A capa é simples e bem feita, lembrando um pouco até o espírito de algumas artes criadas para álbuns de bandas de heavy/thrash da década de 80. A banda tem o mesmo nome que um clássico filme de horror trash. O título do álbum é ‘manjado’, e bem por isso combina como poucos com a estética metal. Com tudo isso, bastava colocar o álbum para rodar para sentir o que viria dos alto-falantes. Tomando as duas primeiras músicas como exemplo, Priest From Hell e I Am the Face of Death, o que temos é exatamente tudo aquilo que os fatores anteriormente citados indicam: um som honesto, firme, pesado e dotado de muita garra, tudo isso dedicado ao puro e velho thrash metal. A sensação ainda é essa em Fucking Human Gods (riffs em profusão!) e Brainwash (‘breakdown’ alucinante), e se torna uma espécie de ameaça em Anno Domini e King of Darkness, esta última sendo a pedrada que fecha o álbum. Difícil imaginar um álbum mais honesto e perigoso para o Faces of Death. Mais difícil ainda imaginar outra banda tão digna de um álbum como este. 9,0