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MARENNA: um pouco de ousadia no melodic rock

Desde 2014 empunhando a bandeira do melodic rock, o vocalista Rod Marenna vem conseguindo grandes progressos na carreira. Desde o lançamento de registros de estúdios e participações de concursos e coletâneas, a verdade é que o Marenna vem deixando de ser um nome no cenário para se tornar uma das referências do estilo no Brasil. Tendência que pode aumentar ainda mais com Pieces of Tomorrow, mais recente registro de estúdio. Lançado em 2020, apresenta toques mais pesados e modernos que não descaracterizam o som, e com isso, mostram um lado mais ousado do grupo. Rod Marenna, que já prepara novos lançamentos para 2021 e que também gravou Out of Reach com o projeto Marenna-Meister no ano passado, nos falou dos primeiros dias do grupo, do processo de composição e da atual fase de promoção dos grupos hoje em dia.

Você está na estrada desde 2014 levando uma banda com seu nome. Desde então, o Marenna conseguiu um bom destaque no cenário. Como você analisa essa trajetória?
Rod Marenna:
Passei por muita coisa para conseguir chegar até aqui, muitas dificuldades e aprendizado, na prática… O famoso ‘tentativa e erro’. Mas o ponto em questão foi que, em 2014, percebi que havia um segmento não explorado no Brasil que era justamente o do melodic rock. Entendi que era isso que queria fazer, após muitos anos e tentativas frustradas dentro de bandas genuínas de hard rock, ou com pitadas de progressivo, pop ou alternativo, não conseguia me conectar com o que realmente queria fazer, por justamente ser uma ‘banda’ com opiniões e influências dos outros integrantes. Foi aí que formatei o que seria o Marenna. A ideia inicial seria apenas um projeto de internet, com 100% das minhas decisões e opiniões, lançando as músicas com participações especiais e, assim, poder divulgar meu som e os nomes dos envolvidos para um maior número de pessoas. Acredito que construímos bastante coisa em um curto espaço de tempo, levando em consideração quatro registros oficiais, algumas coletâneas, final de concurso internacional, aberturas de shows internacionais, turnê internacional, vários shows, clipes na televisão, contratos com gravadoras…

Outra coisa que merece ser comentada é a mudança de prioridade, pois nos primeiros singles da carreira, era perceptível um lance solo e nos últimos lançamentos vemos uma cara de banda mesmo. Em que momento da carreira percebeu que o Marenna havia se tornado um grupo de fato?
Rod:
Na verdade, a primeira fase era soar como projeto mesmo. Apenas lançar os sons e divulgar/desbravar novos talentos para o mundo através da minha música. Com o crescimento do projeto, a demanda por mostrar estas músicas ao vivo começou a crescer. Nesse ponto, com os álbuns lançados, era preciso ter uma banda para executar as músicas ao vivo e, assim, surgiu a minha banda solo, o Marenna, que na verdade continua ser solo, pois leva meu nome, minha marca, minhas músicas e minha identidade. Com a colaboração de novos talentos (escolhidos a dedo), que compartilham da minha mesma visão musical e assim se integram para que o projeto ganhe mais força. A premissa continua ser a mesma, desbravar novos talentos através da minha música, seja dos músicos fixos ou participações especiais.

O que é marcante na trajetória também fica por conta do som, sempre mantendo a fidelidade ao hard/melodic rock. Porém, você chamou a atenção pela ousadia em fazer algo um pouco diferente no mais recente registro de estúdio, o EP Pieces of Tomorrow (2020). A que se deve a leve mudança na sonoridade?
Rod:
Interessante essa percepção. Foi justamente esta sensação que quis provocar nas pessoas. Continuo apostando cada vez mais no melodic rock, que é o cerne do projeto desde o início, mas entendo que para buscar um resultado diferente preciso entregar um produto diferente e ousado. Pensando nisso, joguei dentro de uma linha de produção/composição flertando com elementos mais modernos e pesados, mas sem perder a minha essência desde então, e é isso que seguiremos fazendo.

Falando no registro, as três faixas são certeiras, com destaque para a faixa-título. No processo de composição, qual a preocupação com os refrãos na música do grupo, especialmente em Pieces of Tomorrow?
Rod:
Eu queria uma música que tivesse uma cadencia de groove, e um canto em forma de coro, como se fosse um clima de ‘hino’. Sempre acreditei que estes elementos somados, criam uma empatia um pouco maior com o público. A partir disso, comecei uns testes de melodia e acabei fechando o que seria a Pieces of Tomorrow. Penso muito na canção, em como ela vai funcionar ao vivo, tento me transportar para a ‘arena’ e ver dos dois pontos de vista, como se eu estivesse cantando para o público e depois eu sendo o público. Imagino isso e tento sentir o que de fato a música traz. Diria que é uma ferramenta que uso para transcender a composição e chegar ao ponto máximo dela, ou seja, se a música não me atinge, eu não lanço e parto para outra imediatamente.

Este trabalho despertou a curiosidade dos fãs em relação ao próximo álbum, mas quais os planos para material inédito e seu direcionamento?
Rod:
Sim, pessoas que já conheciam, gostaram muito, e me arrisco a dizer que muitos que ainda não tinham dado certa relevância para o nosso som, começaram a ver com outros olhos. Teve gente nova chegando através deste EP, o que foi muito legal. Seguiremos nesta linha de som, cada vez mais ousado e arrojado e, este ano, teremos um novo álbum, sem nome ainda, mas que já começamos a produzir. Podem esperar o melhor trabalho do Marenna até então!

Em tempos de pandemia, o Marenna vem se mostrando uma banda ativa nos canais de comunicação. Seja lançando videoclipes ou collabs, o nome do grupo é uma constante em plataformas como o YouTube. Em tempos em que os shows não podem ser feitos, qual a importância dessa nova ferramenta de promoção?
Rod:
Esta ferramenta sempre esteve lá, porém o público e os artistas não davam a devida atenção. Num âmbito geral, o trabalho passa a ser online ainda por um bom tempo até esta situação estar totalmente contornada e este é o plano: atingir cada vez mais novos públicos, formar novas parcerias e crescer cada vez mais a marca, seja por lives, shows exclusivos, material bônus, collabs e singles.

Ouça Pieces of Tomorrow em https://is.gd/pPJOlu

Alex Reck. Bife, Arthur Schavinski, Rod Marenna e Luke Diesel são os responsáveis pela nova fase do grupo no EP Pieces of Tomorrow
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