Por trás desse nome curioso se esconde um power-trio que chega mostrando dentes e garras. Juntos desde 2016, Marcos Lucke (vocal e baixo, ex-Frank Elvis e Los Sinatras, Mano Sinistra, Houdinis e Malaco Soul), Icaro Scagliusi (guitarra, Paulo Ricardo, ex-Flying Chair, Próspero Albanese e Joelho de Porco) e Ricardo Topfer (bateria, ex-The Trixers, Pure, Roxy e Flying Chair) se inspiram no rock dos anos 70 e no rock nacional para fazer seu hard com pitadas de rock’n’roll muito bem sacado.
De cara, você vai perceber como a natureza fez com que o timbre de voz de Lucke fosse muito semelhante ao de Frejat, o eterno Barão Vermelho. Mas isso é um detalhe que em nada interfere no resultado de Vol. 1 – e, é importante frisar, Marcos é um tremendo vocalista.
Mesmo sendo muito bem gravado e com um som totalmente orgânico, o que faz a música desse trio funcionar de fato são as composições, todas assinadas por Icaro – Lucke faz as letras e os três assinam os arranjos. A fórmula adotada pela banda é aquela infalível que vem lá dos anos 70: riffs legais, linhas vocais agradáveis e refrãos grudentos. Balanço, Câncer e Copacabana são bons exemplos do que acabei de dizer. Mas se quiser se surpreender, vá direto a Guilhermina, que une talento e ousadia.
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