Recentemente, Tony Iommi e Bill Ward concederam entrevistas distintas e disseram coisas que têm despertado a ansiedade dos fãs do Black Sabbath.
Em entrevista para a Spin, além de contar como foi o seu primeiro encontro com o saudoso Ronnie James Dio, lembrando que já o conhecia e o considerava um excelente cantor, mesmo antes de sequer imaginar que um dia acabariam tocando juntos, e dizendo ainda, “Nunca o conheci antes. Obviamente, eu o ouvi com o Rainbow. Pensei, ‘Uau, Deus, ele é um ótimo cantor!’. Nunca pensei nem por um minuto que acabaria fazendo parte de uma banda com ele”, Iommi comentou sobre a possibilidade de um filme biográfico do Sabbath.
Trata-se de uma ideia que, segundo o cultuado guitarrista, já estava sendo conversada antes de a pandemia ter início. “Sim, falava-se disso e não sei o que aconteceu (depois). Meio que (esse assunto) saiu pela janela quando tudo isso (a pandemia) começou. Mas estávamos conversando a respeito de fazer o filme biográfico há, provavelmente, 18 meses”.
Por sua vez, no último dia 13 de março Bill Ward disse ao Track Nation sobre voltar a trabalhar com a banda que o consagrou. Quanto a turnês, o baterista admitiu que a idade está pesando, o que torna impossível para ele voltar a tocar ao vivo com Sabbath. “Sendo realista sobre isso, no que diz respeito à turnê com o Black Sabbath eu não tenho o talento, e não tenho a capacidade de conduzir uma banda como essa no palco. Tenho que voltar aos 60 anos para poder fazer isso”, afirmou Ward, hoje com 72 anos de idade.
Por outro lado, se não rola voltar a fazer turnê, a ideia de gravar um novo álbum de estúdio com o Black Sabbath parece boa para esse veterano do heavy metal. Apesar da banda não falar sobre essa possibilidade, Ward parece gostar bastante da ideia. “Eu adoraria fazer um álbum de estúdio com o Sabbath, com todos os membros originais. Só estou dizendo que estou apenas flutuando (na ideia) – não falei com ninguém sobre isso ou (sobre) qualquer outra coisa”.
Ward completou dizendo que ainda não se deu por aposentado. “Não encerrei. Os outros podem ter encerrado, e respeito isso, mas, não, eu ainda não terminei. Acho que enquanto todos nós existirmos e ainda respirarmos, penso que temos todas as possibilidades de fazer boa música juntos. Estou sendo honesto. Farei 73 no próximo aniversário e sei que tipo de energia é necessária para conduzir essa banda”.
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