Por VHPress
Quatro anos após o lançamento de seu mais bem sucedido trabalho, o segundo ‘full-lenght’ “Batismo da Dor” (2019), a banda ribeirão-pretana de Thrash Metal, Tormenta, retorna com um novo EP. Trata-se de “Homo Deus”, trabalho que celebra os 25 anos de carreira do grupo.
Gravado no Under Studio em Ribeirão Preto/SP por Romulo Felício (Necrofobia), “Homo Deus” apresenta 4 faixas inéditas, mostrando toda identidade dentro do Thrash e expandindo a sonoridade da banda para um horizonte maior. A arte da capa ficou por conta de Filipe Pagliuso. O EP marca o retorno do baterista Luis Fregonesi, repetindo a formação que gravou “Batismo da Dor”, que é completada por Rogener Pavinski (vocal/guitarra), Flávio Santana (guitarra) e Fernando Henriques (baixo).
“Esse EP foi lançado a partir de um edital da Secretaria de Cultura de Ribeirão Preto, do qual nos escrevemos e fomos selecionados, e começamos a trabalhar nele. A princípio seria a introdução mais três faixas, mas por falta de tempo, optamos por incluir mais uma instrumental fechando o trabalho. Musicalmente a primeira intro e a faixa título fazem parte da mesma estrutura, foram desenvolvidas em sequência. Já a terceira faixa, ‘Capela de Ossos’, traz uma estrutura que descende mais do álbum “Batismo da Dor”. Enquanto ‘Homo Deus’ traz uma pegada mais moderna, ‘Capela de Ossos’ é mais tradicional”, conta Rogener Pavinski.
Sobre os temas líricos, o músico explica que “a ‘Homo Deus’ fala da decadência da espécie humana, que não é mais sapiens, o topo da evolução pelo contrário, traz só destruição, a própria extinção… Já ‘Capela de Ossos’ é uma reflexão de vida e morte, inspirada na Capela de Ossos, localizada em Évora, cidade de Portugal, e traz uma reflexão sobre a transitoriedade da vida.”
“Homo Deus” está disponível nas principais plataformas digitais:
E também no Youtube:
https://music.youtube.com/playlist?list=OLAK5uy_kRD10hryLcH2HYmIZc9ishaqivvAiCtqA
Formada em 1998, em Ribeirão Preto, a Tormenta se caracteriza por se inspirar no Thrash Metal moldado à brasileira e oitentista, apostando em letras em português. Mas, a banda paulista nunca fechou seu leque, tanto sonoramente, quanto liricamente, sempre soando versátil, apostando em temas reflexivos, filosóficos e sociais.
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