O canadense grupo ‘cult’ Soothsayer estreou em 1989 mostrando o seu thrash metal ao mundo com Have a Good Time. O sucessor, Troops of Hate, saiu “apenas” 24 anos depois. Ainda assim, quando se pensava que a banda novamente havia pendurado as chuteiras, eis que Stephan Whitton (vocal), Martin Cyr (guitarra), Simon Genest (baixo) e Daniel Clavet (bateria) ressurgiram com esse Death Radiation.
Se você que também é amante do thrash metal conhece os citados dois primeiros álbuns do Soothsayer, saiba que Death Radiation traz a mesma fórmula: thrash metal simples, cru, direto e despojado.
Particularmente, nunca me senti atraído pelo som do Soothsayer, justamente pelo fato de o grupo se repetir demais na simplicidade e também pelo estilo exagerado de Whitton cantar, muitas vezes esganiçando a voz. E, infelizmente, em Death Radiation nada disso mudou. Ouvi-lo até o final acabou sendo uma tarefa bem cansativa, principalmente em relação a derradeira faixa NX2, que dura irrecuperáveis quase onze minutos. Como se não bastasse, a produção do álbum não é lá das melhores.
Se em time que está ganhando não se mexe, talvez fosse preciso o Soothsayer se reformular para não voltar soando ainda tão negativamente previsível. Frustrou minha expectativa…
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