Por Luiz Cesar Pimentel
Fotos: Rafael Andrade e Camila Cara/Midiorama
Colaborou: Pedro Alberto Viana
Dava até para cantar uma versão daquela música do Premê (“Era um domingão / Tinha muito sol / Meu avô na frente / Minha avó atrás / O meu pai guiava / Minha mãe falava / Minha irmã chorava”) no festival pesado (e sold out) que o Anhembi, em São Paulo, recebeu no dia 18 de dezembro, domingo de final de Copa do Mundo – o Knotfest Brasil. O evento é promovido pela banda Slipknot, que sendo tão pesada e assustadora, com nove integrantes com máscaras próprias para filmes de terror, agrada desde os fãs hardcore de som extremo até crianças. E foi reflexo disso que se viu (desculpe o trocadilho) desfilar pelo Sambódromo do Anhembi, já que em organização cronometradíssima as bandas se alternavam em dois palcos, um a cada extremo da passarela do samba. Três gerações se misturavam, por vezes no mesmo grupo familiar, e se diluíam no mar de camisas pretas presente ao Knotfest. Nos gostos estampados nos peitos, o pódio era formado em ordem por: Slipknot, Pantera e Judas Priest.
O evento ainda contou com o Knotfest Museum, que trouxe peças de memorabilia, incluindo roupas e máscaras do Slipknot. Porém, esta foi uma reclamação recorrente do público, porque a fila era enorme e impeditiva. Além disso, a produção também disponibilizou um telão para que as pessoas pudessem dar aquela conferida na emocionante final da Copa do Mundo entre Argentina e França.
Como a banda americana de metalcore Motionless In White cancelou a sua participação no Knotfest Brasil e adiou os shows para o ano que vem “devido a uma séria doença entre os membros da banda e da equipe da turnê”, segundo comunicado oficial, uma vaga se abriu. Assim, os mineiros do Black Pantera, que atualmente promovem Ascensão e que já tinham obtido destaque no Palco Sunset do Rock in Rio na dobradinha com o Devotos, foram convidados e chegaram chutando tudo no palco Knotstage com Padrão é o Caralho. “A gente realmente não consegue descrever… Este esse ano foi incrível, porque conseguimos tocar no Rock in Rio, no Primavera Sound, no Afropunk Bahia, vários festivais no interior do Brasil e, de última hora, estar no lineup do Knotfest. A gente sabia que a curadoria tinha um certo carinho por pela gente e que não ia rolar esse ano, mas que nas próximas edições, dependendo sucesso dessa, a gente ia conseguir. E aí, no finalzinho do segundo tempo da prorrogação a gente recebeu esse convite e ficamos muito honrados e felizes pela confiança no trabalho que vem sendo feito este ano com o Ascenção“, comentou o baixista Chaene da Gama, que mal sabia da analogia com a final da Copa do Mundo no Catar.
Enquanto Charles Gama (vocal e guitarra), Chaene da Gama (baixo) e Rodrigo “Pancho” Augusto (bateria) estavam no palco, muitos ainda sofriam com a enorme fila de entrada do Sambódromo do Anhembi. Ainda assim, os músicos agradaram o público com outros sons, como Fogo nos Racistas, Abre a Roda e Senta o Pé e Execução na Av. 38. “A gente tocou cedo, ainda estava entrando gente, mas a galera compareceu e muitos nos ouviram. Mike Patton e a galera do Mr. Bungle até entrou em contato pedido merchan porque gostaram muito. Fora as conexões que fizemos nos bastidores. Foi um show muito importante para encerrar esse ano com chave de ouro. Como o Corey Taylor disse, o Knotfest é uma família e a gente se sentiu parte dela. Fomos muito bem tratados e para nós foi mais um divisor de águas e mais um momento incrível na nossa carreira! Demos o nosso recado cedo contra todo tipo de preconceito, pois somos uma banda preta antirracista, antifascista, antinazista e estamos furando várias bolhas, quebrando paradigmas e padrões. Então, é extremamente importante esse momento e a gente quer agradecer realmente a todo mundo que soma”, acrescentou.
Na sequência vieram Jimmy & Rats, com o vocalista Jimmy London (Matanza Ritual) e seu punk irlandês, e Oitão e seu hardcore/metal no Carnival Stage. Embora já tenha um novo trabalho na manga, Sem Fronteiras, Henrique Fogaça (vocal), Ciero e Ricardo Quatrucci (guitarras), Tchelo Martins (baixo) e Rodrigo Oliveira (bateria) apresentaram um set com músicas de seus dois discos até então, 4º Mundo e Pobre Povo. “Já nos apresentamos em muitos festivais, mas tocar no Knotfest foi muito importante para a exposição da banda. Estamos com um time 100%, muito profissional e dedicado, e o feedback que tivemos foi muito bom, ainda mais porque em 2023 temos muitos planos. Hoje, apesar dos restaurantes, o Masterchef na televisão, eu trabalho com Oitão de uma forma muito profissional”, declarou o vocalista Henrique Fogaça. “Esperem o Oitão em 2023, que vai chegar com esse disco novo, uma roupagem nova dos shows e da linha de som, um pouco mais pesado, groovado e o vocal um pouco mais entendível, como mostramos no single Em Breve um Grito de Paz“, completou.
No Knotstage, enquanto Messi abria o placar na grande final da Copa do Mundo do Catar, a quarta atração do dia, Project46, que já havia sido uma das atrações do Knotfest no México em 2019, entrava no palco pontualmente às 12h25 e fazia abrir as rodas. Ostentando um moicano vermelho, o vocalista Caio MacBeserra e seus companheiros, Jean Patton e Vini Castellari (guitarras), Baffo Neto (baixo) e Betto Cardoso (bateria), começaram o massacre com Atrás das Linhas Inimigas e Violência Gratuita. O set trouxe as conhecidas Rédeas e Pode Pá, do álbum Tr3s, eleito pelos leitores da ROADIE CREW como o melhor de 2017. O repertório sempre intenso e com grande participação dos fãs, até mesmo em uma ‘wall of death’, ainda trouxe Pânico, Erro +55, Foda-Se (Se Depender de Nós) e Acorda Pra Vida.
“Acima de tudo, o fato de que fomos chamados para tocar no Knotfest Brasil por conta da mobilização dos fãs, sem que houvesse uma campanha, chamou a atenção do pessoal da 30e, a produtora responsável pelo evento. Isto nos faz refletir sobre o quanto o Project46 significa para seus fãs. Foi uma grande honra, um grande show, fizemos bons amigos na 30e, tivemos uma equipe sensacional, com gente super experiente e chapa quente dos palcos”, declarou o baixista Baffo Neto. “Tenho um orgulho enorme dessa banda, dos meus parceiros, dos nossos fãs, do trabalho que fizemos e da família que formamos. Esse fest mudou o rumo da história. O Brasil tem um problema grande de falta de investimento e espaço para outras gerações do heavy metal senão as clássicas, mas acho que a partir de agora asso vai mudar. Fest maravilhoso”, comemorou.
Já o guitarrista Vini Castellari enfatiza que não consegue descrever todos os sentimentos e a satisfação de subir no Knotstage. “A origem do Project46, tendo nascido de uma banda cover do Slipknot, e mesmo depois de anos tocando, já tendo divido o palco com os caras, tocar do Knotfest e ainda no “quintal de casa” é uma experiência inigualável”, disse. “Mesmo tendo subido no palco às 12h25, ver aquela quantidade de gente cantando nossas músicas, vibrando junto com a gente – afinal de contas, é uma conquista deles também –, é um orgulho e a confirmação de estarmos no caminho certo”.
Castellari, por sinal, entrou no palco com a bandeira LGBTQIA+. “É de extrema valia por saber que estou dentro de um nicho ainda conservador, mas que, ao mesmo tempo, tem entendido a importância, reconhecimento e visibilidade em todos os locais, profissões e estilos musicais, que nós estamos em todos os lugares. Cada abraço apertado que recebi quando encontrava um fã, quando as pessoas LGBTQIA+ me encontravam, falando sobre se sentirem acolhidas e representadas é algo que pra mim é valioso. Me sinto na responsabilidade de fazer isso e, principalmente, a satisfação de poder ser quem sou e encorajar os meus a seres também”, declarou.
Shows em festivais sempre trazem um misto de sentimentos. Se por um lado a magia do “open air” e a variedade de bandas é seu maior atrativo, para algumas já se sabe que o set list será reduzido. Este foi o caso do Trivium, que havia feito um side show na quarta-feira (14) no Cine Joia, repleto de gratas surpresas e músicas pedidas há muito tempo pelos fãs, como Shogun e Forsake Not the Dream. Desta vez, a banda trouxe uma introdução diferente ao show que estava marcado para 13h10 do domingo ensolarado no Anhembi. Quem optou em assistir o Project46 até o final, após a longa caminhada entre os dois palcos, acabou perdendo o início do Trivium, pois às 13h07 se iniciava no Carnival Stage a misteriosa e grandiosa X. A seguir, assim como no disco, vieram os guturais de Matt Heafy cantando In The Court of the Dragon junto ao potente instrumental, acompanhado de uma plateia que parecia ter esperado, de fato, 10 anos para poder gritar e vibrar.
No entanto, se para os fãs mais antigos a primeira não emocionou tanto, Down From the Sky deixou todos roucos, com Heafy puxando o público para gritar e cantar junto. Ao retirar sua jaqueta, temática da tour atual da banda, exibiu uma camisa da seleção brasileira e brincou dizendo o quanto sua vida mudou após comer feijoada e tomar caipirinha, se apaixonando pelo Brasil. Entre The Sin And The Sentence e Gunshot To The Head of Trepidation, o vocalista e guitarrista mencionou que o melhor público da tour foi o de Buenos Aires, incitando a plateia a superá-los cantando ” Olê, olê, olê, olê, Trivium, Trivium”. O público correspondeu e seguiu com mesmo fôlego do início ao fim de uma música que foi ovacionada ao ser anunciada: The Heart From Your Hate.
Strife e Pull Harder On The Strings of Your Martyr mesclaram um misto de circle pits e potentes vozes que cantaram cada verso e refrão. Impecáveis, Alex Bent (bateria), Paolo Gregoletto (baixo) e Corey Beaulieu (guitarra) dominam os ouvidos de todos, enquanto Heafy parecia dominar cada movimento da plateia. A intro Capsizing The Sea previu o que muitos pareciam saber, pois os fãs já se abaixavam antes mesmo de Matt pedir. O público se abaixa como se fosse uma “onda” só e, ao início de In Waves, se levanta e pula de maneira uniforme, movimento clássico iniciado por outras bandas e incorporado pelo Trivium. Para quem esperou desde 2012 para assistir a banda, o show do Knotfest cativou a todos do início ao fim, a ponto de fazer seus aproximados 50 minutos passarem como se fossem meros segundos.
Pouco depois das 14h, entrou em cena no Knotstage o Vended, que pode ser até encarado como “a banda dos filhos de Corey Taylor e Clown Crahan, do Slipknot”, mas os pupilos Griffin Taylor (vocal) e Simon Crahan (bateria), além dos guitarristas Connor Grodzicki e Cole Espeland, e o baixista Jeremiah Pugh, entregam o que prometem no palco. Então tivemos no Carnival Stage o Sepultura, que sempre faz grandes shows e no Knotfest, em que Derrick Green, Andreas Kisser, Paulo Jr. e Eloy Casagrande chegaram mandando Isolation, não foi diferente. Com diversos clássicos no set, como Refuse/Resist, Dead Embryonic Cells e Roots Bloody Roots, a diferença em relação a outros shows foram algumas participações especiais que remetem à “SepulQuarta”, como de Scott Ian em Cut-Throat e Matt Heafy em Slave New World, além de Arise com Phil Anselmo.
“O Knotfest é uma junção das bandas mais pesadas e históricas. Foi um clima maravilhoso, evento sold out com Judas, a volta do Pantera com o ‘Pantera Celebration’. O nosso show também foi muito forte e energética, e a galera estava realmente ansiosa para ver o Sepultura junto com outras bandas. Como a gente teve essa possibilidade de ter alguns dos caras que participaram da Sepulquarta, resolvemos fazer essa essas jams, tudo de improviso mesmo, de última hora. Como sempre, no último show do ano a gente sempre gosta de celebrar no palco”, declarou Andreas Kisser. “Foi uma grande tarde de metal, a galera curtiu sem violência, sem estupidez…. Acho que isso tem que ser falado também, pois o público metal é muito organizado, tranquilo e está ali para curtir o som”.
O Mr. Bungle trouxe formação das melhores, com Scott Ian (Anthrax, na guitarra), Dave Lombardo (eterno Slayer, na bateria), Trevor Dunn (baixo), além do líder Mike Patton (Faith no More, vocal). O grupo mantém peso e diversão desde o começo dos anos 1990, como projeto paralelo de Patton. Lançaram ano passado disco com composições dos anos 1980, que formou boa parte do set-list. Uns covers sensacionais de Slayer (Hell Awaits), S.O.D. (Speak English or Die), Circle Jerks (World up my Ass), e gran finale com o vocalista do Sepultura, Derrick Green, cantando Territory.
Nem bem deu último acorde, já se fazia ouvir do outro lado o Pantera. Na real o grupo é um tributo ao Pantera, com o vocalista Phil Anselmo, sendo que nem o baixista original, Rex Brown, pôde se apresentar, pois contraiu Covid durante a perna sul-americana do Knotfest. Ocupavam os lugares dos irmãos falecidos Dimebag Darrell e Vinnie Paul o guitarrista Zakk Wylde (Black Label Society) e o baterista Charlie Benante (Anthrax), respectivamente.
Pantera é o tipo de grupo que faz a todos se sentirem rockeiros malvados, dado o peso que conseguem imprimir e uma cadência própria para todas as idades, na maioria das vezes. Serve para criança pular e para tiozões (eu incluso) adotarem a postura clássica em shows do tipo, com uma perna um pouco à frente, o braço contrário segurando copo de cerveja na altura do peito e um leve balançar de cabeça no ritmo. O show foi desfile de hits em uma hora e vinte minutos. Abriram com as pauladas A New Level, Mouth for War e Strenght Beyond Strenght. Becoming veio na sequência como teste de fogo para Zakk Wylde, e, mesmo fã de Dimebag, devo dizer que o mentor do Black Label Society e ex-Ozzy Osbourne passou com louvor. Mesma coisa com Charlie Benante no posto de Vinnie Paul.
Nessa linha, é claro que seria mais legal Pantera com ao menos dois membros originais, mas Derek Engermann segurou a peteca legal de Rex Brown. A pancadaria oscilava em morde-e-assopra crescente com I’m Broken, 5 Minutes Alone, This Love e Yesterday Don’t Mean Shit, até que vieram com Fucking Hostile. Phil Anselmo prestou homenagem aos irmãos fundadores em bonito cover de Planet Caravan, do Black Sabbath. Mas também foi a hora que grande parte do público dispersou para assistir o Bring me the Horizon. Esses perderam “apenas” o final magistral com Walk, Domination/Hollow e Cowboys from Hell.
Com a “Post Human Latin American Tour 2022”, os ingleses do Bring me the Horizon vieram de shows lotados no Jeunesse Arena no Rio de Janeiro (15) e no Vibra São Paulo (16), aquele que teve Antivist com Pabllo Vittar. É a típica banda que me faz sentir velho. Oliver Sykes (vocal), John Jones e Lee Malia (guitarras), Matt Kean (baixo), Matt Nicholls (bateria) e Jordan Fish (teclado e percussão) começaram o set com Can You Feel My Heart, Happy Song, Teardrops e MANTRA. Eles têm alguns sucessos, que me foram apresentados pela minha filha de 12 anos; sim, eu também era o pai-rockeiro no domingão, já que levei minha filha do meio e meu caçula, de 7 anos, ambos fãs de Judas e Slipknot. Por sinal, devido ao pedido do público, que agitou o tempo inteiro, abriu rodas e se divertiu, os ingleses incluíram Sleepwalking no repertório.
Entramos então na parte noturna do festival, quando o Judas Priest entrou no palco com Rob Halford, Richie Faulkner, Andy Sneap, Ian Hill e Scott Travis. O show era de celebração de 50 anos de carreira, mas das 17 músicas que apresentaram somente uma não era da década de 1980 (considerando que a década terminou em 1990) – Firepower, de 2018. Ninguém, nem eu, reclamou disso. Pois saca só a sequência do show e fica difícil imaginar banda que teve 10 anos tão gloriosos como eles.
A música de introdução foi War Pigs, do Black Sabbath. Os falantes permaneceram ativos com som mecânico de The Hellion, e a cortina desce para Electric Eye. Parecia que tudo o que o público queria berrar era o refrão “I’m made of metal”. Na emenda, Riding on the Wind, You’ve got Another Thing Comin’ e Jawbreaker. Aí, meio que para justificar a trajetória posterior, enxertaram Firepower (mesmo sendo boa canção). Justificativa feita, Devil’s Child, Turbo Lover, Steeler, Between the Hammer and the Anvil e Metal Gods.
Fim do segundo tempo foi com o cover do Fletwood Mac, The Green Manalishi (With the Two Prong Crown) – sim, eu sei que é de 1978, mas sendo cover não dá para categorizar como música de carreira –, Screaming for Vengeance e Painkiller. Na prorrogação (bis), uma trinca à prova de críticas: Hell Bent for Leather, Breaking the Law e Living After Midnight. Sem contar que o Rob Halford entrou no bis com sua Harley, que nos mencionados anos 1980 meio que justificavam o visual de couro da cabeça aos pés no estilo bar LGBT à época para o (então mais) machista público headbanger. Para gosto pessoal, se tivessem incluído Rapid Fire o setlist seria imbatível. Se bem que Exciter, The Ripper… Melhor não fazer essa conta.
Aí vem o Slipknot para fechar a noite. Havia assistido-os há uns 15 anos, e a impressão de se estar vendo um filme de terror em formato musical transportado para o palco permanece. A sucessão de mascarados correndo por todos os lugares, espancando percussões, batendo cabeça, somado aos timbres tão pesados quanto incríveis que tiram de guitarras, bateria e tudo o que pode ser sonorizado no palco, é de assustar. E que frontman incrível é Corey Taylor. Além de ter vocal apropriadíssimo para o som que o Slipknot executa, tem um carisma dos infernos.
Sobre o show, é suficiente dizer que o executam com a mesma vontade que a Argentina demonstra nos campos de futebol. E basta o setlist para concluírem… Após a música de introdução, For Those About to Rock (We Salute You) do AC/DC, vieram Disasterpiece, Wait and Bleed, All Out Life, Sulfur, Before I Forget, The Dying Song (Time to Sing), Dead Memories, Unsainted, The Heretic Anthem, Psychosocial, Duality, Custer e Spit it Out… No bis, People = Shit, Surfacing e ‘Till We Die.
Bem, se você não teve a sorte de estar presente, faça uma playlist com as músicas em sequência da apresentação em sua plataforma de streaming, feche os olhos e os imagine levando-as ao vivo. Até eu fiz isso depois do show e digo que vale a pena. Missão dada, cumprida e dormimos com a promessa de um novo capítulo da saga familiar rockeira com o anúncio do Monsters of Rock e do Summer Breeze, para meados de 2023. Ah, claro, ainda vimos a Argentina se tornar tricampeã ao bater a França nos pênaltis depois de um 3 a 3 emocionante. Que domingo!
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