Enfim, o mistério chega ao fim. Após meses de expectativa, Kerry King, o lendário guitarrista e cofundador do Slayer, finalmente revelou tudo sobre sua nova banda. O grupo leva o nome do próprio King e seu álbum de estreia está agendado para ser lançado no próximo dia 17 de maio, sob o título de From Hell I Rise.
Para essa empreitada, King tem ao seu lado seu lado um time de primeira, seu ex-parceiro de Slayer, o baterista Paul Bostaph, o vocalista Mark Osegueda (Death Angel), o guitarrista Phil Demmel (Vio-Lence, Machine Head) e o baixista Kyle Sanders (ex-HellYeah).
Sobre a sonoridade de From Hell I Rise, Kerry King o descrever como uma extensão de Repentless. Inclusive, tanto a faixa-título do álbum, quanto uma outra faixa chamada Rage, são sobras de estúdio do próprio álbum de sua ex-banda, que foi lançado em 2015.
“Estava finalizada, nós gravamos”, disse o guitarrista à Rolling Stone. “Eu não estava satisfeito com a parte da performance, então eu pensei, ‘Tudo bem, vou guardar isso na manga até o próximo álbum do Slayer‘. E isso não aconteceu, então agora está no meu álbum”.
King antecipou que já tem outras quatro músicas prontas para um próximo álbum solo, após The Hell I Rise, todas também sobras de Repentless, que podem ser regravadas junto à outras seis músicas não utilizadas nas sessões do debut. Além disso, ele tem engatilhadas outras composições para futuros lançamentos. “Estou aproveitando o que a pandemia me deu”, contou. “Não estou simplesmente sentado à toa”.
Perguntando sobre a escolha por Osegueda como seu vocalista, King explicou: “Com o Mark, ele embarcou cedo no projeto. Eu simplesmente não acionei esse gatilho. Pensei, ‘Vamos ver o que acontece’. Digamos, por exemplo, (Rob Halford do Judas Priest) me liga e diz: ‘Ei, adoraria ser seu vocalista’, eu teria que seguir por esse caminho.
No início, quando se cogitou falar sobre quem estaria envolvido no novo projeto musical de Kerry King, um dos nomes mencionados era o de Phil Anselmo, do Pantera. King desmistificou o assunto: “Ele foi considerado. Meu empresário, meu promotor, minha gravadora, todos queriam Phil. Phil é um bom amigo, mas eu sempre soube que ele não era a pessoa certa. Isso não tem nada a ver com sua habilidade; eu apenas sabia que ele não era a pessoa certa. Quando você ouve Mark neste álbum, você sabe que ele é o cara. Tive que fazer a diligência, porque no final do dia, se Philip fosse o cara, estaríamos em arenas imediatamente porque poderíamos tocar coisas novas, poderíamos tocar Pantera, poderíamos tocar Slayer, e os fãs teriam ficado felizes. Isso terminou quando surgiu a questão do Pantera“.
Confira o primeiro single de Kerry King para The Hell I Rise, Idle Hands:
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