O vocalista Andy B. Franck assinala: “Wall of Skulls não é Midnight Ghost ‘2.0’, mas um óbvio passo na evolução de nossa música”.
Sem dúvida, um artista pode descrever sua obra da forma como bem entender, o que não significa que outros compartilhem da mesma opinião.
Do meu ponto de vista, o 13° álbum dos alemães do Brainstorm não difere tanto de seu antecessor, de 2018, no que tangem as composições e a musicalidade dentro do power metal (riffs pesados, melodias bem encaixadas, alternância de andamentos e vocais competentes).
Não que Franck, os guitarristas Torsten Ihlenfeld e Milan Loncaric, o baixista Antonio Ieva e o baterista Dieter Bernert tenham feito o “mesmo disco”, porém, não sinto nas 11 faixas do play o tal “óbvio passo na evolução”.
O que isso significa no fim das contas? Que quem é fã dos mais recentes trabalhos do grupo poderá curtir os ataques power de boas canções como Where Ravens Fly, Escape the Silence, com a presença de Peter “Peavy” Wagner (Rage), e Turn off the Light, com Seeb Levermann (vocal do Orden Ogan e produtor de Wall of Skulls).
Eu disse “poderá” porque você também poderá ter uma percepção diferente do disco.