Após o excelente desempenho obtido com Ignition, lançado no ano passado, confesso que fiquei surpreso quando tomei conhecimento de um novo lançamento do vocalista, multi-instrumentista e compositor Steve Newman. Logo corri para ouvir, mas após algumas audições constatei que o impacto não é o mesmo. Sim, ele continua mandando bem em todos os instrumentos que gravou, além do vocal e da produção, mas talvez a pressa tenha atrapalhado um pouco.
Não se trata de um repertório com músicas ruins, mas Newman e o baterista Rob McEwen foram para o lado mais prog de seu melodic/hard rock (ouça Timebomb), e desta vez a ordem das faixas também não funcionou tão bem. Além disso, é aquela coisa: começa com um belo riff ou uma entrada de teclado, parece que vai empolgar, mas depois entra uma quebra absurda de ritmo e o crescendo só chega depois, perto da ponte e do refrão. Quase todas as faixas são assim, o que é uma pena porque o poder de fogo dos momentos iniciais de Shadows of Love ou Hurricane Sky, por exemplo, são altamente empolgantes. Não funcionou.
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