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ALMAH

Após se apresentar em São Paulo, no Manifesto Rock Bar, Edu Falaschi e seu Almah estiveram em Campinas no domingo, dia 30, para apresentar um show praticamente idêntico ao da véspera.

Antes da atração principal, no entanto, foi a vez do grupo local Heptah. De cara, uma situação no mínimo estapafúrdia marcou a entrada da banda em cena. Um de seus guitarristas se atrapalhou com o instrumento, quebrou corda e o que se viu como resultado disso foi o tal músico sentado no palco cuidando de consertar seu instrumento enquanto o resto da banda, também em cima do palco, mostrava um variado repertório de sorrisos amarelos – tudo isso em frente ao público. O Sebastian Bar tem um belíssimo camarim e a plateia poderia ter sido poupada dessa cena…

Uma vez resolvido o problema, o que se viu foi uma banda de Prog/Power comum que se ressente da falta de um ‘frontman’ (os dois guitarristas dividem os vocais) e que tem como destaque um baterista que, se não é absurdamente técnico, se destaca pela fúria e pela pegada.

O Almah subiu ao palco em seguida com a galera nas mãos e não negou fogo. Apresentando um repertório idêntico ao executado na véspera, a banda subiu ao palco com Marcelo Barbosa (guitarra), Felipe Andreoli (baixo), Marcelo Moreira (bateria) e Ian Bemolator (do Dark Avenger) na outra guitarra. Edu explicou que o titular do posto, Paulo Schroeber, teve diagnosticado um problema cardíaco e estava em repouso por orientação médica.

E esse foi o único problema enfrentado pela banda – não que Ian tenha mostrado um mau desempenho, muito pelo contrário, mas era visível a preocupação de Edu e da banda. Porém, como o show deve continuar, a banda foi desfilando seu repertório que abrangeu músicas de seus três discos – Almah (2006), Fragile Equality (2008) e Motion (2011).

O que mais chamava a atenção no palco era a tranquilidade com que Edu desfilava o repertório. De fato, a iniciativa de se dedicar apenas a trabalhar em músicas que se adaptem às características naturais de sua voz foi mais do que acertada e nesse show ele mostrou que continua sendo um cantor de inúmeras qualidades. Além disso, o entrosamento e qualidade absurda da banda deixavam o vocalista totalmente à vontade para apresentar o set list. Impossível apontar qualquer destaque entre eles, já que todos, incluindo o “improvisado” Ian Bemolator, cumpriram seus papeis com perfeição.

Assim como em São Paulo, o vocalista Vitor Cutrale (Furia Inc.) se uniu à banda em Zombies Dictator, fazendo um interessante contraponto entre seus guturais com os vocais limpos de Edu.

O público, que, se não lotava a casa, compareceu em bom número, reagia beirando o êxtase a cada música, cantando junto com Edu e participando de cada momento do show, comprovando que o projeto paralelo do vocalista pode se tornar sua banda principal assim que ele assim o desejar.

Foram menos de duas horas de show, sem direito a bis. E, assim como na Capital, em Campinas ele também não fez falta. A banda saiu de cena com a sensação de missão cumprida e o público foi para casa, já no início da madrugada de segunda-feira, satisfeito por ter visto um show autêntico, muito bem ensaiado e tocado/cantado com garra e tesão.

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