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LULLABY – …O passado, presente e futuro por Lullaby…

Com sua carreira iniciada em meados dos anos 80 e que está na ativa até os dias de hoje, o Lullaby angariou fãs por todo mundo com sua música obscura e diabólica, tanto que pessoas como Varg Vikernes, Messalina e Samoth escreveram cartas por serem admiradores de sua arte. Ela também é escritora com uma carreira consolidada, acumula o montante de 15 livros escritos com distribuição no Brasil e no exterior. Convidamos Lullaby para uma conversamos a respeito de sua carreira como cantora e escritora e assim trazer até você o que ela está fazendo atualmente e quais as novidades para o futuro. Sempre direta e esclarecedora.

Lullaby, Foto por: Divulgação

Você começou sua carreira em meados nos anos 80 com a banda Devaneios onde permaneceu por apenas um ano. Pode nos contar como o início de sua carreira?

Lullaby – O inicio não foi fácil, como as bandas não iam pra frente, cada um tinha uma ideia que não dava em nada.

Precisamente de 1987 à 1989 você fundou o Luxferre. Como foi a trajetória desta banda que também durou apenas um ano? Por que resolveu desfazer o Luxferre?

Lullaby – Pelo mesmo motivo, tinham aqueles músicos que nada faziam, mas criticavam. Bom, hoje eles sabem que o que eu dizia era o certo tanto que eu estou aqui.

Em 1990 se não me engano você retorna com sua carreira agora sob nome de Lullaby. Como surgiu a ideia de seguir em carreira solo?

Lullaby – Eu queria fazer minha música, custasse o que custasse, foi daí que surgiu Lullaby.

No ano de 1992 a Lullaby consegue um feito memorável, assina com o selo Wild Rags dos Estados Unidos para o lançamento do EP “Lullaby”. Como essa gravadora teve conhecimento de sua música? Como surgiu essa parceria?

Lullaby – A principio, quando eu enviei a demo tape eu pensei que eles eram uma revista. Então eu recebi uma carta deles dizendo serem um selo e que eles estavam interessados em minha música. Dessa forma que rolou o contrato.

1997-Lullaby “EP”

Como foi a repercussão deste trabalho?

Lullaby – Foi boa, quem ouviu gostou, pra mim foi uma surpresa porque eu não esperava conseguir rapidamente um selo para lançar um álbum, divulgar a minha música, e também conseguir tão rápido fãs que gostassem de minha música.

No ano seguinte foi lançado o aclamado álbum “My Master Lucifer” pela mesma gravadora americana. Me lembro deste disco ser muito comentado na mídia especializada. Como foi recebido por você as reações dos seus fãs na época?

Lullaby – Eu fiquei feliz, nada como você lutar pra fazer algo e ser apreciado.

A divulgação foi satisfatória? Pelo que vi esse álbum foi apenas lançado fora do Brasil, houve alguma proposta para lança-lo em uma versão nacional?

Lullaby – Não tive proposta para lançar aqui, sei que veio algumas copias e só, até hoje tem fãs que desejam ter este álbum.

1993-My Master Lucifer “Primeiro Álbum”

Quanto a shows, houveram apresentações ao vivo para divulgação deste álbum?

Lullaby – Não, foi um trabalho solo, tive dificuldade de encontrar músicos que quisessem tocar ao vivo comigo.

Em 1996 foi lançado a demo “The Morning Star” e em 1997 foi lançado o EP “Seven Nights, Seven Moons”. Estes lançamentos contaram com o apoio de alguma gravadora ou foi feito de forma independente? Fale-nos a respeito destes trabalhos…

Lullaby – Ambos foram independentes, mas The Morning Star, agora com o nome Shout of Death vai sair pelo selo Hate Metal Records.

Três anos após o lançamento de “Seven Nights, Seven Moons”, foi lançado o seu segundo álbum chamado “Enchantress”. Como foi a concepção deste trabalho?

Lullaby – Este trabalho eu fiz com a ajuda de meu amigo Mike do Angelkill e foi muito bom, adorei fazer este release com ele.

1997-Seven Nights, Seven Moons “EP”

O Mike do Angelkill ficou responsável por toda parte instrumental deste álbum?

Lullaby – Sim, ele ficou, e ele fez um trabalho muito bom.

Este lançamento contou com o apoio da respeitada gravadora Hammer Of Damnation aqui no Brasil. Como surgiu essa parceria entre a Lullaby e a HOD?

Lullaby – Um dia um amigo me disse que a HOD queria lançar este álbum, o que me agradou muito, eu fiquei feliz com o trabalho deles.

Fora do Brasil este trabalho foi lançado por alguma gravadora?

Lullaby – Não, apenas no Brasil, o Mike chegou a dizer que tinha um selo interessado, mas não foi pra frente.

E em 2005 foi lançado seu último álbum “Lament Of A Vampire”. O nos fale a respeito deste trabalho?

Lullaby – Eu amo este meu álbum, eu tenho paixão por vampiros e este meu trabalho, também vai sair pelo selo Hate Metal Records.

2000-Enchantress “Segundo Álbum”

Me parece que a concepção lírica de “Lament Of A Vampire” é um pouco diferenciada dos trabalhos anteriores. Quais os temas abordados neste CD?

Lullaby – Um deles é vampiro obviamente, devido a minha paixão por vampiros e o encanto que eles provocam em nós humanos.

Houve uma boa distribuição deste material?

Lullaby – Sim, tem um monte de fãs que me contam que tem este álbum, mas agora em CD será melhor ainda.

Ainda falando da parte lírica, quais são suas principais influências? Quais temas de fato inspiram a Lullaby?

Lullaby – Minhas influências são Ozzy, Black Sabbath, Venom e Slayer.

Você iniciou a sua carreira ainda quando o Black Metal nacional ainda estava nascendo e se firmando. O que te levou a escolher esta vertente obscura do metal?

Lullaby – O meu lado, eu gosto de tudo que diz respeito ao lado negro da vida, ao desconhecido, desde que sou criança, o que minha mãe achava muito estranho.

2005-Lament Of A Vampire “Terceiro Álbum”

Musicalmente falando… quais as suas influências musicais? O que você anda ouvindo ultimamente?

Lullaby – Minhas influências eu já contei, eu ando ouvindo os mesmo de sempre, Venom,  Slayer,  Ozzy e Black Sabbath, e também outras bandas como Dimmu Borgir, Stomfront, Behemoth.

Fiquei realmente surpreso ao saber que o polêmico Varg Vikernes mentor do Burzum te enviou cartas como um fã do seu trabalho. O mesmo é conhecido por suas polemicas declarações como “…a raça latina americana é o câncer do mundo…”. Vocês ainda mantem contato? O que ele falou do seu trabalho?

Lullaby – Ele gostou, eu gostava dele, ele não escreve mais pra mim, foi uma surpresa o que aconteceu com ele e o cara do Mayhem.

Mudando de assunto… vamos falar da Lullaby escritora. Você tem em sua bibliografia um montante de quinze livros escritos. Quando descobriu essa aptidão pela escrita?

Lullaby – Eu sempre escrevi desde de criança. Uma de minhas professoras percebeu isso pela maneira que eu respondia ao que ela de tarefas. Eu contava uma história em cima das tarefas de casa e ela disse. “Tenho certeza que você vai ser uma escritora um dia”. Ela adorava o que eu escrevia, ela era professora de história.

Lullaby, Foto por: Divulgação

O que ou quem a motivou a escrever profissionalmente e lançar seus livros?

Lullaby – Eu tinha todos os personagens em minha cabeça querendo sair e aparece para o mundo. Foi o que eu fiz, isso me motivou. Três deles saíram ao mesmo tempo, Wake Up Evil Angel, Bloodlust e Live Forever.

Pelo que li em algumas sinopses, você aborda temas que envolvem muito sofrimento, vampirismo, obscuridade… nos fale, como surgem essas inspirações?

Lullaby – Eu não sei explicar, está dentro de mim, quando escrevi é como se eles estivessem ali comigo, vivos, muito louco, mas bom. Eu amo todos eles, especialmente, Evil Angel, Wolf de Live Forever e Afrodite de Bloodlust.

Confesso que fiquei muito curioso para saber mais sobre sua carreira como escritora, que pelo visto, é muito promissora. Quais são os livros que você indicaria para os seus fãs? Quais os seus favoritos?

Lullaby – Os meus 3 primeiros, Bloodlust, Live Forever e Evil Angel. E também Shadow. Este personagem surgiu de um sonho que eu tive, foi apavorante, parecia que eu estava dentro de um filme de terror tal a atmosfera do sonho. Quando acordei pensei, tai aí um grande personagem para um livro e criei a história.

Lullaby, Foto por: Divulgação

Seus livros também estão sendo lançados fora do Brasil?

Lullaby – Sim, pela a editora www.lulu.com/lullabyoliveira

Em uma de nossas conversas por telefone, você me disse que está com uma viagem marcada para os Estados Unidos onde serão feitas reuniões com produtores locais para produção de um booking signing. Como estão suasexpectativas? Como surgiu essa ideia?

Lullaby – A princípio vou para os Estado Unidos para um booking signing, noite de autógrafos de meu livro, um calendário e um livro de fotos. Depois nós vamos falar com alguns produtores sobre fazer de Evil Angel um filme, é meu desejo dar vida a ela no cinema.

Minha amiga Lullaby, muito obrigado pela entrevista cedida e desejo muito sucesso nas negociações de sua nova empreitada lá nos Estados Unidos. Conte sempre com nosso apoio e as últimas palavras são suas…

Lullaby – Obrigada pela entrevista, obrigada pelo apoio.
Obrigada Stormfront da Noruega por estar fazendo meu novo release, Evil Angel.
OBRIGADO AOS FÃS QUE ME SEGUEM DESDE O INÍCIO E AOS NOVOS QUE COMEÇAM A ME SEGUIR AGORA, SEM VOCÊS NÃO SOMOS NADA.
STAY EVIL.

Estão aqui as capas dos livros indicados pela Lullaby para os seus fãs:

Abaixo estão alguns vídeos da Lullaby:

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