O guitarrista JOHN 5 (ROB ZOMBIE, MARILYN MANSON) concedeu entrevista para o programa The Chainsaw Symphony, da estação de rádio 91.3 WTSR, de Nova Jersey (EUA), e dentre vários assuntos, comentou o novo álbum do ROB ZOMBIE:
“Eles estão fazendo a bateria hoje, na verdade. Rob [Zombie] me enviou uma mensagem com um pequeno vídeo deles gravando a bateria, então estou muito animado. Minhas partes estão todas concluídas. É o seu melhor disco até agora, de longe. É um registro incrível. Nunca digo isso, mas muitas bandas dizem: ‘Oh, é o nosso melhor disco’. Este é, de longe, o seu melhor disco, seja com o WHITE ZOMBIE ou solo. É muito bom. Estou animado.”
John também falou sobre o vocalista DAVID LEE ROTH (VAN HALEN), com quem trabalhou durante cinco anos, de 1998 até 2003:
“Ele foi para o Japão e se tatuou inteiro. Ele sabe falar japonês. O cara sempre está aprendendo… Ele escreve música e sempre se mantém ocupado. Eu amo aquele cara. Falei com ele provavelmente logo antes desta turnê. Ele está indo bem. Ele é uma explosão.”
O guitarrista também falou de suas apresentações solo: “Nada no show é improvisado. Eu toco todas as partes como estão no álbum, então é muita coisa para lembrar. Têm pessoas nesta distância de você – e eu estou segurando minha mão a um palmo da minha cara – e Isso é uma distração. Se alguém faz isso [aplaude], conta o tempo da música, mas fora do tempo… Fico pensando, ‘isso vai fazer alguém errar’.”
Ele também comentou o seu mais recente disco, o ao vivo It’s Alive, lançado no início deste ano, e que acabou nascendo de maneira inusitada:
“Acabou nascendo meio que por acaso. Estávamos em Sellersville, na Pensilvânia, e o cara disse algo como, ‘Ei, você quer gravar seu show?’ Eu respondi ‘claro’. Nós não nos movemos [pelo palco] como fizemos esta noite. Eu disse: ‘Concentrem-se, olhem um para o outro, fiquem quieto’. Eu até expliquei para a plateia – eu disse: ‘Ouçam, estamos gravando esta noite. É por isso que não estamos pulando. Tenham paciência conosco’. Eles adoraram, e eu mantive isso no álbum também. Foi legal, saiu muito bem, e estou muito orgulhoso disso. É por isso que quis lança-lo e fazer turnês e divulgá-lo”.
Por fim, ele comentou as mudanças que sentiu durante todos esses anos: “nada mudou desde quando tinha sete anos até agora. Nada mudou. Eu gosto das mesmas coisas que eu gostava – KISS, VAN HALEN, ‘Happy Days‘, ‘Laverne & Shirley‘, ‘The Brady Bunch‘, monstros e todas essas coisas. Tetas, e tal – todas as mesmas coisas”.