O KISS fez o quarto show de sua turnê de despedida, End Of The Road, na noite de segunda-feira (4 de fevereiro) na Spokane Arena, em Spokane, Washington (EUA). Como foi o caso nos três concertos anteriores, a banda tocou um conjunto de 20 músicas consistindo de quatro faixas do álbum de estreia autointitulado do KISS (1974), uma de Hotter Than Hell (1974), uma de Dressed To Kill (1975), cinco de Destroyer (1976), uma de Love Gun (1976), uma de Dynasty (1979), duas de Creatures of the Night (1982), uma de Lick It Up (1983), uma de Animalize (1984), uma de Hot In The Shade (1989), uma de Psycho Circus (1998) e uma de Sonic Boom (2009).
Confira o setlist do show:
- Detroit Rock City
- Shout It Out Loud
- Deuce
- Say Yeah
- Heaven’s On Fire
- War Machine
- Lick It Up
- 100,000 Years
- God Of Thunder
- Cold Gin
- Psycho Circus
- I Love It Loud
- Hide Your Heart
- Let Me Go, Rock ‘N’ Roll
- Love Gun
- I Was Made For Lovin’ You
- Black Diamond
Bis:
- Beth
- Do You Love Me
- Rock And Roll All Nite
Abaixo você pode conferir algumas imagens da apresentação, capturadas por fãs.
O KISS confirmou em setembro do ano passado que vai embarcaria em sua turnê de despedida. O vocalista, Paul Stanley, disse: “Esta será a nossa última turnê. Será o mais explosivo, o maior show que já fizemos. Esse será O SHOW”.
O KISS acrescentou em uma declaração: “Tudo o que construímos e tudo o que conquistamos nas últimas quatro décadas nunca poderia ter acontecido sem os milhões de pessoas em todo o mundo que encheram clubes, arenas e estádios ao longo desses anos. Esta será a celebração final para aqueles que nos viram, e uma última chance para aqueles que não nos viram. KISS Army, estamos nos despedindo com nossa última turnê, nosso maior show até agora, e sairemos da mesma forma que chegamos… sem remorso e imparáveis”.
Cerca de vinte anos atrás o KISS já havia anunciado publicamente seus planos de despedida. Stanley disse mais tarde que a tumultuada Farewell Tour da banda em 2000 não era mais do que uma tentativa do grupo de “tirar o KISS de sua miséria”, depois de anos de choques de ego e desentendimentos sobre créditos de composição entre os membros originais da banda.
Gene Simmons declarou no ano passado, em entrevista para o Glasgow Live, que a banda ainda “tem mais alguns anos” para queimar nos palcos, antes de uma possível despedida. Também foi essa a impressão que ele passou para a ROADIE CREW, em entrevista publicada em 2016 (ed. #213): “tem alguma coisa com o Kiss que supera a barreira do tempo. A gente impressionava o garoto de 5 anos de idade lá nos anos 70, e fazemos o mesmo hoje em dia. É algo totalmente autêntico. Não dá pra fingir, não dá pra enganar a audiência. O pessoal percebe na hora se você abrir um sorriso falso ou se não está dando o melhor de si. A banda está viva e tocando melhor do que nunca! […] Eu me sinto mais forte e mais poderoso quando coloco aquela máscara.”
O guitarrista Paul Stanley por várias vezes declarou que existe a real possibilidade de o Kiss seguir adiante sem ele e Gene Simmons na formação, declarando que “nós não caímos na limitação das outras bandas, pois nós não somos as outras bandas”, e que “em algum momento, eu gostaria de ver alguém na banda no meu lugar, isso porque eu amo a banda”. Ainda no mês passado, ele comentou a razão de não querer mais passar muito tempo na estrada: “eu não quero sair de casa”, ele disse. “Eu tenho uma família, eu tenho filhos e, honestamente, acho que minha principal responsabilidade é ser um pai, e não quero perder isso. E certamente, à medida que envelhecemos, sabemos que a vida é finita e eu escolho o que eu quero fazer neste momento”.
Se “o fim da linha” se aproxima ou não, só o tempo irá dizer. Resta aos fãs lembrarem da trajetória de sucesso, da grandeza e dos grandes hits que a banda forjou, assim como das palavras de Gene Simmons para a ROADIE CREW: “Gene, Paul, Ace e Peter eram quatro vagabundos das ruas de Nova York que tinham um sonho e acabaram encontrando o pote de ouro no fim do arco-íris. E cada vez que você ouve a frase ‘You wanted the best, you got the best’, isso não é uma simples apresentação da banda, mas um desafio que nos colocamos a cada vez que subimos num palco.”
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