O baterista STEVEN ADLER (ex-GUNS N’ ROSES) concedeu entrevista recente para a rádio 98.9 The Rock!, de Kansas City (EUA), e dentre outros temas, falou sobre as apresentações que fará ao lado de sua banda, o reunido ADLER’S APPETITE, que tocará o clássico álbum Appetite for Destruction (1986) do GUNS N’ ROSES na íntegra: “Eu tenho alguns shows na Austrália, alguns na Europa. E então vou descer para a América do Sul. Vou tocar o Appetite [for Destruction], além de meu disco com o ADLER, Back From the Dead. Também vamos tocar canções dele”.
Ele também falou sobre os shows que fez ao lado do GUNS N’ ROSES durante a Not in this Lifetime Tour:
“Foi muito emocionante. Claro, eu gostaria que os caras tivesses desejado fazer a verdadeira reunião comigo e Izzy [Stradlin, guitarra], mas só de poder tocar com eles já foi muito emocionante. Foi tão bom. Você recebe amor de 100 pessoas, é um sentimento maravilhoso. Você recebe amor de 85 mil pessoas, é demais! Não há nenhuma droga melhor. Foi tão bom poder olhar para baixo e ver Slash, Duff e Axl. Sou fã, e todos os fãs queriam ver os cinco originais, mas não funcionou dessa maneira. Desculpe, fãs – fiz o meu melhor. Juro por Deus que fiz. Minha opinião não teve nenhum peso. Todo mundo, entre no site e faça algumas orações. Vamos fazer isso acontecer neste ano novo”.
Outro assunto em pauta foi o livro Sweet Child of Mine, recentemente lançado pela mãe de Steven, Deanna Adler:
“Você sabe o que é mais legal no livro da minha mãe? Tudo o que você sabe é sobre o autor ou o músico, e você está ouvindo sua história sobre as drogas, festas, garotas e as coisas de backstage. Com o livro da minha mãe, você vê todas as ações que eu estava tomando – a festa, as drogas e tudo isso – como isso afetou as pessoas que me amam. Quando estava festejando, eu não estava pensando: ‘Oh, como posso machucar minha família hoje?’. Você não percebe isso porque você não está mentalmente bem. Há tantos pais por aí cujos filhos são viciados, e ler o livro da minha mãe vai fazer você entender que você não é o único, e dar-se uma chance de ajudar sua própria família”.
Por fim, ele falou de sua amizade com o guitarrista do GUNS N’ ROSES, Slash:
“Eu pensei que eu e Slash seríamos como Geddy Lee e Alex Lifeson. Eles se conheceram desde que estavam na escola secundária; eles cresceram juntos tocando música; eles conseguiram sucesso; e eles ficaram juntos por, sei lá, 50 anos. Eu pensei que era assim com Slash e eu, mas não funcionou dessa maneira. Amigos vêm e amigos vão, mesmo aqueles que você pensa e sente de coração que terá para sempre. Não tenho ressentimentos. Essa é a única razão pela qual eu posso ficar sóbrio e não beber. Toda essa coisa do Guns N’ Roses, acredite em mim – em 2016 e 2017, eles não terem me chamado e nem o Izzy, isso teria sido a desculpa perfeita para eu sair e começar a beber e me drogar. Eu fiz isso da última vez – quando me jogaram pra fora da banda no ônibus, eu fiz isso, porque meu coração estava partido. Agora eu sou mais forte; Eu pratico ‘os quatro compromissos’; e eu consegui passar por isso. E agora, vou começar a tocar novamente.”
Adler publicou uma autobiografia em 2010, intitulada “Meu Apetite por Destruição: Sexo, Drogas, e Guns N’Roses, no qual ele oferece uma visão aprofundada sobre a depressão todos os aspectos que cercas sua carreira ao lado da lendária banda norte-americana, sem se poupar dos temas mais dolorosos.