Em paralelo ao repentino anúncio da saída do bem recebido vocalista sueco Erik Grönwall do Skid Row, que venceu um câncer diagnosticado em 2021 e que agora, mesmo curado, porém imunocomprometido, prefere/precisa dedicar mais tempo para cuidar amplamente de sua saúde, de acordo com as recomendações feitas à época por seus médicos (leia aqui), Sebastian Bach novamente respondeu, em entrevista à Metal Hammer, a inesgotável pergunta sobre a possibilidade de uma reunião com sua ex-banda.
“Definitivamente posso ver isso acontecendo, considerando que eles tocam as mesmas músicas que eu toco. Quando recebo um cheque substancial de royalties por um álbum que fiz com músicos com quem não estive no mesmo estúdio desde 1996, me sinto um pedaço de merda. Porque deveríamos estar retribuindo aos fãs que tornaram esta grande vida possível.”, disse Bach, que está prestes a lançar seu novo álbum solo, Child Within the Man, no dia 10 de maio, via Reigning Phoenix Music (leia mais aqui).
Conforme recordado pelo Blabbermouth, no início deste ano, Bach já havia falado sobre a possibilidade de uma reunião do Skid Row em um ‘Q&A’ (Questions and Answers – Perguntas e Respostas) realizado no The 80s Cruise. “Não há motivo para o Skid Row não poder estar junto”, disse o vocalista, ignorando o fato de a banda estar (na época) vivendo uma ótima fase com o bem recebido (por crítica e fãs) Grönwall. “Honestamente, acho que é uma questão de negócios neste ponto. Mas todos nós ainda estamos vivos, e vamos reunir a banda de cabeludos enquanto ainda temos cabelo. Não tenho problemas… Toco com todo mundo — exceto eles. Isso é realmente estranho.”.
Pegando o documentário Some Kind of Monster do Metallica de exemplo, Bach indagou os passageiros do cruzeiro se eles haviam assistido e comparou: “É tudo sobre eles tendo um terapeuta. E o James Hetfield não pode ensaiar depois das 16h, e o Lars está todo bravo, batendo a porta. Mas o filme inteiro é sobre o Metallica trabalhando com um terapeuta. E ninguém ajudou o Skid Row ou algo assim. Foi, tipo, ‘Vocês estão por conta própria. Resolvam!’. E todo livro que eu li – Aerosmith, Mötley Crüe, todos… -, é sobre ter alguém os ajudando. Então, talvez haja algum terapeuta que queira ser pago e colocar a banda de volta junto. Não há motivo para não estarmos juntos” .
Na ocasião, Bach também mencionou sua autobiografia, 18 and Life On Skid Row (2016): “Quando escrevi meu livro pela primeira vez, havia muita coisa podre lá dentro. Mas bem quando o livro estava prestes a ser lançado, estávamos falando sobre nos reunir, juro. Eu sei que parece loucura, mas é verdade. E meu empresário, Rick Sales, disse: ‘Sebastian, tire toda essa porcaria podre do seu livro agora.’ Eu disse, ‘Sério? Acho que as pessoas querem ler isso.’ Ele disse, ‘Não, tire.’ E eu disse, ‘Ok.’ Então há um arquivo no meu disco rígido, no meu computador, chamado ‘Porcaria podre que tirei do meu livro’. E isso pode ser o próximo livro.”, antecipou.
Em contrapartida, nenhum dos membros remanescentes da formação clássica do Skid Row – Dave “Snake” Sabo, Scotti Hill e Rachel Bolan – se mostram abertos à essa possibilidade visualizada por Sebastian Bach.
SEBASTIAN BACH NO SUMMER BREEZE BRASIL
Sebastian Bach se apresenta no primeiro dia de Summer Breeze Brasil, festival que acontece entre os dias 26 a 28 de abril, no Memorial da América Latina, em São Paulo (SP).
Os ingressos estão disponíveis de forma online, através do Clube do Ingresso.
Mais informações em: www.clubedoingresso.com/evento/summerbreeze2024
Mais sobre o festival: https://linktr.ee/summerbreezebrasil
Outras informações em: www.summerbreezebrasil.com
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