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MADNESS – Contra tudo e contra todos…

A Madness foi fundado em 2005 na cidade de Piracicaba pelo casal Rô Moreira e Alexandre Guerreiro e desde então a banda vem conquistando o mundo com o seu Brutal Death Metal, diga-se de passagem, muito bem executado. A banda desde o seu início tem sido fiel ao suas origens e com o passar dos anos vem amadurecendo cada vez mais, tanto que sua música está sendo muito bem aceito nos quatro cantos do planeta. Para está entrevista convidamos o Alexandre Guerreiro, realmente um guerreiro em nossa cena extrema e nos fala de como a banda está nos dias de hoje e também nos conta que o segundo álbum chamado “Explicit Horror” está a caminho!

Alexandre Guerreiro, Foto por: Divulgação

A Extremíssima Madness foi formada em Piracicaba em 2005. Como surgiu a ideia de criar a banda? Nos conte como foi esse início…

Alexandre Guerreiro – Primeiramente quero agradecer a oportunidade da entrevista, é uma satisfação muito grande passar a todos os Headbangers a nossa trajetória pelo Underground. E muito feliz por ser entrevistado por um grande amigo de longa data, obrigado Éden.
Cara foi num churrasco velho que a Rô teve essa idéia com um amigo nosso, o Bruno que é batera, ela toca desde menina, influenciada pelo seu irmão. Eles sabiam que eu tive outras bandas em Piracicaba e que tinha muitas letras guardadas e jogaram no ar o lance. Eu não botei muita fé pra ser sincero. No começo tinha outro nome e tal. Mas a Madness se formou mesmo quando o Felipe Coradini entrou na banda e a proposta tomou forma e o lance foi ganhando dimensão. Foi um começo muito bom, tínhamos em mente em montar uma banda pra tocar em Piracicaba, mas os convites foram aparecendo, muita divulgação, apoio de muita gente na cena. Foi o melhor começo possível, naquele momento.

O estilo musical é realmente um Death Metal muito brutal, o que os fez optar por tanta brutalidade? quais as influências de vocês dois?

Alexandre Guerreiro – A gente tem gostos parecidos, gostamos de peso e riffs marcantes, aquele que quando escuta bate forte. Temos muitas influências que vem do old School, a velha e boa escola Thrash, grandes bandas nacionais, o clássico Death Metal e a brutalidade que nasceu aflorada nos anos 90, depois mais técnica nos tempos atuais. Death Metal é uma arte que não tem fim cara, é uma coisa que nos cativou. A busca em passar sempre a proposta da banda que é uma pegada Brutal sem deixar a nossa velha escola. Acreditamos que a música fica mais encorpada abraçando essa combinação. Sempre pensamos no ao vivo, na reação de quem ouve, na interpretação e passar a mensagem.

Rô Moreira, Foto por: Divulgação

A temática lírica da banda é bem complexo. Quais as suas inspirações para suas letras? Nos fale à respeito dessa proposta…

Alexandre Guerreiro – As letras são bem abrangentes, vamos de muita coisa. Na verdade a ideia sempre foi essa mesmo. Ter vários temas pra abordar, no principio era o lance de “entender” a morte. Tipo como seria conviver com a Morte. Foi numa conversa nossa sobre isso, em tentar entender a “Morte”, o porque da “Morte”. A Rô falou que isso era Loucura, que estávamos endoidando e dai veio o nome que abrangeu todo esse amplo leque de inspiração lírica. Eu escrevo todas as letras até hoje, mas o lance mais evidente sempre foi esse lance do Ego de cada um tem, essa dupla personalidade, o lado malvado que sempre aflora em momentos de fúria. Aquela ânsia de vingança, a vontade de pegar pelo pescoço saca kkkk me desculpem, eu me empolgo kkkk. Mas tudo caminha por esse mal enraizado em cada um.

Dois anos depois de sua formação, a banda ataca com a demo “Limbus The Threat Of Six” lançado pela Vampiria Records. Como foi a distribuição deste material? e como foi a receptividade dos Bangers na época?

Alexandre Guerreiro – Foi muito bem aceito e muito novo pra gente na época. Estava se formando ali uma identidade, uma recíproca muito positiva. Se sentia nos shows, apresentações marcantes, muita energia. Tem gente daquela época que está com a gente até hoje cara, isso é uma motivação gigantesca pra gente. Teve um ponto na divulgação de “Limbus the Threat of Six” que achei que pecamos um pouco. acredito que foi muito bem divulgada por aqui, no exterior não teve tal repercussão. Mas foi muito positivo por ser um começo, e foi um belo começo.

Mário Carvalho, Foto por: Divulgação

No ano seguinte a vocês participaram de um split CD com as bandas Daggerspawn e Visceral Carnage também lançado pelo mesmo selo que lançou a primeira demo. Como surgiu a proposta para participar deste lançamento? A divulgação foi satisfatória?

Alexandre Guerreiro – Sim, a gente fez muitas amizades pelo Myspace,a banda teve uma repercussão gigantesca nessa época e bandas muito boas em contato. Foi um lance legal a princípio o Visceral Carnage entrou em contato, grande banda influenciada pelo Disgorge (México) e depois o Daggerspawn da Sérvia que até gravou um cover do Aborted nesse Split “3 way”. Muito bom, pois sempre estávamos presentes com bandas Brutais e isso é que queríamos.

No mesmo ano a banda voltar a lançar mais um material a demo “Fury in Blood”, 2008 foi um ano marcante na carreira de vocês…

Alexandre Guerreiro – Foi um ano de muito trabalho, se sente que a identidade tomou forma, uma evolução muito positiva  em vários aspectos. O lance brutal tomou conta, muita velocidade, riffs marcantes, muito peso, abaixamos mais a afinação. O vocal naturalmente teve de se impor, principalmente nas partes mais lentas. Uma aceitação muito boa, foi uma Demo lançada na França pela S.O.C. e distribuída absurdamente por todos os meios de divulgações. Me lembro de tocarem “Brutality-Virtue of Ignorance”, “Fury in Blood”, “Holigrofênico hyperteroidal”, “Six-my condolences” em diversas rádios de Metal pelo mundo. Essa distribuição foi mais sólida e teve caminhos distintos da primeira demo “Limbus-The threat of six”, ela foi lançada na Europa e depois lançada e distribuída aqui no Brasil pela Genocídio Records. Tocamos muito nesses anos de “Fury in Blood”, com grandes bandas nacionais, fomos divulgar em Salvador no primeiro Evisceration Metal Fest ao lado dos irmãos da Escarnium. Só temos a agradecer a todos pelo que vivemos nesses anos, grandes lembranças, Headbangers insanos!

Daniel Fuzaro, Foto por: Divulgação

Nessa luta incansável pelo nosso underground vocês em 2009 participaram de mais um split em k7 chamado “Human Atrocity” pelo selo da Costa Rica Viceral Vomit Records. Como tudo aconteceu? Essa foi a primeira aparição internacional da banda?

Alexandre Guerreiro – Estávamos com muitos contatos via myspace e tivemos o convite para participar de”Human Atrocity” 3 Way Split K7 and CDR pelo selo Viceral Vomit (Costa Rica) Madness, Impaled Cunts (CR) e Miserable Absence of Harmony (ROM), legal que foi lançado em dois formatos(K7 e CDR). Esse não foi nosso primeiro trabalho no exterior. A segunda Demo “Fury in Blood”, foi o primeiro lançamento no exterior e relançada por aqui no Brasil. Uma repercussão excelente e satisfeitos por nossa música chegar a muitos headbangers pelo mundo a fora.

Neste ínterim eu como fã do Madness e acompanhei vários shows, vi que vocês passaram por muitas mudanças no line-up. Quais foram os reais motivos para essas mudanças? Quais as maiores dificuldades enfrentadas pela banda neste sentido?

Alexandre Guerreiro – Sim foram várias formações, já no primeiro ano tivemos uma mudança  e foi para o segundo show da Madness. Mas a formação que veio desse show durou 8 anos, dessa formação que foi que aconteceu muitas mudanças e acabou meio que atrapalhando a banda em grandes oportunidades, que a gente sente até hoje de ter de recusar por conta disso. Mas tudo é um aprendizado e tentamos tirar lições de tudo isso, Aprendemos com todas as pessoas que participaram dessa família, teve vários fatores dessas mudanças, coisas que as vezes a vida pessoal exige a escolha é a saída da banda. Temos uma proposta musical, temos regras, temos deveres e compromissos. É uma luta constante e as vezes mudanças por mais difíceis que sejam, são necessárias.

2007-Limbus – The Threat of Six “Demo”

Em sua carreira vocês também participaram de muitos Splits em países como Filipinas, Malásia, França, Costa Rica, Estados Unidos e México. Nos fale a respeito destes trabalhos… Como foi feito… Como surgiram essas propostas…

Alexandre Guerreiro – Foram muitos convites mesmo, a página da Madness tinha uma divulgação monstruosa e tenhamos o apoio de seguidores de todos os gêneros dentro do Metal. Esse era um ponto muito positivo, pois o som era aceito  e conseguimos espalhar em coletâneas e splits pelo mundo. Teve lançamento na Filipinas com bandas brutais de splatter/gore, uma honra ter dividido esse lançamento com o LIVIDITY, teve outro na Indonésia que 90% era banda de Black Metal e aew vem o lance da aceitação que comentei acima. Foram vários lançamentos nessa “divulgação em massa”nesse periodo. Foram 6 coletânias, 2 splits, 2 demos (sendo uma com lançamentos simultâneos) 1 web split e o Debut “Essence of Death”com relançamento na Itália pela Murder Records, 3 anos depois do seu lançamento pela Brutal Combat Records.

Discografia:
– Limbus The Threat of Six-Vampiria Rec’s Brasil 2007 Demo
– Old Metal Massacre vol.1 Brasil (Destroyer zine) Compilation
– “3-way Split” Madness(BRA),Daggerspawn(SER) and Visceral Carnage(MEX) Vampiria Rec’s
– “Slaughtering The Dead”1st Grind Copilation From The Grave-18 bands-Anura Records-Phillipines (Madness,Lividity,Bogrit…)
-“Demonic Onslaugth”-Vol 01-Demonmusick and KVLT666 Produktion-16 bands-Malaysia
– “Human Atrocity” 3 Way Split K7 and CDR Viceral Vomit(Costa Rica) Madness,Impaled Cunts(CR) e Miserable Absence of Harmony(ROM)
– “Tunnel of Death” Guillotine Productions 36 bands Compilation Duple CD
– ” Fury In Blood” -Sound of Charge Rek – França Demo Test 2008
– Fury In Blood -Genocídio Records-Brazil 2008
– Coleções Extremas vol. 01 -Genocidio Records
– “American Infernal Devastation” Abbath Metal Productions 20 bands Compilation
– Web Split “Fecal Disorder And Gore Chaos” 22 bands 2009
-Full Lenght-“Essence Of Death” 2012(Brazil)
-Full Lenght-“Essence Of Death”2015 (Italy)

2008-Madness/Daggerspawn/Visceral Carnage “Split”

Com essa maciça divulgação do Madness no exterior, houve alguma proposta para uma turnê fora do Brasil?

Alexandre Guerreiro – Sim, foi nesse período de 2008 a 2010, foram dois convites e a gente tinha começado a perder a estabilidade interna. Foi um momento que marcou muito a gente, pois  era um trabalho e reconhecimento que batia a nossa porta e não tínhamos condições de atender.Na verdade quem perdeu foi a banda, pois se tinha um fruto colhido de um trabalho árduo e era hora de finalizar com chave de ouro.Pela falta de integrante, tivemos de recusar o convite. Uma decepção muito grande abateu e por pouco não se encerraram as atividades, ficamos 10 meses só divulgando e criando material em off. Um momento delicado,quem acompanha sabe que tocamos até que bastante em um ano. E ficara longe dos palcos nesse período foi difícil,mas continuamos firmes e levantamos a cabeça pra seguir.

2008-Fury in Blood “Demo”

Vocês têm participado de grandes festivais como em 2009 em Salvador e dividindo os palcos com grandes nomes mundiais a exemplo como Vital Remais, Suffocation, Headhunter D.C., krisiun e Onslaught… Como foi a experiencia de estar ao lado destes monstros mundiais? Essas participações nestes megaeventos trouxeram bons resultados para a banda?

Alexandre Guerreiro – Cara foi muito bom, teve uma repercussão muito positiva e a banda foi bem nesses festivais. Cara muito emocionante você tocar no mesmo dia que seus ídolos, porra somos fãs dessas bandas. Bandas que são influencias pra gente, emocionante demais apertar a mão de um Tony Lazaro, Max Kolesne, Sergio Balloff, Terrence Hobbs, ver as lendas do Onslaught. Cara não tem preço, é uma motivação sempre a continuar e seguir esses os passos deles. Recentemente tocamos ao lado do Krisiun em franca e cara foi insano. Conversamos com eles e foi muito legal você ver que o Metal Nacional está muito bem representado. A cada experiência dessas vividas pela Madness, foi um fortalecimento e crescimento pra banda. Temos muito orgulho de estar presente em grandes festivais, representando nosso interior paulista e fazendo nosso som com humildade. Momentos que ficam na memória e na nossa história.

2012-Essence of the Death “Debut Álbum”

Em 2012 a banda consegue mais uma vitória em sua carreira, foi lançado pela Brutal Combat Records o tão esperado Debut “Essence Of Death”. Como foi a concepção deste trabalho?

Alexandre Guerreiro – Uma grande vitória mesmo, estávamos sem batera naquele momento, com todas as músicas prontas e não encontrava um substituto. Tivemos a ideia de chamar um batera amigo pra nos ajudar. Era uma questão de honra lançar esse material, seria uma injustiça se a banda terminasse e ter parar as atividades, depois de tanta divulgação, muitos eventos e parar sua trajetória em duas demos. Tinhamos e temos muito com o que contribuir para o Metal ainda. Convidamos o Felipe Wrecker do Havok 666 para participar desse artefato. Só temos a agradecer ao trabalho poderoso que ele realizou e ao Havok 666 que sempre nos apoiou e está sempre com a gente nos eventos e é uma amizade eterna, muito massa nossa interação. Nesse trabalho o Marlon Combat lançou a gente com seu antigo selo Brutal Combat Records em parcerias com a Sacramental Records, Anaites Records, Thoby e a MCS, Depois ele licenciou pra o lançamento na Itália pela Murder Records. Foi um trabalho que nos rendeu muita coisa boa, teve uma distribuição excelente feita por todos que estavam envolvidos. Gosto muito de sitar que as distros e selos aqui no Brasil são os melhores, uma divulgação e distribuição acima do esperado. Todos os lugares que a banda chegava, tinha gente com o play “Essence of Death” em mãos. Foram esgotadas as cópias, tem procura até hoje do material. O selo mudou de razão social pra Insane Records, licenciou pra relançar na Europa e faliu a 1 ano. Vamos buscar um relançamento desse material futuramente, tem muita gente que procura ainda por ele. Só temos a agradecer a todos, um trabalho magnífico que foi gravado na SIMC na nossa querida Piracicaba e vamos repetir a dose por lá.

Como foi a divulgação e aceitação por parte do público?

Alexandre Guerreiro – Excelente, uma aceitação fantástica. Temos um público fiel, muito fiel mesmo. Se sente esse carinho e respeito por onde vamos. O mais legal que se trata de uma banda que tem uma história de muita luta, pra fazer as coisas acontecerem da melhor forma. Mas sempre com muita dificuldade e a valorização de todo esse trabalho é muito satisfatório. Sem esses Bangers, sem suporte de amigos da cena, pessoas que sempre acompanham nas vans. Nada!!!! nada disso adiantaria! somos gratos e tocamos com muito prazer por essas pessoas. Ali é o momento do cara estravazar, de liberar toda a sua rebeldia e ser headbanger contra toda a hipocrisia que é imposta pelo mundo. Vamos dizer que esse play agiu como combustão pra banda seguir e trilhar seu caminho, sobrevivendo brandamente. Crescemos e nos criamos no Metal, aprendemos com todos e as amizades sempre prevalecem.

Alexandre Guerreiro Ao Vivo, Foto por: Kubo Metal

Para realização deste debut a banda convidou um baterista renomado e muito talentoso, o Felipe Wrecker, conhecidíssimo por também integrar o Havok 666. Por que houve a necessidade de convidá-lo para gravar? Como foi a experiencia de tê-lo no line-up deste primeiro trabalho?

Alexandre Guerreiro –  Foi incrível tocar com ele, como disse anteriormente tínhamos todo o material pronto em mãos. Só faltava um baterista pra trabalhar nos sons. Tivemos essa ideia de convidar alguém pra nos ajudar. Tipo tava meio que na corda bamba a banda, parecia que era gravar e parar de tocar. Momento muito delicado e tínhamos uma pequena lista de bateras pra convidar e ele era o primeiro da lista. Convidamos ele e aceitou de boa, somos gratos a ele e ao André Brutaller por terem feito isso pela gente. Acredito que foi 3 meses até a gravação e ele nos ajudou na criação ativamente dos sons. Foi muito legal dividir com ele aqueles momentos. Fez um trampo magistral, a brutalidade que queríamos,tudo na medida perfeita. Foram grandes momentos, digo que foram únicos.

Para a divulgação do Debut a banda contou com o Felipe também nos shows?

Alexandre Guerreiro – Não,ele só participou das gravações.

A repercussão deste primeiro trabalho foi muito boa que inclusive 3 anos após o seu lançamento, este trabalho foi relançado em terras europeias. Qual o selo que fez este relançamento? E a banda tem tido bons resultados no velho continente?

Alexandre Guerreiro – Sim foi relançado pela Murdher Records na Itália, teve excelentes resultados. A gente começou a nossa divulgação bem forte no exterior, fizemos o caminho inverso. Temos uma aceitação muito boa devido a grande divulgação feita com o material da “Fury in Blood”no exterior. Extraímos ao máximo e todas as 8 músicas dessa demo foi usada em copilações ou splits. Isso ajudou muito na procura por “Essence of Death”. O relançamento foi legal, uma distribuição muito forte. Foi muito bem vinda essa oportunidade após 3 anos, e já foram esgotadas as cópias também. Vamos providenciar um relançamento dele com outro selo nacional futuramente.

Rô Moreira Ao Vivo, Foto por: Kubo Metal

Hoje a formação encontra-se estabilizada com dois novos membros, Mário Carvalho assumindo as guitarras e Daniel Fuzaro assumindo as baquetas. Vocês consideram essa formação definitiva? Nos fale à respeito destes novos membros…

Alexandre Guerreiro – Sim é uma uma formação definitiva e estamos numa sintonia perfeita. Essa é a melhor formação da MADNESS em vários aspectos. Cada um tem a sua responsabilidade, aprendemos a trabalhar a distância. Marinho mora em Capivari e Daniel em Porto Ferreira, trabalhamos a distância, gravamos os ensaios e trabalhamos em casa individualmente. depois tiramos as dúvidas e detalhes nos ensaios e está sendo muito proveitoso, essa forma de trabalho. Eles trouxeram muita coisa pra banda. Apesar de mais jovens que eu e a Rô, nos mostram muita maturidade musical, a gente não abre mão de metrônomo, antes não tinha isso. Eles são muito talentosos, conseguimos alinhar a experiência com a juventude. Agora vivemos um ótimo momento, são pessoas de facil comunicação. São muito responsáveis com a banda e buscam sempre evoluir musicalmente. A cada encontro é uma festa, um ambiente sadio. Abraçaram a Madness e estão muito empenhados no novo trabalho “Explicit Horror”.

Agora com a casa arrumada, a banda pretende nos brindar com o segundo álbum em breve? Quais os planos futuros para o Madness?

Alexandre Guerreiro – Sim, já estamos em processo de gravação no mesmo estúdio que gravamos Essence of Death.
Esta tudo encaminhado e teremos um novo selo a frente MADNESS. Nosso querido amigo André Brutaller vai lançar esse trabalho pela Brutaller Records. Acredito que fica pronto no final do ano o material e se tudo correr bem lançamos na virada do ano. Buscamos divulgar ao máximo esse play, tocar bastante. Estamos felizes com os sons novos, posso dizer que está muito pesado. Tem mais punch, tudo na medida. Estamos finalizando um trabalho que estamos curtindo muito. Divulgamos alguns sons no ultimo evento e a resposta foi poderosa em Franca. Isso é o que sempre priorizamos, ver como funciona ao vivo. Agora é executar em estúdio e finalizar um trabalho que vem sendo aguardado a algum tempo. Teve um atraso, por conta de vários fatores. Mas sempre focados nesse objetivo e queremos brindar com todos os Headbangers esse trabalho.

Mário Carvalho, Foto por: Kubo Metal

Vocês, Rô e Alexandre são pessoas que realmente respiram o underground, são muito ativos na cena. Como vocês veem a atual cena brasileira?

Alexandre Guerreiro – Sim a gente não para,somos dois adolescentes. Mesmo quando não tocamos gostamos de fazer vans pra eventos. Massa demais estar acompanhando e revendo os amigos e fazendo novas amizades. De tudo que fazemos o que realmente vale são as amizades, estar entre as pessoas é o legal de tudo. Curtir som com a galera não tem preço, tomar umas brejas e colocar o papo em dia. Eu sempre vi a cena nacional muito forte em relação com o exterior, sempre estamos acompanhando, mesmo que a distância,sempre acompanhando. Vejo bandas novas surgindo como veteranas, bandas talentosas em todos os gêneros. Mas principalmente no Death Metal/Black Metal e suas vertentes. Muita banda promissora e isso é bom cara, tem de apoiar essa galera. Temos de unir a cena, temos  de apoiar indo aos eventos,comparecer e dar suporte as bandas. Esse suporte e interação é primordial pra nossa sobrevivência, importantíssimo essa renovação constante na cena. Um rico e  vasto Underground de bandas promissoras, tem coisa melhor?

Meus amigos de longa data, saibam que foi um imenso prazer poder realizar esta entrevista para o site oficial da Revista Roadie Crew. Muito obrigado por suas palavras e desejo que o Madness esteja sempre firme e forte combatendo os modismos e ostentando o real Death Metal. As últimas palavras são suas… Longa vida ao Madness!!!!

Alexandre Guerreiro – Ô meu amigo a gente que agradece poder falar contigo. Você acompanha desde o começo nossa luta e faz parte da “Família Madness”, porra já vivemos momentos fudidos juntos!!! toda vez que vejo ou ouço AngelCorpse lembramos da sua camisa do “Inexorable”, nem sei como agradecer pela amizade, e o que faz e já fez pela gente. Mas é isso somos contra tudo e todo esse modismo, buscar sempre dentro do Death Metal feito com ódio, passar a indignação que sofremos em vários aspectos e situações da vida. Eu nome da Madness, representando aqui minha esposa Rô Moreira, meus queridos amigos Mário Carvalho e Daniel Fuzaro quero dizer que retornamos a um ponto que estávamos a alguns anos atrás. Aquele ponto que almejávamos chegar e por hora não deu naquele momento. Chegamos novamente naquele ponto e quero dividir com cada Banger, com cada um que a MADNESS está viva e muito viva. Graças a você que nos apoio e nos ajudou nessa renovação. Sem esse apoio meu amigos não conseguiríamos, mas o Underground é nossa vida e todos juntos somos uma rocha. Obrigado Roadie Crew, muito obrigado Éden nosso querido irmão de longa data. Obrigado Headbangers, bora contra tudo e contra todos, bora fuder essa porra aew!!!! Hail Underground!!! Explicit Horror em breve!!!

Trazemos dois vídeo abaixo com um pouco da performance ao vivo do Madness no festival XII Passos Brutal MetalFest realizado em 22/07/2017. Vejam:

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