhou novos ares na voz de Blaze. A ‘intro’ de “Man On The Edge” começou a ser executada e cantada em coro pelo público mas, antes de dar continuidade, o vocalista instigou seus fãs para que gritassem ainda mais alto pois essa era a última música da noite. A interação seguiu assim até a execução completa de maior clássico na fase com o Maiden e da faixa que gerou o primeiro clipe com a sua aparição. O vocalista se dirigiu ao bar da Clash para interagir pessoalmente com seus seguidores. Porém, a segurança não permitiu que as fotos e os autógrafos continuassem, pois, a casa estava sendo preparada para outro evento na sequência. Sendo assim, Blaze se dirigiu a calçada para continuar a conhecer seu público.

Apesar de subestimados e terem sido culpados por suas ex-bandas pelos fracassos nos anos 90, é fato que ambos os vocalistas tem uma técnica incrível, e hoje mostram grande carisma e interação com o público. Com um set repleto de clássicos de suas ex-bandas dificilmente um fã de metal sairia decepcionado de um show desses, e dito e feito, os vocalistas mais uma vez provaram que não foi a toa que foram escolhidos para liderar as duas maiores bandas de Metal do planeta.

Set-list Tim Ripper Owens
Painkiller
The Ripper
Victim of changes
Burn in hell
A Touch of evil
Love you to death
Metal Gods
Diamonds and rust
Breaking the law
Hell bent for leather
Living after midnight

 Set-list Blaze Bayley
Lord of the flies
Futureal
Como estais amigos
Judgment of heaven
Sign of the cross
Wrathchild
Voices from the past
Watching the night sky
The clansman
Virus
Fear Of The Dark
Man On The Edge

 

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