Stefan DeGraef (vocal e guitarra), Thomas Michiels (baixo e vocal) e Peter Le Page (bateria) levaram três anos compondo Unfold The God Man, primeiro álbum depois dos EPs Ferocious Fellowman (2016) e 24 Trips Around The Sun (2014). Vindo de Mechelen (BEL), o trio não esconde as altas influências de Pink Floyd e Led Zeppelin. Muito mais na parte lírica, com uma temática ligando temas filosóficos e existenciais. DeGraef cita que eles sempre tiveram interesse em espiritualidade, filosofia, religião e o propósito da existência.
No instrumental, há semelhanças com os conterrâneos do Amenra e até do Tool. Com o nome estabelecido no underground belga, além da Holanda e Luxemburgo, eles buscam voos maiores.
O som tem passagens “viajantes” com trechos pesados e de difícil aceitação para quem não está acostumado com o post metal. Faixas como The Fall of Consciousness, com quase nove minutos de duração, e Nothing is Consciousness, de longos 15 minutos e 39 segundos, exigem várias audições para serem assimiladas. O contraste da voz limpa com outra agressiva e gritada é um desafio. Por outro lado, apesar de um aparente caos geral, os arranjos são o ponto alto. Permita-se experimentar.
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