Atualmente divulgando o novo álbum do Arch Enemy, Deceivers, que foi lançado em agosto de 2022, e já compondo seu primeiro álbum solo, Alissa White-Gluz falou sobre esses trabalhos na edição atual da ROADIE CREW (#272), mas também sobre algumas questões de ordem pessoal. Vegetariana desde que nasceu, o que significa nunca ter consumido carne, a cantora canadense se tornou vegana aos 13 anos de idade. Questionada a respeito de seu estilo de vida pelo repórter Daniel Dutra, a simpática Alissa comentou: “Tornei-me vegana em 1998, mas fui vegetariana a vida toda. Eu fui criada assim, porque na minha família sempre tivemos a percepção do que significa comida e nutrição. Foi me dada a opção que muitas crianças não têm, a de querer matar animais para comer ou não. Explicaram para mim o que era carne e falaram que se eu quisesse comer, eles preparariam para mim. É claro que eu não quis, afinal, por que eu iria querer comer um animal quando há tantas outras opções de alimentos? Foi a criação que recebi desde criança, aprendendo sobre micro e macronutrientes presentes nos alimentos”.
Alissa enfatizou que sua escolha foi pensando principalmente na preservação da vida dos animais. “Quando me tornei vegana, fiz puramente por causa dos animais, porque eu não queria a morte de nenhum deles. Pesquisando a respeito, também entendi que é bastante saudável e mais sustentável, então é algo que resolve muitos problemas de uma só vez. Se fosse algo que salvasse os animais, mas que não fosse sustentável, ai sim seria uma situação difícil. Eu não gostaria de apoiar algo que eliminasse tantos outros recursos, mas não é esse o caso. É saudável, é sustentável e ainda protege a vida dos animais, então foi como encontrar uma mina de ouro. Eu me pergunto como não existem mais pessoas seguindo o veganismo, porque é realmente muito bom! Bem, não era tão popular antigamente, mas agora está ficando cada dia mais conhecido”.
Alissa também falou de sua relação com pessoas que não entendem seu estilo de vida e também com quem é desrespeitoso com a causa dos direitos dos animais. “Questiono-me sobre muitas coisas, até mesmo sobre o veganismo, mas sobre isso eu sei que estou fazendo a coisa certa. Estou nessa há duas décadas e, durante todo esse tempo, venho enfrentando gente que não entende”, admitiu. “Assim, quando aparece alguém questionando os meus níveis de proteína, eu já tenho a resposta; quando me perguntam sobre animais que são mortos nas plantações, eu tenho resposta para isso; e é assim para cada argumento que as pessoas têm para questionar o veganismo, porque eu já os ouvi, já os estudei, conheço os fatos, e o principal é que veganismo ainda é a melhor opção”.
A cantora deixou claro também que entende as pessoas que não têm levam o mesmo estilo de vida. “Entendo que as pessoas fiquem na defensiva, e isso normalmente acontece porque se sentem culpadas, veem alguém fazendo algo que acham que provavelmente é a coisa certa a se fazer, mas querem uma desculpa para continuar não fazendo. Tudo bem, eu entendo, porque comida é algo pessoal e, também, social. É uma tradição, uma questão familiar, e fazer alguém questionar a comida por soar como uma ataque à sua cultura ou à sua família, afinal, comida é algo que seus pais fornecem a você durante a vida, então pode parecer como um ataque a eles, por isso sempre tento ver a razão de a pessoa estar agindo na defensiva, saber por que é contra o veganismo. Normalmente, as pessoas concordam com a causa vegana, e a maioria não quer matar os animais, não gosta disso. Quando é esse o caso, procuro explicar o que está por trás, o que significa e o que elas podem fazer. Muitas vezes, as pessoas gostam dessa atitude”.
Você pode conferir a entrevista completa do Arch Enemy na nova edição da ROADIE CREW. Para adquirir a edição #272 ou para fazer a sua assinatura, acesse o site https://roadiecrew.com/roadie-shop ou entre em contato pelo telefone (11) 96380-2917 (whatsapp).
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