A formação da banda havia mudado em relação ao debut. Na foto de contracapa e nas promocionais quem aparece é o baterista Guilherme Martin, que vinha do Megaton e hoje brilha também no Viper e no Zumbis do Espaço. Porém, quem registrou a bateria foi Sergio Facci (Vodu, Volkana), que apontou outra clássica, “A Cry from the Edge”, como a mais difícil para gravar. “Naquela época, quando não acertava tinha que voltar do começo; não existia Pro Tools”, confidenciou Facci, que estava substituindo Val Santos, trocado por sugestão de Rowland. “Val foi responsável por muitos dos arranjos das batidas. Ele participou de todo o processo de ensaios”, salientou Machado.
“At Least a Chance”, que inicialmente tinha “At Least the Time” como título, mostrou a ambição dos jovens – Matos tinha 17 anos de idade; Machado, 18; Yves Passarell, 19; e Pit Passarell, 20. “Ela trazia riffs inspirados por melodias típicas da música erudita. Esses elementos foram trazidos pelo Pit, não pelo Andre Matos”, explicou Machado.
Outras com títulos alterados foram “To Live Again”, que atendia por “Vanguard”; “Prelude to Oblivion” era “Prelude to Nowhere”; e a faixa-título se chamava “End of a Fate”. O “teatro do destino” não só manteve o Viper em evidência como comprovou a evolução musical dos chamados “Menudos do Metal”, um time obstinado em criar algo diferente.
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Viper | Foto: Cristina Mochetti
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