“Ah, mas o Bon Jovi não é mais o mesmo dos anos 1980 e 1990.” Sim, não é, afinal, nem mesmo nós somos os mesmos de quatro ou três décadas atrás. “Ah, o Bon Jovi nunca mais vai lançar algo como Slippery When Wet ou New Jersey.” É claro que não vai, afinal, a banda já lançou esses discos em 1986 e 1988, respectivamente. Portanto, o critério para não gostar de álbuns como, por exemplo, What About Now (2013) e This House is Not for Sale (2016) é subjetivo, não comparativo.
Objetivamente, sim, é possível dizer que a banda – formada por Jon Bon Jovi (vocais), Phil X e John Shanks (guitarras), David Bryan (teclados), Hugh McDonald (baixo), Everett Bradley (percussão) e Tico Torres (bateria) – é hoje muito mais uma empreitada solo de Jon Bon Jovi. No primeiro trabalho depois do problema nas cordas vocais, muito bem documentado na série “Thank You, Goodnight: A História de Bon Jovi” (2024), disponível em algumas plataformas de streaming, Jon não mudou uma linha do que vem fazendo depois da saída de Richie Sambora: o também produtor Shanks continua seu homem de confiança, e uma série de compositores fora de banda se juntou à dupla para criar Forever.
Talvez seja a maturação da fórmula que tenha feito o grupo se reencontrar. 2020 já havia sido um acerto, apesar de ser um trabalho denso e carregado por causa da pandemia da covid-19 e por questões sociais/raciais como o estúpido assassino de George Floyd, e Forever acaba surgindo como “o melhor álbum do Bon Jovi desde (insira aqui o nome)”.
A rigor, a excelente Living Proof é o mais próximo que o Bon Jovi pode chegar da fase hard rock que todos aprenderam a amar, mas o novo é recheado de ótimas canções. Kiss the Bride (feita para a filha) e I Wrote You a Song (feita para a esposa) são belas baladas com um ar de canto dos cisnes do vocalista para a sua criação, enquanto a pop rock Legendary e as autobiográficas We Made it Look Easy e My First Guitar mostram que, caso a garganta permita, ainda há lenha para queimar – a última, aliás, segue os passos do Cheap Trick em Surrender para prestar homenagem ao Kiss. Fora isso, ótimas músicas como Living in Paradise, Waves (grande refrão e um quê de Blaze of Glory), Walls of Jericho e The People’s House (com um groove à la Keep the Faith) nos fazem torcer para que não seja mesmo o fim.
Ouça Bon Jovi — Forever:
Esta e outras resenhas podem ser lidas na nova edição da ROADIE CREW, #281. Para adquirir a revista e recebê-la em casa, acesse nossa loja oficial ou entre em contato pelo fone (11) 96380-2917 (WhatsApp).
Roadie Crew: Dream Theater em destaque na edição #281
A edição #281 da ROADIE CREW traz como destaque de capa entrevista com James LaBrie, vocalista do Dream Theater, que fala sobre o retorno do baterista Mike Portnoy, além da forte ligação da banda com o Brasil. A capa também destaca Powerwolf, uma das maiores bandas de power metal do mundo na atualidade e que acaba de lançar seu novo álbum, Wake up the Wicked.
Entrevistas:
Dream Theater
CavaleraPowerwolfDragonforceMy Dying BrideEvergreyRageTherionSix Feet UnderDaathZakk SabbathTuatha de DanannSeções:
Cenário: Gloria Perpetua, Lethal Charge, Royal Rage, Vartroy, Infirmun, Betty Says Damn, Kaledonia e Innocence Lost
Blind Ear: Ben Hur (Electric Mob)
Eternal Idols: James Kottak (Scorpions, Kingdom Come)
Front Cover (Marcelo Vasco): Cavalera – Schizophrenia
Collection: Killswitch Engage
Playlist: João Gordo (Ratos de Porão)
Background: Patrulha do Espaço (Parte 1)
Hidden Tracks: L’Esprit du Clan
ClassiCrew: Deep Purple (1974), W.A.S.P. (1984), Savatage (1994), Edguy (2004)
Profile: Luiz Cardim (Hammerhead Blues)
Pôsteres: Arch Enemy e Mastodon
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