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MARTY FRIEDMAN participará de “Open Source”, novo álbum solo de KIKO LOUREIRO

Música não é competição. Esse foi o assunto levantado por Kiko Loureiro no vídeo que postou hoje (09) em seu canal (confira abaixo). O guitarrista falou sobre algo inevitável entre os fãs do Megadeth, que são as comparações que fazem entre os vários guitarristas que passaram pela banda, principalmente entre ele e Marty Friedman, que integrou a chamada formação clássica, que era completada pelo líder Dave Mustaine, por seu velho parceiro David Ellefson e pelo saudoso baterista Nick Menza. “Quando você começa a se preocupar em ser melhor do que outro músico, ou se sua banda é melhor do que outra, não acho que seja uma boa ideia. Não é um bom lugar para ir, porque, antes de tudo, sabemos que música não é uma competição. Não há prêmio para isso. É apenas música”, afirmou. “Às vezes recebo alguns comentários de que eu não estou tocando exatamente a mesma nota do Chris Poland (guitarrista dos dois primeiros álbuns do Megadeth) ou Marty Friedman, e, quer saber? Eu não quero! Eu não posso! Primeiro de tudo, eu não sou capaz de fazê-lo, porque realmente eu nunca tentei copiar outro guitarrista nota por nota, então é muito difícil e eu não posso, é impossível imitar outro guitarrista e esse não é o meu objetivo”, completou.

O mais curioso e interessante do vídeo, foi que Loureiro aproveitou o tema para quebrar parte do mistério e, finalmente, divulgar o nome do primeiro convidado de seu aguardado novo álbum solo, Open Source: o próprio Marty Friedman!

Marty Friedman e Kiko Loureiro, em agosto de 2017 | Foto: Arquivo

“Se sou melhor do que Marty Friedman eu não sei, mas tenho algo a dizer aqui, porque o vídeo é sobre isso, já que nos últimos cinco anos venho sempre sendo comparado com o Marty Friedman. E Marty Friedman é um ótimo músico, não apenas um ótimo guitarrista, mas um músico incrível e eu sou grande fã de seu trabalho solo, no Cacophony e, claro, de seus anos no Megadeth. Tive a chance de encontra-lo algumas vezes e tive ótimas conversas sobre música e vida com ele. Tenho alguns músicos convidados, guitarristas convidados em meu novo álbum e, adivinha? Marty Friedman é um deles”, revelou Loureiro.

“Tenho dois convidados e este vídeo é para anunciar que Marty Friedman é um deles em meu novo álbum”, disse. “Estou tão feliz em ter o Marty Friedman, e ele, obviamente, fez um solo incrível em uma de minhas músicas. Obrigado Marty!”, agradeceu. “Espero que você goste deste vídeo sobre encontrar sua própria “voz” na música, e acredito que Marty Friedman é um dos principais exemplos, um dos principais guitarristas que têm uma voz muito única, uma maneira exclusiva de se expressar, e é por isso que tenho tanto respeito por ele e estou muito feliz por tê-lo em meu próprio álbum”, finalizou.

Assista o vídeo completo:

Marty Friedman começou sua carreira como um dos guitar heroes do lendário catálogo da gravadora Shrapnel Records, de propriedade do renomado Mike Varney. Vindo de bandas como Vixen (não confunda com a banda feminina de mesmo nome), Deuce e Hawaii, Friedman despontou no cenário americano e do Japão fazendo dupla de guitarra com o jovem Jason Becker no Cacophony. Em seguida, em fevereiro de 1990, Friedman ingressou no Megadeth no lugar de Jeff Young, e por lá permaneceu por uma década. Neste período, ele gravou os clássicos álbuns Rust in Peace (1990), Countdown to Extinction (1992), Youthanasia (1994), Cryptic Writings (1997) e o controverso Risk, de 1999. Mais tarde, Friedman alegou que se cansou de “segurar a bandeira” pelo metal tradicional, já que, preso ao estilo, não poderia evoluir como músico. Durante seu período no Megadeth, a banda vendeu mais de 10 milhões de discos em todo o mundo. Desde 2003, Friedman mora em Tóquio, no Japão, onde reside no bairro de Shinjuku. Casado desde 2012 com a violoncelista japonesa Hiory Okuda, Friedman fala japonês fluente e já apareceu mais de 700 vezes em programas de TV no país. Hoje tem sua carreira estabilizada como artista solo e como colunista especializado em guitarra.

Marty Friedman em workshow realizado em São Paulo, em março de 2015, no Blackmore Rock Bar | Foto: Laura Galotti

Quanto ao novo álbum de Kiko Loureiro, Open Source será o quinto de sua carreira solo, e sucederá No Gravity (2005), Universo Inverso (2006), Fullblast (2009) e Sounds of Innocence (2012). As gravações de Open Source aconteceram em Los Angeles (EUA). Para a produção, Loureiro contou com o renomado produtor brasileiro Adair Daufembach. Acompanhando o guitarrista, Bruno Valverde, seu ex-parceiro de Angra, se incumbiu da bateria.

Kiko Loureiro | Foto: Annalisa Russo
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