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TURISAS

Fazendo sua primeira passagem pelo Brasil e seu segundo show pelo país, os finlandeses do Turisas chegaram a São Paulo para se apresentar no Carioca Club. A banda nasceu em 1997, inicialmente com o vocal Mathias “Warlord” Nygard e o guitarrista Jussi Wickström mas o primeiro CD, Battle Metal, foi lançado somente em 2004, apresentando um Folk/Power Metal com elementos sinfônicos e vocais marcantes. Mesmo sendo referência dentro do gênero, a banda nunca tinha tocado por aqui e os fãs que a acompanham há algum tempo esperavam um show marcante e arrasador. Isto era aguardado até mesmo pelo histórico das apresentações ao vivo do Turisas, que combina em suas músicas temas inspirados em grandes batalhas e conquistas históricas, além de abordar o lado motivacional e de superação, fazendo com que o público se identifique com as letras.

Como já era esperado, os fãs incorporaram o tema e foi visto uma grande quantidade de pessoas com rostos pintados com o vermelho e preto, além de vários machados e roupas semelhantes e características da banda. Por sinal, em poucas apresentações se viu um público tão participativo e eufórico.

Antes da abertura da casa, alguns fãs participaram do ‘meet & greet’ organizado pela produtora 8X8 Live e puderam autografar o material e tirar fotos com os músicos. Pouco depois, como já virou “tradição” em shows de bandas de Folk Metal, o grupo de demonstrações de combates vikings Ordo Draconis Belli fez uma curta apresentação. A performance, antes da banda de abertura, empolgou o pessoal que já estava na frente do palco.

A abertura do show principal ficou por conta da banda brasileira Sigfadhir, que agitou a galera e mostrou um bom set, se adequando e provando a capacidade das bandas nacionais. Na sequência, pontualmente às 19h, como é padrão no Carioca Club, o Turisas subiu ao palco com Jaakko Jakku (bateria), Robert Engstrand (teclado), Jesper Anastasiadis (baixo), Jussi Wickström (guitarra), Olli Vänskä (violino) e Mathias Nygård (vocal). Os primeiros acordes de “The March of the Varangian Guard” já levaram o público ao delírio. Na sequência, “Take the Day” e “To Holmgard and Beyond” fizeram a galera agitar sem parar do começo ao fim do show – aliás, todas as músicas foram cantadas efusivamente.

Muito simpáticos e se entrosando com o público, Mathias disse que a banda gosta provar as comidas e bebidas locais. Assim, eles promoveram um “mini” concurso entre três cervejas nacionais, que foram servidas pelos produtores. As três marcas servidas não parecem ter agradado, e eles elegeram uma que não estava disponível entre as escolhidas, deixando clara a preferência por cervejas mais fortes. Mathias se comunicou o tempo todo com o público e mencionou várias vezes não acreditar que demoraram dez anos para vir ao Brasil.

O vocalista ainda afirmou que não imaginavam ter tantos fãs por aqui e assegurou que pretendem retornar ao país, já que o novo álbum está em processo de finalização e terá seu lançamento em breve. Comentaram também que participam de diversos festivais na América do Norte e Europa e estavam felizes em ser a banda principal da noite para poder executar um set maior, misturando álbuns. Por essa razão, os fãs brasileiros puderam curtir a épica “Miklagard Overture” na íntegra, que encerrou a primeira parte do show.

Em poucos segundos, eles retornaram ao palco com “Stand Up and Fight” mais uma vez, com o publico auxiliando no coro, cantando cada verso da música e agitando sem parar. A aguardada música “Battle Metal” foi feito o já tradicional e esperado coro com público, em que um lado gritava “Battle” e outro lado respondia “Metal”, esta que é considerada o “hino” da banda.

O Turisas encerrou o set com “Rasputin”, cover do grupo Boney M. e que foi exaustivamente pedida durante todo o show. Mesmo que a banda possua grande repertório e não tenha a necessidade de apresentar cover, eles têm o costume de tocá-la ao vivo há um bom tempo e é inegável que as duas últimas músicas encerraram o show da melhor forma, com todo mundo muito cansado, suado, mas ainda pedindo mais.

A banda se despediu ao som de “Toreador” da ópera “Carmem” de Bizet, posando para fotos e sempre solícitos com os fãs. Um fato interessante e curioso foi a presença do regente Osmo Vänskä, pai do violinista Olli Vänskä, que estava no país com a Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo para o espetáculo “Vänskä rege Mozart e Janácek” e fez questão de ver seu filho em ação. Pode ter certeza que o filho foi elogiado, pois poucos shows foram tão energéticos e com um público tão participativo.

Set list:
1. The March of the Varangian Guard
2. Take the Day!
3. To Holmgard and Beyond
4. The Great Escape
5. One More
6. In the Court of Jarisleif
7. Five Hundred and One
8. Hunting Pirates
9. Miklagard Overture
10. Stand Up and Fight
11. Sahti-Waari
12. Battle Metal
13. Rasputin (cover – Boney M.)

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