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BRING ME THE HORIZON – SÃO PAULO (SP)

28 de novembro de 2024 – Audio Club

Por Marcelo Gomes

Fotos: Produção

Dois dias antes de seu grandioso show no Allianz Parque, o Bring Me the Horizon entregou uma apresentação especial e intimista no Audio Club, em São Paulo. Limitado a um público menor, o evento proporcionou uma conexão única entre a banda e os fãs, que esgotaram os ingressos e viveram momentos de pura emoção e energia. Com um setlist que passeou por diferentes fases da carreira do grupo, o show foi uma verdadeira celebração da versatilidade e do impacto de uma das maiores bandas da atualidade.

Com 10 minutos de atraso, às 21h10, um vídeo começou a ser exibido no telão do palco. Uma inteligência artificial quis checar se o público estava pronto para uma noite inesquecível e afirmou que nenhum mosh pit havia sido detectado. Meio óbvio, já que o show não havia começado, mas foi o suficiente para que o público iniciasse um, mesmo antes de a banda entrar.

Oliver Sykes (vocal), Lee Malia (guitarra), John Jones (guitarra e teclado), Matt Kean (baixo) e Matt Nicholls (bateria) subiram ao palco um a um para iniciar o show com DArkSide, faixa intensa que mergulhou o público ensandecido na energia explosiva do show. Os fãs estavam literalmente histéricos, cantavam tão alto que ficava difícil ouvir o simpático vocalista, que, em meio à canção, proferia palavras em português, como: “Meu Deus, tudo bem?” Logo em seguida, a explosiva MANTRA manteve a energia elevada, com os fãs cantando cada palavra em um coro ensurdecedor. A banda seguiu o ritmo com Happy Song, um hino perfeito para o público gritar a plenos pulmões o icônico “S-P-I-R-I-T, Spirit, let’s hear it!” em mais um momento de forte interação.

À medida em que o show avançava, a emoção tomou conta durante Teardrops e AmEN!, ambas recebidas com bastante euforia. A mistura de peso e melodia, característica marcante do BMTH, brilhou ainda mais em Kool-Aid e na clássica Shadow Moses, que trouxe uma onda de nostalgia ao público. Enquanto isso, a estreia ao vivo de n/A deixou os fãs completamente extasiados. Mesmo sendo uma música do mais recente álbum, Post Human: Nex Gen (2024), os fãs já sabiam a letra e a cantaram com devoção, elevando a faixa ao status de clássico.

A sequência com Sleepwalking trouxe um toque de melancolia e nostalgia, enquanto Itch for the Cure (When Will We Be Free?) e Kingslayer, esta última com sua pegada eletrônica e intensa, incendiaram a pista com uma energia quase caótica e várias rodas. Parasite Eve, uma das músicas mais emblemáticas da recente fase da banda, foi outro ponto alto, com o público entregando uma performance quase tão apaixonada quanto a da banda no palco. Mais uma vez, a devoção dos fãs ficou evidente, rivalizando com os vocais de Oliver.

Um dos momentos mais especiais da noite veio com Antivist, quando um fã foi convidado ao palco para cantar junto com o grupo. A interação entre banda e público atingiu seu ápice com uma das canções mais agressivas do show, mostrando a conexão íntima que o BMTH cultiva com seus admiradores. A vibe mudou para algo mais sentimental em Follow You, com muitos fãs cantando emocionados, enquanto LosT e Can You Feel My Heart trouxeram um misto de catarse e emoção, mantendo a intensidade até o fim.

O encore começou com a belíssima Overture, que preparou o terreno para a sequência final. Doomed, com sua carga emocional, encheu o ambiente com um clima quase transcendental, enquanto Drown trouxe um momento de união entre banda e público, com todos cantando juntos em um dos ápices emocionais da noite. O encerramento veio com Throne, música que resume perfeitamente o espírito do BMTH – pesada, melódica e inspiradora. A plateia pulou e cantou como se não houvesse amanhã.

O show no Audio Club foi mais do que um aquecimento para o Allianz Parque; foi uma demonstração do poder do Bring Me the Horizon de criar momentos únicos em qualquer formato. A reação do público durante todo o show foi intensa e apaixonada. Desde os primeiros acordes até o último refrão, a energia não diminuiu em nenhum momento. A proximidade proporcionada por um local menor deu à noite uma sensação de exclusividade e intimidade, algo que muitos fãs jamais esquecerão. A banda, por sua vez, parecia claramente emocionada com a recepção calorosa e retribuiu com uma performance impecável e cheia de entrega.

 

Setlist

DArkSide
MANTRA
Happy Song
Teardrops
AmEN!
Kool-Aid
Shadow Moses
n/A
Sleepwalking Itch for the Cure (When Will We Be Free?)
Kingslayer
Parasite Eve
Antivist
Follow You
LosT
Can You Feel My Heart
Doomed
Drown
Throne 

 

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