Um dos locais mais emblemáticos do heavy metal, o histórico moinho d’água Mapledurham Watermill, que aparece na sombria capa do homônimo primeiro álbum do Black Sabbath, foi vandalizado. De acordo com a BBC News, a polícia de Thames Valley alega que as janelas da fábrica localizada na vila de Mapledurham, Oxfordshire/ING (www.mapledurham.co.uk), foram quebradas, ocasionando danos significativos nas molduras de madeira.
Cinco rapazes e uma garota, com idades aparentes entre 15 e 16 anos, todos eles provavelmente da área de Purley, são apontados como suspeitos do incidente que aconteceu na tarde do último domingo (14).
Construído em 1690, o moinho ainda é o único no rio Tâmisa a produzir farinha moída. De aspecto sinistro, como se estivesse em desuso e abandonado, o local ficou ainda mais assustador na capa de Black Sabbath com a aparição de uma figura feminina, associada por muitos à uma bruxa. No entanto, não há certeza quanto a mulher ser mesmo uma bruxa e cogita-se que teria sido simplesmente uma atriz contratada para a sessão de fotos. A modelo, de nome Louisa Livingstone, declarou à revista Rolling Stone, anos mais tarde, que estava “congelando” enquanto pousava para o fotógrafo Keith Macmillan. “Eu tinha que levantar por volta das 4 da manhã”, recordou. “Keith estava correndo com gelo seco, jogando-o na água. Não parecia estar funcionando muito bem, então ele acabou usando uma máquina de fumaça. Tenho certeza de que ele disse que era para o Black Sabbath, mas não sei se isso significou muito para mim na época”.
Além da capa do Sabbath, a construção também aparece no filme “The Eagle Has Landed”, de Michael Caine, e em programas de TV como “Taboo”, “Miss Marple” e “Midsomer Murders”.
A polícia local continua em busca de qualquer informação que alguém possa ter à respeito do vandalismo do Mapledurham Watermill.
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