POR ASSESSORIA
No próximo dia 9 de junho, o Extreme irá lançar o seu tão aguardado novo álbum de estúdio, Six, via earMUSIC. Os fãs estão ansiosos por este lançamento, principalmente porque lá se vão 15 anos do álbum anterior, Saudades de Rock. Até o momento, o Extreme já lançou três singles do futuro disco, são eles Rise, Banshee e #Rebel, e o retorno por parte do público nas redes têm sido altamente positivo. Muita gente que nem é fã da banda também têm elogiado os novos singles. A primeira música de Six a ser divulgada pelo Extreme foi Rise, e ela foi extremamente (com o perdão do trocadilho) muito bem recebida, principalmente pelo solo genial criado por Nuno Bettencourt, um dos guitarristas mais aclamados do hard rock. Recentemente, o músico português falou ao Master of Shred sobre as consequências positivas que Rise e seu solo trouxeram para o Extreme.
“Foi interessante ouvir as pessoas falarem sobre o solo quando Rise foi lançada, e (isso) é realmente ótimo – ótimo e emocionante”, disse Nuno. Modesto, Nuno analisou seu solo em Rise: “Acho que, tecnicamente, e dentro do que eu faço, não acho muito surpreendente, mas quando eu estava vendo o que estava acontecendo, mesmo dentro de 24 horas, foi diferente”. Normalmente, pensamos, ‘O que você está fazendo?’. Era qualquer um, de Zakk (Wylde) a Brian May e essas pessoas diferenciadas. E eu fiquei, tipo: ‘Uau. Isso parece um pouco diferente’.
Nuno afirma que a reação das pessoas e de outros músicos em relação ao clipe de Rise foram altamente positivos e “teve grande papel” para a banda. “Mesmo os caras mais jovens e promissores que todos nós vemos no Instagram e ficamos de queixo caído com o que estão fazendo. Mas a maneira como eles entregam guitarra e solos é, na maioria das vezes, sentados em uma cadeira em seus quartos ou em um estúdio. O que é… A propósito, não estou franzindo a testa, eu sigo (toda) essa merda. Isso me surpreende. Muitos deles brincam tecnicamente em torno de merda que eu nem sei o que estão fazendo, todos tipos diferentes de escolha de coisas. Mas acho que, talvez, o que estava faltando é que, de repente… – fico feliz que tenha sido o Extreme -, de repente, um guitarrista em uma banda com músicas e harmonias e um gancho e uma ponte, tipo uma abordagem old school onde os guitarristas costumavam tocar um solo dentro de uma música, quase como uma música dentro de uma música… Acho que, é a mitologia de… Nunca foi apenas sobre guitarristas, é sobre a mitologia do rock and roll. Significa ir assistir a uma banda apaixonadamente, emocionalmente, fisicamente. Porque quando você toca guitarra, há um lado físico nisso. Tem que ser. Isso meio que vem através de você”, refletiu.
Nuno Bettencourt disse ainda que “Quando as pessoas dizem, ‘Bem, como você faz um solo assim?’, tipo, é a música que alimenta isso”, explicou. “A música meio que dá a você qual é o tom do solo, como ele é ardente. Sempre tento tocar o solo da música; esse é o meu maior objetivo na vida. E Rise é uma faixa ‘uptempo’; tem sua energia. Então, essas seções, como uma banda, todas essas coisas guiam você para onde ir”, completou.
O público brasileiro terá a chance de ver de perto Nuno tocando o solo de Rise, visto que o Extreme desembarca no Brasil no próximo mês e se apresenta no dia 2 no festival Best of Blues and Rock ao lado do guitarrista Tom Morello (Rage Against the Machine, Audioslave, Prophets of Rage) – saiba mais aqui.
Confira o clipe de Rise do Extreme:
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