Nos últimos anos, Max Cavalera e seu irmão Iggor Cavalera tiraram algumas brechas em suas agendas para se dedicarem a prestar homenagem aos clássicos álbuns que gravaram com o Sepultura. Nessa empreitada, os Cavalera presentearam os fãs com turnês dedicadas as obras primas do thrash metal Beneath the Remains e Arise e ao também aclamado e influente Roots, disco considerado seminal para a formação do new metal. Em entrevista ao podcast That Metal Interview, Max não descartou novas homenagens a outros discos lendários de sua primeira banda.
“Acho que há uma razão para essas turnês serem bem-sucedidas. É porque muitas pessoas querem ouvir (essas músicas) com a voz original e a bateria original. Voltar para (o álbum) Morbid Visions, a era black metal, (o EP de estreia) Bestial Devastation… Isso é legal pra caralho. Eu amo a natureza crua dele. É material cru. São composições muito menos sofisticadas, muito mais composições de homens das cavernas, porém muito poderosas, realmente muito cruas. Eu adoraria fazer (ao vivo) esses discos. E também Schizophrenia e Chaos A.D.. Chaos A.D. foi um grande álbum para nós. Esse foi o que projetou a banda internacionalmente. Tem ótimas músicas, como Territory e Refuse/Resist, Propaganda… Acho que quando fizermos a turnê “Chaos”, será grande”, opinou – conforme descrição do Blabbermouth.
Max completou dizendo: “Acho que, eventualmente, faremos todos eles. Porque acho que os fãs querem ouvir. Adoramos tocar. Para mim, é prestar homenagem aos discos que são bastante significativos para muita gente. Eu posso tocá-los. É muito, muito divertido – esses são álbuns divertidos de se tocar. Então, não vejo por que não”, concluiu.
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