POR ASSESSORIA
A banda gaúcha SEGREGATORUM está lançando o single “Kirsty”, a primeira música do novo álbum a ser liberada. Ao mesmo tempo lançam um caprichado lyric vídeo da faixa, criado por Maurizio Del Piccolo (Nervosa, Revolution Saints, Mr. Big, Jorn Lande e Quiet Riot). “Kirsty” mostra a face mais pesada e agressiva do grupo, numa pegada Death Metal que envolve também muita técnica e melodia. O refrão pegajoso torna a composição ainda mais envolvente, destacando ainda os vocais intensos de Lucas Lazzarotto e riffs e solos inspirados de Edu Vignatti, além da participação especial do baixista Alex Carrion (Vikram) e do baterista Thiago Caurio (Atomic Elephant, Distraught, Keep Them Blind), que tornaram a cozinha uma massa sonora compacta e eficaz. Para mixar a faixa o grupo contou com a experiência do premiado produtor brasileiro Adair Daufembach, enquanto a arte da capa traz o artista gráfico Aurélio Lara, da Designlara. “Kirsty”, e consequentemente o álbum “Path Worse Than Death”, foram gravados na terra natal da banda, Bento Gonçalves, no Soundstorm Studio, capitaneado por Ernani Savaris.
Assim como nos trabalhos anteriores, o SEGREGATORUM busca inspiração na obra Hellraiser, de Clive Barker, e em “Kirsty” esta influência está bem presente. “Hellraiser” é uma obra icônica e aterrorizante do autor britânico Clive Barker. A história de “Hellraiser” começou como um conto chamado “The Hellbound Heart”, que foi posteriormente adaptado por Barker em um filme de mesmo nome em 1987. O filme se tornou um clássico do terror e gerou várias sequências. “Hellraiser”, tanto o filme quanto o livro, tornaram-se uma parte importante da cultura pop do horror e deixou uma marca duradoura no gênero, influenciando também o cenário do Metal extremo mundial. O vocalista Lucas Lazzarotto comenta sobre a sonoridade da música e sua ligação com a letra: “Quando escuto essa música, me lembro quando estávamos esmagando nossos neurônios para elaborar alguns riffs agressivos, até chegarmos à essência do riff principal, que é esse refrão grudento, e eu não sei como o Eduardo consegue trazer esse tipo de riff complexo e ao mesmo tempo visceral, é como se ele estive escrevendo uma carta de Natal para o Freddy Krueger! E o que mais me chamou atenção nessa música durante a montagem da estrutura, é justamente, ela soar devastadora e atroz, e quando, elaborei a letra não poderia ser diferente, ela precisava ser violenta e selvagem, e o vocal soar horrendo/ríspido do começo ao fim.”
Em “Kirsty”, o narrador revela uma atração doentia por atos violentos e sanguinários, descrevendo-os com uma precisão perturbadora. O tema central da música adentrar nos recônditos mais sombrios e inquietantes da mente humana, abordando a morbidez que alguns indivíduos podem experimentar em relação à violência e ao sadismo, algo muito visto em “Hellraiser”, onde o personagem central da trama, Pinhead, é um dos cenobitas mais famosos e é conhecido por sua aparência macabra e linhas de diálogo memoráveis. O vocalista completa: “É realmente uma música grudenta e ao mesmo tempo perturbante, pois como num filme de horror, você torce para que a pessoa escape, mas ela acaba fazendo coisas tolas: como tropeçar no caminho, se esconder num lugar óbvio, ou ir na direção do assassino, e você sabe, ela morrerá pelas mãos do vilão, e mesmo assim, você indignado continua torcendo, para que ela escape, eu adoro essa sensação claustrofóbica e tensa, e é esse gosto que temos em “Kirsty”, é um roteiro clássico de filmes de horror. E antes, que perguntem, o título da música é em homenagem à Kirsty e a suas fugas em Hellraiser”.
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