No último dia 26 de janeiro, o Twisted Sister voltou a se reunir em um palco após sete anos. A apresentação de Dee Snider, Jay Jay French, Eddie “Fingers” Ojeda e Mark “Animal” Mendoza – acompanhados de Mike Portnoy – na premiação de aceitação do grupo no Metal Hall of Fame, realizado no Canyon Club, em Agoura Hills, Califórnia, despertou nos fãs a esperança de ver a banda excursionando novamente. No entanto, após o evento, Snider foi enfático ao responder ao Eonmusic que “não há planos para isso”. Inclusive, na mencionada entrevista, Snider criticou bandas que anunciam aposentadoria e logo em seguida voltam a se reunir.
A alfinetada de Snider foi uma direta no Mötley Crüe, que no ano passado voltou aos palcos, quebrando o contrato que os integrantes assinaram alguns anos antes, que, teoricamente, os proibia de voltar a fazer shows, e também em Ozzy Osbourne, que já realizou duas turnês intituladas “No More Tours” – mal sabia Snider que nesta quarta-feira (01), infelizmente Ozzy anunciaria de modo definitivo a sua retirada dos palcos, mediante aos sérios problemas de saúde que vem enfrentando (leia aqui). Disse Dee Snider: “Sabe, eu disse que quando as pessoas se aposentam elas devem deixar o palco, e todas essas bandas… Eu estou cansado de comprar camisas “No More Tours” e ver pessoas assinando contratos com sangue e depois elas aparecem três anos depois. Eu não acredito nessa besteira, então não acho que isso (o retorno do Twisted Sister) vai acontecer”.
Outro exemplo de banda que anuncia aposentadoria mas não consegue deixar os palcos é o KISS, que em 2022 supostamente teria feito em Ribeirão Preto (SP) o seu último show pelo Brasil, mas que já tem datas confirmadas no país em 2023, assim como o próprio Mötley Crüe, que tocará em São Paulo junto com o Def Leppard pela “The World Tour”.
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