Não bastasse suas desavenças com o ex-vocalista Steve Perry e as demissões do baterista Steven Smith e do baixista Ross Valery, o implacável guitarrista Neal Schon entrou agora com um processo contra seu parceiro de longa data, o tecladista Jonathan Cain. A notícia foi dada pelo Page Six, que explicou que, através de documentos judiciais, Schon alega que, sem avisá-lo, Cain configurou um cartão American Express e “movimentou milhões dos fundos do Journey“.
De acordo com os advogados do guitarrista, eles alegam no processo, que foi arquivado em Contra Costa, na Bay Area da Califórnia, que Cain não entregou a Schon os registros que detalham quando a banda lhe deve.
Diz o documento:
“Schon tentou evitar uma ação legal, repetidamente solicitando que Cain lhe concedesse acessa à conta AMEX. Por muitos meses, Cain e seus representantes alegaram que Schon teria acesso. Porém, toda vez Schon entrava em contato com a AMEX, a AMEX o informava de que ainda não estava autorizado a acessar os registros de contas da AMEX”.
“Como membro, manager e fundador e líder do Journey, Schon tem o direito de acessar e controlar os livros e registros da Nomota – empresa de propriedade exclusiva de Cain e Schon, criada em 1998 com o propósito de cuidar dos negócios do Journey, com propriedade compartilhada 50/50. “Schon deve ter acesso irrestrito aos registros da Nomota para que ele possa supervisionar e gerenciar a Nomota/Journey.”
As finanças do Journey sempre são o motivo das batalhas judiciais entre seus integrantes. Recentemente, Perry processou a dupla Schon/Cain por causa dos registros de 20 das músicas de maior sucesso do grupo. Anteriormente,Valery e Smith foram demitidos sob acusações dos próprios Schon e Cain de terem aplicado um golpe corporativo no Journey.
Aguardemos as cenas dos próximos capítulos. Ou novos processos…
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