Um drama sem fim, digno de novela mexicana. Assim é o bastidor do Journey, banda que ultimamente tem estado mais em voga por conflitos entre músicos que estão ou que já passaram pela banda do que pela música propriamente dita. Recentemente, o tecladista/guitarrista Jonathan Cain novamente processou Neal Schon, alegando gastos excessivos por parte do guitarrista. Segundo Cain, Schon teria estourado uma conta American Express com limite de US$ 1 milhão, excedendo um limite diário de taxa de hotel de US$ 1.500. De acordo com o processo, Neal Schon “gastou até US$ 10.000 por noite”. Atualmente, o tecladista tem pedido ao tribunal que nomeie um partido neutro para desempatar votos quanto a empresa que gerencia sua operação de turnê e suas divergências financeiras entre ele e Schon – a dupla detêm 50% das ações da Freedom 2020, subsidiária de gerenciamento de turnê do Journey, tendo Schon como presidente.. Passados alguns dias, Schon resolveu responder às novas acusações de Cain, primeiro por meio de seu advogado.
“As alegações do peticionário de que a empresa enfrenta danos irreparáveis iminentes de uma suposta incapacidade da empresa de cumprir suas obrigações financeiras não têm base nos fatos”, disse Jack Yoskowitz, advogado de Schon, ao juiz J. Travis Laster durante uma audiência nesta última quarta-feira (07) no tribunal de chancelaria em Delaware. Yoskowitz disse também que “Nosso cliente nega que tenha havido qualquer má gestão”. Durante a audiência, o advogado de Cain, Sidney Liebesman, disse que Schon acredita que “ele pode fazer o que quiser” nesse papel. Liebesman afirma que o resultado disso é que a banda se tornou “disfuncional”. “Está em crise. O dano está ocorrendo durante a turnê.”, completa.
Quanto a Schon, ele mesmo se manifestou em seu perfil no X sobre as perguntas dos fãs sobre gastar uma quantia alta em dinheiro por noite em hotel durante a atual turnê do Journey ao lado de Def Leppard, Steve Miller e Cheap Trick. “Besteira. E o que te importa? Eu pago por isso!”, esbravejou. Ele também descreveu o cancelamento das datas da banda no Reino Unido e na Irlanda como uma atitude “muito infeliz”.
Confira neste link o histórico de brigas judicias envolvendo os membros do Journey nos últimos anos.
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