Na última semana, os fãs ficaram alvoroçados com as postagens feitas nas redes sociais pelo guitarrista Jeff Loomis e pelo baterista Van Williams de um vídeo enigmático que parece se tratar de um suposto retorno do Nevermore às atividades em 2025 (leia aqui). O que alguns estranharam, foi que Jim Sheppard não havia se manifestado a respeito. No entanto, posteriormente a brasileira Priscila Sheppard, esposa do baixista e cofundador da banda de Seattle (EUA), postou em seu perfil no Facebook uma declaração nada animadora para os fãs da banda. Disse ela:
“Como tenho recebido algumas mensagens de fãs de James (nome verdadeiro de Jim) sobre uma postagem que Van Williams fez nas redes sociais, sinto que preciso responder a você com uma atualização.
James nunca foi contatado sobre os planos de Van com Jeff usando o nome Nevermore. Lamento que você pense que James esteja envolvido. Não sabemos sobre seus planos, e é completamente desrespeitoso da parte deles usar o nome Nevermore sem consultar Jim Sheppard, já que ele é um dos fundadores da banda.
Estamos aguardando esclarecimentos sobre este suposto projeto e prosseguiremos a partir daí, independentemente de o esclarecimento vir ou não deles. Nenhum comentário adicional por enquanto. Obrigada”.
Até o momento, Loomis e Williams não se manifestaram sobre as declarações de Priscila Sheppard.
Sobre o Nevermore:
Formado em Seattle, no início da década de 1990, o Nevermore conquistou um lugar único no cenário do metal ao mesclar técnica apurada, intensidade emocional e letras introspectivas. Liderado pela inconfundível voz de Warrel Dane, que combinava potência e vulnerabilidade, a banda explorou territórios que transitavam entre o thrash, o prog e o power metal, criando uma sonoridade singular e marcante.
Com álbuns icônicos como Dead Heart in a Dead World (2000) e This Godless Endeavor (2005), o Nevermore abordou temas profundos e atemporais, como existencialismo, crítica social e reflexões sobre o papel do indivíduo no mundo. As composições eram impulsionadas pela guitarra magistral de Jeff Loomis, cujos riffs intrincados e solos virtuosos ajudaram a definir a identidade sonora da banda. O último álbum de estúdio do Nevermore foi The Obsidian Conspiracy, lançado em 2010.
Apesar de seu fim em 2011 e da trágica morte de Warrel Dane em 2017, o legado do Nevermore continua vivo, influenciando músicos e fãs em todo o mundo. A banda permanece como um exemplo do poder transformador do metal e da capacidade de desafiar limites musicais e emocionais. Um retrato de uma das formações mais ousadas e inovadoras do metal moderno.
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