Quando KERRY KING ainda trabalhava em seu primeiro álbum solo, From Hell I Rise, rumores circularam que PHIL ANSELMO seria o vocalista. Entretanto, nada se concretizou e MARK OSEGUEDA (DEATH ANGEL) ficou encarregado da função.
Agora, o guitarrista do SLAYER explicou a história por trás dos boatos. Em entrevista à Glide Magazine, KING afirmou que o frontman do PANTERA chegou a ser sondado. Porém, nada avançou além disso.
Ele disse:
“Nós tivemos conversas com PHIL, mas nunca chegamos num ponto de tocar juntos. Ele enrolou por muito tempo porque acho que não queria fazer. Aí ele recebeu um pouco da música e acho ter percebido ser um pouco thrash demais pra o estilo dele hoje em dia. Aí, sabe, o negócio do PANTERA [reunião com REX BROWN, ZAKK WYLDE e CHARLIE BENANTE] surgiu e aí a oportunidade voou pela janela. Nem pensei mais no assunto.”
Entretanto, KERRY deixou claro em outra entrevista, de fevereiro, à Rolling Stone, que levou a ideia bastante a sério enquanto era uma possibilidade. O músico enxergava potencial da parceria. O músico explicou:
“Eu tinha que fazer minha diligência, porque se PHIL fosse o cara, nós estaríamos em arenas imediatamente, porque poderíamos tocar material novo, poderíamos tocar PANTERA, poderíamos tocar SLAYER e fãs ficariam felizes. Mas acabou quando a volta do PANTERA rolou.”
KERRY KING e PHIL ANSELMO
O guitarrista ainda comentou à Glide Magazine como a possibilidade de recrutar PHIL ANSELMO empolgou tanta gente em sua equipe a ponto de dificultar o processo de encontrar uma alternativa realista. KING disse:
“Bem, a conexão com PHIL era algo que todos os executivos amaram. E por executivos digo agentes de booking, promotores e meu empresário, porque eles só enxergam cifrões. E, sabe, isso não me irrita. É pra isso que eles são pagos. Mas eu falei pra eles desde o começo. Eu falei: “PHIL não é o cara.’ Eu falei: ‘Eu tenho o cara.’ Foi uma briga de foice o caminho inteiro. Mas no final das contas, quem manda sou eu.”
Sobre From Hell I Rise
Disponibilizado em maio, From Hell I Rise o disco conta com produção de JOSH WILBUR (KORN, LAMB OF GOD, AVENGED SEVENFOLD, BAD RELIGION) e teve grande parte gravada no Henson Studios, em Los Angeles (EUA). Ao seu lado nessa nova empreitada, KING formou um time completado por MARK OSEGUEDA (vocal, DEATH ANGEL), PHIL DEMMEL (guitarra, ex-VIO-LENCE, MACHINE HEAD), KYLE SANDERS (baixo, HELLYEAH) e PAUL BOSTAPH (bateria, SLAYER, ex-FORBIDDEN, TESTAMENT, EXODUS).
KERRY descreve o disco como uma extensão de Repentless. Inclusive, tanto a faixa-título do álbum quanto Rage são sobras de estúdio do próprio álbum de sua ex-banda, que foi lançado em 2015.
Perguntando sobre a escolha de OSEGUEDA, que recentemente esteve com seu DEATH ANGEL na segunda edição do SUMMER BREEZE BRASIL, como seu vocalista, King explicou:
“MARK embarcou cedo no projeto. Eu simplesmente não acionei esse gatilho. Pensei: ‘Vamos ver o que acontece’. Digamos, por exemplo, ROB HALFORD do JUDAS PRIEST me liga e diz: ‘Ei, adoraria ser seu vocalista’, eu teria que seguir por esse caminho.”
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