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BMP-Comunicação Musical divulga destaques de 2017 no metal extremo BR

Em 2017 a BRAUNA MUSIC PRESS – COMUNICAÇÃO MUSICAL recebeu vasto material de metal extremo, incluindo dezenas de lançamentos brasileiros, isso possibilitou o preparo de uma lista com os álbuns destaques de 2017, segundo a análise da redação. O critério baseou-se na produção das músicas, impacto no público, criatividade artística (capa, layout e aplicação das mensagens ao tema) e talento musical. Confira a relação dos dez nomes selecionados:

PRIMORDIUM – OLD GODS (RISING RECORDS / METAL UNDERSTORE)

O segundo álbum do quinteto formado por Gerson Lima (vocal), “Lux Tenebrae” e Alex Duarte(guitarras), João Felipe Santiago (baixo) e Lucas Somenzari (bateria) surpreendeu mais uma vez pelo tema abordado e, principalmente, pela sonoridade, pois nesse quesito, diferente do excelente “Todtenbuch” (2014), “Old Gods” chegou com riffs mais sujos (com aquela guitarra típica do death metal sueco) e um trabalho de cozinha bastante pomposo. Talvez as entradas de Alex e Lucas tenham contribuído para boa parte dessa mudança, ou mesmo a produção mais aberta de João Felipe tenha proporcionado retoques fundamentais à nova obra – o fato é que “Old Gods”, apesar de ser o segundo álbum da banda, surge como se fosse uma revelação ao o metal extremo brasileiro. Em seis meses de lançamento o disco já estampou em várias listas de melhores do ano de 2017, inclusive com destaque pela imprensa dos EUA e Europa.

TORTURE SQUAD – FAR BEYOND EXISTENCE (SECRET SERVICE RECORDS)

Quem também alcançou um limite enorme na qualidade foi o Torture Squad em seu novo CD, e neste álbum a banda mostrou o quanto respira forte com um pé na velocidade e outro na brutalidade. Tudo bem que o grupo já lançou sete álbuns e a formação atual até já estreou com o EP “Return of Evil” (2016), mas este “Far Beyond Existence” também deixa um gostinho de revelação e é, sem dúvida, ocartão-postal de Mayara “Undead” Puertas (vocal), Rene Simionato (guitarra), Castor (baixo) e Amílcar Christófaro (bateria), pois aqui não há economia de riffs, melodia e rispidez, ainda mais com nomes como Dave Ingram (Benediction), Edu Lane (Nervochaos), Luiz Carlos Louzada (Vulcano) e Alex Camargo (Krisiun) contribuindo para sua atmosfera. Mesmo com uso de alguns arranjos quedeixaram um clima experimental em algumas músicas, o Torture Squad fez um trabalho100%animalesco.

NERVOCHAOS – NYCTOPHILIA (GREYHAZE RECORDS)

O grupo onde tocou Cherry Taketani mostrou mais uma vez porque é um dos principais nomes do deathmetal brasileiro. Infelizmente, “Nyctophilia” acabou se tornando o primeiro e único álbum com a saudosa guitarrista. A banda completada por Lauro “Nightrealm” (guitarra e vocal), Edu Lane (baterista) eThiago Anduscias (baixo) mostrou muita categoria nas treze canções hospedadas neste CD e acertou em cheio na produção. Os músicos mantiveram a identidade sonora intacta, mas acrescentaram incursões que vão do velho rock’n’roll ao death/doom. “Nyctophilia” poderá até representar um divisor de águas para a banda, pois aqui se percebe um olhar além do horizonte que grita por mudanças. Se no futuro veremos novidades a mais na abordagem musical do Nervochaos, isso não sabemos, mas que a lenha continua a queimar como nunca, ah, isso está!

BURNING TORMENT – IN THE EYES OF THE IMPOTENT GOD (INDEPENDENTE)

Está aqui um exemplo da máxima “balança, mas não cai”. Nova na cena nacional, Burning Tormentconseguiu chamar atenção com a demo “Darkness Reborn” em 2011, mas durante a produção de “In the Eyes of the Imponent God” o grupo se separou, sendo que o baterista Mardônio Malheiros, o guitarrista Ednardo e o vocalista Luiz Paulo saíram e deixaram a missão de seguir em frente com o guitarrista Ricardo Bruno e o baixista Jairo Alexandre. Deu certo. Chamaram o vocalista Calvin Cobby(Cryptic Abyss) para completar as gravações e o debut acabou deslanchando. Dessa vez a banda cearense foi mais longe e acabou emplacando o álbum no número 50 do “Top 320 Albums Latinos del 2017” do site Headbangers Latinoamerica. Atualmente, além de Ricardo, Jairo e Calvin a banda segue com Raul Marques na outra guitarra e Edu Lino na bateria.

HEAVENLESS – WHOCANTBENAMED (RISING RECORDS)

O álbum foi finalizado em 2016 e no mesmo ano já tinha gente com o seu CD em mãos, mas por decisão da banda seu lançamento só foi oficializado em 2017, portanto, “Whocantbenamed” merece estar nestalista pelo tempo que foi lançado e, principalmente, pelo poder de suas nove músicas. O disco possui clima obscuro e letras que denunciam a manipulação religiosa e político-social. Afinações baixas dão a tônica dos graves nas quatro cordas de Kalyl Lamarck (baixo e vocal), riffs caóticos intercalados commelódicos da guitarra de Vinicius Martins adicionam mais agressividade, e os fortes golpes das baquetas de Vicente Andrade completam o “pandemônium”. “Whocantbenamed” não é apenas umtrabalho de death metal, nele você encontra muito de doom, hardcore e stoner. Fruto da mente “maníaca” desse trio.

MIASTHENIA – ANTÍPODAS (MUTILATION PRODUCTIONS)

O Miasthenia se entrelaçou nas raízes mais profundas da história nativa e trouxe em “Antípodas” uma das narrativas mais obscuras e fascinantes do nosso povo. O álbum conceitual fala da luta das “coniupuyaras” (amazonas) contra as investidas do conquistador Francisco de Orellana, no século XVI, pelo Rio Amazonas. Um estudo minucioso onde a autora Susane “Hécate” (teclado e vocal) descreve de forma poética a busca do Eldorado, encontrando na terra antípoda (lugar desconhecido e geograficamente oposto às civilizações europeias da época) a resistência de nossas guerreiras. Item no mínimo essencial na ‘playlist’ de qualquer banger, “Antípodas” é um álbum místico e com riffs simples, destacando os muitos arranjos que fazem da obra uma viagem ao desconhecido. Mais que um CD, “Antípodas” é uma fonte de conhecimento.

QUINTESSENTE – SONGS FROM CELESTIAL SPHERES (ROADIE METAL)

O single “The Belief of the Mind Slaves” lançado em 2016, já dizia a que veio este quinteto formado porAndré Carvalho (vocal), Cristiano Dias (guitarras), Cristina Müller (teclado e vocal), Leo Birigui(bateria) e Luiz Fernando de Paula (baixo). A música foi uma pequena amostra de boa qualidade, bom desempenho e bela produção, uma ponte ao “pote de ouro” encontrado neste debut. Adepto do death metal melódico e sinfônico o Quintessente mostra em “Songs from Celestial Spheres” uma produção de peso, versatilidade e orquestrações de causar inveja a algumas obras do Dimmu Borgir e Cradle of Filth. A suavidade do vocal feminino parece fazer diplomacia entre os guturais e rasgados masculinosque, por vezes, também surgem com limpidez. Este CD é o encontro do belo e do assombroso, mas não da forma negativa e, sim, admirável.

HATEFULMURDER – RED EYES (SECRET SERVICE RECORDS)

Em 2017 se ouviu falar muito em mulheres no metal. Isso significa que elas tiveram participação fundamental na manutenção deste cenário e, pelo jeito, os anos se avançarão com a destruição total do preconceito de que heavy metal é “coisa de macho”. Hatefulmurder quebra essa corrente desde a entrada de Angélica “Burns” em 2015. Estreando neste álbum a vocalista rompe barreiras com seu vocal marcante e gutural. O CD possui músicas matadoras com muito ódio, e sua execução thrash/death também abre espaço a incursões menos ríspidas, como alguns vocais limpos de Renan Ribeiro(guitarrista e backing vocal), o que de certa forma sai da zona de conforto para contrastar à violência dos riffs. Opa! Não falei ainda? “Red Eyes” ainda tem participação de Mayara “Undead” Puertas (Torture Squad) em “Time Enough at Last”.

CHAOS SYNOPSIS – GODS OF CHAOS (BLACK LEGION PRODUCTIONS)

Como uma máquina desgovernada o Chaos Synopsis vem de uma sequência de três álbuns destruidores e que se tornaram registros importantes para a cena brasileira. Esta sequência é ampliada com “Gods of Chaos” que possui elementos próximos ao death metal, sem abandonar a pegada e a rapidez do thrash metal. A entrada de Diego “Sanctus” no lugar do guitarrista “JP” funcionou, pois sua parceria com Luiz Ferrari (guitarrista) rendeu ótimos riffs combinados à fúria de Jairo Vaz (baixista e vocalista), que caminha ao lado da técnica singular do baterista Vittor “Friggi MadBeats” (que performance de pedais duplos é essa, meu garoto?!). Neste álbum o quarteto se supera em vários momentos e não vê dificuldade em casar peso e melodia, destacando assim a sua criatividade. A cada ano a banda cresce e, com isso, o respeito que a acompanha.

GUTTED SOULS – THE ILLUSION OF FREEDOM (DHARMA MUSIC)

“Finalmente, acaba a espera. Dois anos, álbum foi regravado quase que completamente, a capa mudou, mas o death metal continua o mesmo. Foram longas horas de estúdio, quase nos matamos, tudo para ter o melhor som possível para vocês.” Esta é uma nota deixada no facebook da Gutted Souls sobre o lançamento de seu debut “The Illusion of Freedom”. Após ouvir esse álbum só temos a dizer que as longas horas de estúdio, retrabalhos e tudo mais foram bem compensados com este som técnico, brutal e bem produzido. Riffs poderosos, vocais extremamente guturais e solos que são como raios formam alguns predicados deste CD. Não se pode esquecer da fúria da bateria que parece uma locomotiva ao comando de seus bumbos. Se o objetivo era impressionar com o som, conseguiram com força total.

Acesse o site o link https://braunamusicpress.com/destaques-de-2017-metal-extremo-brasileiro.html e confira ilustrações e demonstrações de cada álbum.

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