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Confira “Desastre”, novo vídeo do MOONSPELL

Desastre, o novo vídeo dos portugueses do MOONSPELL, pode ser visto abaixo. A música é parte do mais recente álbum da banda, 1755, que foi lançado em novembro passado pela Napalm Records, e que acaba de receber uma versão nacional. O disco, especialmente escrito em língua portuguesa, aborda o terremoto de Lisboa ocorrido em 1755, também conhecido como o Grande Terremoto de Lisboa, que ocorreu no Reino de Portugal. Em combinação com os incêndios subsequentes e um tsunami, o terremoto destruiu quase totalmente Lisboa e áreas adjacentes.

O vocalista, Fernando Ribeiro, falou recentemente sobre o álbum:

“Tivemos uma resposta muito boa”, declarou o vocalista. “Às vezes, as coisas são um pouco mais cínicas, mas, obviamente, não é tudo em preto e branco. [Algumas] pessoas adoram e [outras] pessoas não acharam que fosse tão especial. Eu acho que nosso objetivo como banda foi o de contar a história do terremoto de Lisboa em 1755, uma história sobre Portugal. Não podíamos prever que a história seria para algumas pessoas quase uma ficção, mas realmente aconteceu em nosso país, 262 ou 263 anos atrás. Se você me perguntar, eu definitivamente esperava isso, pois era um álbum em português, então você nunca sabe. Eu acho que as pessoas gostaram, e, de certa forma, isto validou nosso esforço em contar a história, porque o álbum é em português, você é da República Tcheca, e o disco não está narrando a história em inglês. Poderia haver mais barreiras linguísticas, mas as pessoas entenderam que é um álbum conceitual que teve que ser cantado em português. Esse foi provavelmente o maior ponto de interrogação. Penso que ainda é um álbum do MOONSPELL. É muito intenso, é muito dramático. Como eu disse, está tudo orientado para contar histórias com a música, então eu estou muito feliz que as pessoas gostem”.

Seguindo adiante com a temática de 1755, Fernando abordou também o aspecto teatral dos shows do MOONSPELL para esta nova turnê:

“Espero que não fique muito cafona. Penso que 1755 tem muito a ver com o teatro. Essa foi uma das referências que usei. Não fazer uma ópera metal ou uma ópera rock, acho que isso é algo grandioso demais para nós, de certa forma. Mas, teatro à maneira do antigo teatro grego, com um coro, com alguém narrando, com alguém atravessando as ruínas com música que identifica os elementos naturais, mas também os elementos das ruas, então, acho que é definitivamente mais teatral. Eu realmente não sei o que isso significa, é apenas algo que fazemos.”

“Tocamos mais de 1755 do que qualquer outro álbum nesta turnê”, ele continua. “Mas, é um show que desenhamos na nossa mente para levar a história para as pessoas. Sim, é um show de metal, elas podem bater cabeça, elas podem fazer ‘mosh’, mas espero que não inventem nada para o terremoto como fizeram pelos Vikings. Você vê milhares de pessoas, ou centenas de pessoas, e isso é uma coisa com que ainda tenho que me acostumar [referindo-se ao “Viking rawing” que às vezes acontece durante os shows do AMON AMARTH]. Sim, levar as pessoas para algo mais dramático ou teatral, é exatamente o que tentamos fazer na turnê 1755.”

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