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TIM “RIPPER” OWENS

O espaço conhecido como Praça Verde, onde se situam o majestoso Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, Escola de Artes Porto Iracema, bares de música ao vivo e várias boates, mais uma vez se tornou palco de grandes entretenimentos. Assim, o sábado (07) foi bastante produtivo para o cenário Rock e Metal de Fortaleza. Dentro da programação da “Temporada de Arte Cearense 2015”, que apresentava a sessão “Polifonias” no anfiteatro do Centro Cultural, quem estava divertindo a plateia era a banda Lavage com seu show autodenominado ‘Punkabilly’. Na sequência veio a Jack The Jocker, mas do outro lado da praça o primeiro show de abertura do norte-americano Tim “Ripper” Owens estava começando no Let’s Go Rock Bar.

A energia que o Sethirus repassa ao público é muito forte. Incrivelmente, esta não é uma das bandas que mais se apresentam em sua cidade, Fortaleza, mas o fato de eles abrirem esta noite foi resposta de seus fãs através de uma votação sugerida pelo site do evento. Divulgando o seu ‘debut’, o conceitual “King Of Dust” (2014), o quinteto exibe sua técnica com “Pharaoh’s Nightmare”, seguido da melodiosa “The Eye Of Horus”. “Righteous Blood” antecedeu o primeiro cover, “Symphony Of Destruction” (Megadeth), tão bem recebido quanto aplaudido igualmente a execução de “2 Minutes To Midnight” do Iron Maiden, que contou com a participação de Lenine Matos (Coldness). Depois, o vocalista Augusto Carone informou que a música “Faces In The Sand” foi a primeira composição que a banda criou. Então, após um discurso sobre não definir rótulos ao som que tocam, finalizaram com a levada ‘thrasher’ de “Chaos Creator”.

O último lançamento da Coldness, “Intervention” (2015), foi elaborado com criações que agregaram mais respeito à trajetória da banda. Ao vivo, presencia-se a probatória do que foi consumado em estúdio.  Um ‘set’ de apenas 35 minutos foi bastante para o grupo mostrar através de canções como “Becoming The Passenger”, o casamento de complexidade musical e simplicidade de postura no Heavy Metal e em cima do palco. Muito desse fluxo entre melodia e agressividade é guiado pelo tecladista Gabriel Andrade que faz funções importantíssimas de base, mas que também arrebenta nos solos em dueto com o guitarrista Yago Sampaio. “Legacy Of A King” do álbum de estreia, “Existence” (2012), foi exemplo da dinâmica entre os dois músicos. Lenine Matos (vocalista) sempre muito solto mostra companheirismo com a banda, ora marcando notas no braço da guitarra de Yago, ora tacando as mãos nos pratos da bateria de Paskinel Ribeiro e outras “travessuras” como cantar e interagir com o público. As pessoas aplaudiram a apresentação que terminou com “Tormented”, uma das músicas mais legais já compostas pela dupla Gabriel e George Rolim (baixista).

Quando Tim “Ripper” Owens chegou ao local do evento, a casa estava bastante cheia com gente esperando os clássicos do repertório. A banda que acompanha o ex-Judas Priest, Iced Earth e Yngwie Malmsteen, é composta por grandes músicos do cenário nacional, começando por Kiko Shred (guitarra) e Lou Taliari (bateria) – ambos do Slippery -, Vulcano, guitarrista da Hellish War e Will Costa, baixista da Higher completam o time.

O ‘set list’ foi praticamente o mesmo de todas as suas apresentações pelo Brasil nesta turnê, iniciando com “Jugulator” do seu álbum de estreia no Judas Priest. Excelente ‘frontman’, Tim faz a famosa pergunta: “what’s my name?” e o público responde várias vezes: “The Ripper!”, claro que isso foi “a deixa” para a clássica música do álbum “Sad Wings Of Destiny” (1976) do Judas. Durante esta que seria uma das melhores performances da noite, alguém resolve invadir o palco e tenta tomar o microfone do vocalista. Visivelmente furioso, Tim ameaça acabar com a apresentação caso não chamassem alguém da segurança para prevenir as invasões.

De volta ao set, o cantor esquece o incidente e mostra toda a sua simpatia com os fãs fazendo-lhes outra pergunta: “como vocês gostam de ver Heavy Metal?”, o povo grita e ele sinaliza para o batera respondendo: “eu gosto assim:”, então Lou Taliari surra as peles com a introdução de “Painkiller” e os outros músicos recebem o recado. A reação dos bangers foi mais que esperada, e depois da sessão de destruição, Ripper manda executar a única música da noite tirada de seu álbum solo, “Play My Game” (2009), “Starting Over”, em seguida os fãs de Iced Eath se esbaldam com um super ‘medley’ de quatro canções, mas os que gostam de Beyond Fear (outra banda de Tim) puderam conferir “Scream Machine” com os clichês “hey-hey-hey!” comandados pelo vocalista que emendou com “Metal Gods”, “A Touch Of Evil” e “Hell Is Home”.

Diante de tantos clássicos do Judas Priest, houve espaço também para “The Green Manalishi (With The Two Prong Crown)” do Fleetwood Mac. Depois de “Death Row”, a primeira parte do show termina com “Hell Is Home”, ambas de Jugulator. O ‘encore’ reefervesceu o ambiente com “Living After Midnight” de British Steel (1980), “One On One” de Demolition (2001) e o “gran finale” com “Electric Eye”, de “Screaming For Vengeance” (1982).

Mais uma vez houve invasão no palco, mas apesar da teimosia dos fãs, Tim Owens foi mais amistoso demonstrando que sua raiva no começo do show foi momentânea, o que se percebeu claramente durante o restante do espetáculo, onde ele falava com todos e até autografando CDs em plena execução de algumas músicas. Este com certeza deixou a sua marca em Fortaleza, assim como as portas abertas.

Set List – Sethirus
Intro – Pharaoh’s Nightmare
The Eye Of Horus
Righteous Blood
Symphony Of Destruction (Megadeth)
2 Minutes To Midnight (Iron Maiden)
Faces In The Sand
Chaos Creator

Set List – Coldness 
Becoming The Passenger
Failure In Your Eyes
The Turnaround Motion
Legacy Of A King
Profundis Fati
Tormented

Set List – Tim “Ripper” Owens
Intro
Jugulator (Judas Priest)
The Ripper (Judas Priest)
Painkiller (Judas Priest )
Starting Over (carreira solo)
Greenface / Red Baron/Blue Max / Ten Thousand Strong (Iced Earth)
Scream Machine (Beyond Fear)
Metal Gods (Judas Priest)
A Touch Of Evil (Judas Priest)
Hell Is Home (Judas Priest)
The Green Manalishi (With the Two Prong Crown) (Fleetwood Mac)
Death Row (Judas Priest)
Burn in Hell (Judas Priest)
Encore:
Living After Midnight (Judas Priest)
One On One (Judas Priest)
Electric Eye (Judas Priest)

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