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WHITESNAKE – 25 de setembro de 2019 – Belo Horizonte/MG

Sempre que o Whitesnake desembarca em Belo Horizonte, é certeza de que seus fãs serão premiados com um show recheado por camadas de clássicos, uma performance de altíssimo nível de toda a banda inglesa e um David Coverdale de muita atitude e poucas palavras entre uma canção e outra. O que não é problema algum, pois trata-se de um dos grandes vocalistas da história do hard rock e que não precisa fazer longos discursos para cativar sua plateia. Basta entoar hits da magnitude de Still of the Night e Love Ain’t No Stranger. Foi assim em 2011 na turnê ao lado do Judas Priest e em 2016, um ano depois de o grupo lançar The Purple Album (2015). E se repetiu na noite da última quarta-feira, dia 25 de setembro, no KM de Vantagens Hall.

Exatas três primaveras desde a vinda em 2016 – sim, também ocorreu numa noite de 25 de setembro –, lá estava outra vez o Whitesnake destilando petardos e mais petardos no palco do KM de Vantagens Hall – na ocasião anterior, o local se chamava BH Hall. Mas antes de mais uma aula de hard rock britânico, coube ao Doctor Pheabes a missão de “aquecer” os fãs.

O público ainda adentrava o KM de Vantagens quando o grupo paulista iniciava sua apresentação. Promovendo o álbum Army of the Sun (2019), a banda teve menos de meia hora de show. E olha que foi impedida pela produção do evento (e, claro, do Whitesnake) de tocar a ‘saideira’, sendo obrigada a tirar uma foto com o público e deixar o palco mais cedo.

É sempre lamentável quando uma banda brasileira é limada dessa forma. De positivo, ressalto a boa performance do Doctor Pheabes em temas como Army of the Sun e Stranded in Love.

Quarenta minutos depois, as luzes se apagaram, como um anúncio de que era chegada a hora do Whitesnake. O aviso foi fortalecido por meio de My Generation, do The Who, que saía das caixas de som da casa. Já virou uma tradição! Assim como também era quase certo que a abertura ficaria por conta de Bad Boys. Não deu outra. Certos clichês continuam funcionando, haja visto o impacto que essa música provocou no público.

O show durou aproximadamente 1h20, em um set majoritariamente formado por clássicos presentes nos aclamados Slide It In (1984) – como a faixa-título e Love Ain’t no Stranger – e Whitesnake (1987) – representado por canções como a já citada Bad Boys, Here I Go Again, Give Me All Your Love, Is This Love e Still of the Night.

Houve espaço para músicas do mais recente trabalho, o ótimo Flesh & Blood (2019). Particularmente, penso que Hey You, Trouble is Your Middle Name e Shut Up & Kiss Me não devem nada a vários petardos do passado.

No meio do set, ainda teve um duelo de solos entre os guitarristas Reb Beach e Joel Hoekstra e um solo de bateria do mestre Tommy Aldridge, que reservou uma fração de seu show à parte para tocar apenas com as mãos, e não com as baquetas. Só para reiterar o que todo mundo já sabe: esse cara é um monstro.

Coube à maravilhosa Burn, do homônimo disco de 1974 do Deep Purple, o primeiro a contar com Coverdale nos vocais, a função de fechar mais um concerto de gala. Melhor encerramento, impossível!

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