Desde 2012 criando um instigante combo de fundamentos de metal industrial, dark pop, black e doom metal com música sintetizada, Charlie Looker (vocal e guitarra) volta à carga com um novo trabalho do Psalm Zero. Junto com Ron Varod (baixo) e Keith Adams (bateria), ele apresenta oito faixas sombrias e sem medo dos rótulos e radicalismos. É o primeiro registro sem o guitarrista Andrew Hock, mas isso nada influi.
A estética de The Drain (2014) e Stranger To Violence (2016) permanece intacta, mantendo a sensação de que Depeche Mode e Katatonia são irmãos criados em famílias diferentes, mas cuja genética fará de tudo para reaproximá-los. A vantagem é que a bateria eletrônica aqui foi trocada por um integrante humano, dando mais força ao produto final, afastando “projeto de estúdio” para o status de banda de palco.
Crises emocionais e questionamentos sociais e políticos integram a parte lírica, fechando em um forte conjunto de canções que comprovam – mais uma vez – que não importam regras não escritas, o que vale é a música.
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