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Novo álbum do EXTREME está pronto há um ano e só deverá ser lançado ao final da pandemia

Em meados de 2019, Nuno Bittencourt declarou em algumas entrevistas que o Extreme havia encerrado as sessões de composições de um novo álbum e que ele seria lançado em algum momento de 2020. Em uma dessas entrevistas, o guitarrista português analisou o material: “É pesado, é elétrico, é acústico, é eletrônico, é sobre como superar a perda e a escuridão, é sobre encontrar luz e amor”. E completou dizendo que o álbum ‘celebra as mulheres, celebra os perdedores, é eclético, é Extreme…’. Bettencourt aguçou ainda mais o anseio dos fãs que há mais de 10 anos aguardam por um novo álbum de estúdio dessa que foi uma das maiores bandas dos anos 1990, graças a hits como More than Words, Get the Funk Out, Hole Hearted, Rest in Peace, Stop the World e Hip Today, ao afirmar: “Não tenho estado tão empolgado com um álbum do Extreme desde os (nossos) primeiros dias”. Porém, mesmo ele dizendo, ‘Não lançamos um álbum há 12 anos, mas tudo está prestes a mudar. Sei que venho dizendo isso há anos, mas enquanto digito, estamos no estúdio encerrando a última música… de verdade’, o ano passou e mais uma vez nada de inédito foi lançado.

No entanto, segundo o próprio Nuno alegou à Kylie Olsson em recente entrevista ao canal do You Tube Life in Six Strings (confira abaixo na íntegra), o álbum “está pronto há um ano”. “Íamos lançá-lo em março passado e a porra da pandemia veio”, explicou. “Debatemos e debatemos e os fãs ainda estão me cobrando todos os dias (nas redes sociais), ‘onde está esse álbum?’. E é difícil explicar que podemos facilmente lançá-lo – facilmente. Bastaria dizermos, ‘Lá está. Está no iTunes. Vai lá obtê-lo’. Ou, ‘Está no Spotify. Vai lá’. Porém somos uma banda de turnê. E pode ser um pensamento um pouco ‘old school’ – queremos vir e tocar essas coisas para vocês, e queremos lançá-las quando viermos e tocá-las para vocês – não ao mesmo tempo; será em breve. Mas nós queremos ser capazes de lançar e então ter você feliz com isso, ao vivo, venha ver os shows, venha aqui ou ali e curta. Agora, se a pandemia continuar do jeito que está, então não seremos capazes de ter essa merda de bolo e também comê-lo”.

Outro fator preponderante para o Extreme não querer lançar nem ao menos uma música nova durante a pandemia é o fato de o grupo ainda não ter assinado com uma nova gravadora. “Íamos começar a procurar novas gravadoras, mas elas estavam fechando”, explicou. “As pessoas não estavam fechando negócios. Sim, havia reuniões pelo Zoom e outras coisas, mas eles nem sabiam o que diabos estava acontecendo com eles. As pessoas ainda nem voltaram aos escritórios e coisas assim. Então, não quero disponibilizar o álbum do Extreme em um momento em que as pessoas estão falando, ‘Sério? Você quer conversar sobre fazer um contato de gravação quando as pessoas estão morrendo e nem sabemos o que está acontecendo e o mundo está fechando?’. Então dissemos: ‘Aperte o “pause”’. E agora estamos começando a ter reuniões novamente. Nas últimas semanas, começamos a fechar negócios para que possamos lançar esse álbum. E estou muito, muito animado com isso, como guitarrista, em compartilhá-lo com todos”.

Kevin Figueiredo, Nuno Bettencourt, Gary Cherone e Pat Badger aguardam o fim da pandemia para lançarem o sucessor de “Saudades de Rock” (2008) e poderem cair na estrada

Em fevereiro de 2020, Nuno disse ao programa Trunk Nation: LA Invasion, na SiriusXM, o motivo de o Extreme estar demorando 12 anos para lançar um novo álbum. “Para ser honesto, não esperávamos (levar) tanto tempo. Provavelmente, temos cerca de três a quatro álbuns prontos. Não ‘feito, feito’, mas fizemos um álbum completo muito rápido”.

Nuno Bettencourt | Foto: Brian Malloy

Ele completou dizendo: “Uma coisa que eu sempre disse a Gary (Cherone, vocalista) desde que começamos esta banda, é que eu nunca quero lançar nada que não possa esperar para tocar as pessoas, que mal posso esperar para compartilhar. Não quero lançar álbuns só pelo fato de lançá-los. Amei as coisas que estávamos fazendo, mas então comecei a compor outras coisas que eu gostava ainda mais. E então nós meio que descartamos aquilo. Assim, meio que me agarrei a algo onde pensávamos que tínhamos um álbum pronto há cerca de dois anos, e aí eu simplesmente bati fundo em três ou quatro músicas. Foi um momento do tipo, ‘pare as máquinas’, para mim. Isso me lembrou de quando nós meio que mergulhamos no (álbum) Pornograffitti (1990) naquela época onde, para mim, era uma grande espécie de gancho (de boxe). Gary se refere a este álbum como “Porno 2.0” toda vez que brinca sobre ele, mas para nós é muito parecido com esse tipo de empolgação”.

Em 2019, Nuno falou sobre o que os fãs podem esperar do novo álbum do Extreme em termos de guitarra: “Estou animado para compartilhar. Tem o espírito dos meus heróis e pilares da guitarra, Edward (Van Halen), (Brian) May, (Al) DiMeola e (Pat) Travers… Estou procurando por sangue nessas seis cordas”.

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