É comovente a história do guitarrista Mick Mars, que desde os 27 anos foi diagnosticado com espondilite anquilosante, doença crônica e inflamatória de artrite que progride principalmente na coluna vertebral e na pelve. Na biografia The Dirt, do Mötley Crüe, Mars relata que se trata de uma enfermidade “terrivelmente debilitante” e descreve sua dor dizendo que “parecia que alguém estava acendendo fogos de artifício em meus ossos”. Em 2004, Mars passou por cirurgia e, segundo o Los Angeles Times apurou, o guitarrista tem de lidar há anos com uma condição conhecida como “coluna de bambu”.
Perguntando recentemente pelo Myglobalmind se pretende escrever sua própria biografia, Mars disse: “Eu provavelmente vou, mas provavelmente – eu tenho dito isso há mais tempo – quando eu estiver morrendo, então posso escrevê-la ao contrário”, brincou. “Isso é bobagem? É legal. Eu gosto disso. Então, se você quiser lê-la para frente, você começa por trás. Eu não sei” (risos).
Como observado, Mick Mars encara com naturalidade seu problema de saúde. E não é de hoje. Em 2005, o Mötley Crüe lançou um clipe para a música If I Die Tomorrow (Trad.: Se Eu Morrer Amanhã), no qual Mick aparece deitado em uma cama de hospital e logo na sequência enterrado vivo em um caixão. Relembre:
No último dia 23 de fevereiro, Mick Mars lançou seu primeiro álbum solo, intitulado The Other Side of Mars, através de sua própria gravadora, 1313, LLC, em parceria com a MRI.
Mars se aposentou das turnês do Mötley Crüe no final de 2022, devido ao agravamento de sua doença. No ano seguinte, ele processou sua ex-banda alegando que após seu anuncio de aposentadoria seus ex-parceiros, Vince Neil, Nikki Sixx e Tommy Lee, tentaram removê-lo como acionista nas participações comerciais do grupo por meio de uma assembleia de acionistas. Posteriormente, o advogado da banda respondeu à ação de Mars como sendo “infeliz e completamente fora da base”. Segundo afirma o advogado, Mars teria votado e assinado um acordo em 2008 no qual ele e todos os outros membros da banda concordaram que “em nenhum caso, qualquer acionista renunciante terá direito a receber qualquer dinheiro atribuível a apresentações ao vivo”.
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