Ao fim de seu último show, em dezembro de 2023, o Kiss anunciou que “continuaria” por meio de avatares holográficos, com shows previstos para 2027. Entretanto, uma pessoa que não tem interesse nesse espetáculo é Oscar Dronjak.
Em entrevista ao Metal Global (via Blabbermouth), o guitarrista do Hammerfall foi convidado inicialmente a abordar o uso de inteligência artificial na música. Dronjak expressou a opinião de que os avanços tecnológicos estão homogeneizando tudo, até mesmo apresentações ao vivo.
Ele diz:
“Acho que em termos de shows, dá pra fazer muita coisa agora, mas o Hammerfall sempre se orgulhou de ser uma banda de rock. Ou seja, tocamos nossos instrumentos, tocamos ao vivo e a energia tirada disso é a parte mais importante da música e dos shows.”
Segundo o músico, se alguém quiser uma experiência na qual toda nota é tocada perfeitamente, álbuns existem para isso. Shows são sobre a interação entre banda e fãs.
“A experiência ao vivo é a única coisa impossível de se baixar via internet.”
Oscar Dronjak e os avatares do Kiss
A partir disso, o entrevistador citou o espetáculo Voyage, no qual avatares dos integrantes do Abba se apresentam em Londres. A companhia responsável pelo show, Pophouse, também trabalhará com o Kiss — e também adquiriu o catálogo e a propriedade intelectual da banda.
Dronjak se mostrou disposto a ver o espetáculo do Abba por não ser fã do grupo sueco a ponto de importar ser real. Entretanto, quanto ao Kiss, o guitarrista foi enfático:
“Com relação ao Kiss, de jeito nenhum. Eu os vi um milhão de vezes. É uma das minhas bandas preferidas de todos os tempos, desde que eu era garoto. Não tenho interesse em ver um Kiss de IA ou seja lá o que estão planejando – isso não tem apelo nenhum pra mim.”
Cirque du Soleil encontra Star Wars encontra Kiss
Recentemente, Paul Stanley revelou ao podcast Steve-O’s Wild Ride! (via Blabbermouth) o estágio no qual se encontram os preparativos para o espetáculo de avatares do Kiss. Segundo o vocalista e guitarrista, o processo já avançou consideravelmente desde as primeiras imagens exibidas durante o show de despedida da banda.
O conceito visual, de acordo com o frontman, vai além de uma simples reprodução fiel das apresentações ao vivo do grupo. A ideia é criar uma experiência imersiva descrita por Stanley como uma mistura de Cirque de Soleil, Star Wars e, é claro, Kiss.
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