O IRON MAIDEN se tornou uma das maiores bandas do planeta ao longo de sua carreira, e o carisma de BRUCE DICKINSON cumpriu um grande papel nisso. Entretanto, ele não foi o vocalista original: outros três cantores o antecederam, incluindo PAUL DI’ANNO, que participou dos dois primeiros álbuns do grupo.
Foi nesse contexto que o lendário cantor viu o MAIDEN pela primeira vez. Durante uma entrevista à Record Collector (via Metal Injection), DICKINSON discutiu sua primeira impressão ao assistir à sua futura banda no palco, ainda com DI’ANNO.
Inicialmente, ele ofereceu o contexto:
“A primeira vez que vi o IRON MAIDEN foi no que costumava ser o Music Machine em Camden. O SAMSON [banda da qual DICKINSON fazia parte] era o headliner porque nossos empresários haviam bancado o show e dito: ‘nós queremos o slot principal’, apesar da gente não merecer.”
BRUCE, então, compartilhou suas impressões iniciais a respeito do MAIDEN:
“Isso [o SAMSON não merecer o posto de headliner] ficou óbvio quando o IRON MAIDEN começou a tocar porque o lugar estava lotado. Outras pessoas haviam me falado sobre a qualidade deles, então achei melhor assistir. Quando eles apareceram, eu pensei: ‘eu nunca vi o DEEP PURPLE, mas isso deve ser como era ver o DEEP PURPLE no auge, destruindo tudo’.”
O elo fraco do IRON MAIDEN segundo BRUCE DICKINSON
Entretanto, BRUCE DICKINSON logo identificou o elo mais fraco do IRON MAIDEN: PAUL DI’ANNO. Apesar das qualidades da performance notadas, o futuro vocalista da banda via limitações demais com relação à voz do colega.
Ele comentou:
“Ele era ok, mas não tinha muita flexibilidade na voz. Parecia que a voz dele tinha atingido o máximo de seu potencial.”
A banda atrás de DI’ANNO, contudo, era o conjunto dos sonhos de DICKINSON. Segundo o frontman, não apenas a qualidade do MAIDEN ficou evidente, mas também a disparidade de público.
Ele relembra:
“Vi de cara o que o resto da banda era capaz de fazer e lembro de pensar: ‘eu adoraria ser o vocalista dessa banda’. E assim que eles terminaram o show, todo mundo no local foi embora e nós [SAMSON] fomos os headliners para umas três pessoas.”
Mudança no titular do microfone
O IRON MAIDEN chegou a lançar dois álbuns de estúdio com DI’ANNO – Iron Maiden (1980) e Killers (1981) – porém seu vício em cocaína forçou o resto da banda a lhe demitir em 1981. Quando a decisão foi tomada, o substituto já havia sido escolhido: DICKINSON, que foi recrutado logo após o show do SAMSON no Reading Festival daquele ano.
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