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DAVID ELLEFSON afirma: “Não penso mais em MEGADETH, para mim isso está morto!”

Se depender de muitos profissionais insistentes de imprensa, forçosamente a coisa ficará como ‘David Ellefson saiu do Megadeth, mas o Megadeth parece não ter saído de David Ellefson‘. Isso porque vira e mexe insistem em escavar mais a fundo sobre a saída do baixista da banda que o revelou para o mundo no início da década de 1980. A gota d’água para o fim da estadia de Ellefson no Megadeth foi a polêmica de cunho sexual a qual se envolveu em maio de 2021 (leia mais aqui). Porém a relação entre ele e o líder da banda, Dave Mustaine, já não era das melhores. O próprio Ellefson tocou nesse ponto em recente entrevista ao jornal espanhol The Metal Circus e garante que não pensa mais em sua ex-banda.

“Sempre serei conhecido pelo meu trabalho no Megadeth. Mas eu não estar no Megadeth não é escolha minha (risos). Acho que as pessoas estão agradecidas por eu continuar a fazer música – pelo menos pelo que eu vi. Não é como se eu tivesse saído da banda e dito: ‘Foda-se. Estou fora’. Porque se eu fizesse isso, e então estivesse tentando começar novas bandas, as pessoas diriam, tipo, ‘Foda-se, Ellefson. Você deixou nossa banda favorita. Foda-se. Nós não nos importamos’. As pessoas sabem que essa não foi a minha decisão; não é a maneira como eu teria lidado com isso’.

Ellefson continua e afirma que não se prenderá ao passado, mas sim seguirá olhando para o futuro com novos projetos: “Claramente, não estou louco pelo passado. Não sou desrespeitoso. Eu não simplesmente fechei a porta no Megadeth e disse ‘foda-se’ e passei para outro lance; Eu não fiz isso de jeito nenhum. Eu sempre serei um embaixador para essa banda e para essas músicas, porque eu sou uma parte disso. Então, acho que essa é a diferença. Acho que estou sendo muito respeitoso com isso, apesar de como minha demissão foi tratada. Acho que fui além de ser respeitoso. Posso garantir que muitos outros não teriam sido (risos), mas eu fui. Ao mesmo tempo, há música nova. Há um caminho a seguir e eu simplesmente não vou viver do meu passado, de meus dias de glória do passado”.

O baixista também respondeu se em algum momento após sair do Megadeth pensou em abandonar a carreira. “Olha, eu simplesmente posso parar e não fazer mais música – para ser honesto, eu poderia”, afirmou. E há alguns dias em que penso nisso e digo: ‘Sim, foda-se toda essa merda. Talvez eu devesse parar e simplesmente me livrar de todos os meus baixos e apenas chamar de fim de expediente’. Quero dizer, realmente há dias em que penso sobre isso. Mas então eu me viro e digo: ‘Vou pegar um instrumento’, e começo a tocar. Então é aquele instinto natural de querer tocar. É por isso que há ‘outra banda de David Ellefson‘. É porque eu sou apaixonado por isso e eu sou honesto e genuíno sobre isso. Não estou forçando nada. Certamente eu não estou fazendo isso pelo dinheiro. Todas essas bandas me custaram dinheiro. Eu ponho meu próprio dinheiro nessas coisas”.

Perguntado se em sua demissão do Megadeth ele foi “vítima de criminalização desnecessária”, Ellefson afirmou que sim: “Cem por cento. Porra, cem por cento eu fui. Tudo sobre isso simplesmente não andava bem (risos). Mas você pode passar sua vida tentando obter justiça, tentando seguir esse caminho, e é como se ele sempre seguisse você. Eu tinha alguns bons conselheiros ao meu redor e, em algum momento, é tipo, ‘Olha, é o que é. O que aconteceu, aconteceu. Apenas siga em frente’. A vida é vivida para a frente, não para trás… Assuma sua merda e siga em frente. Foi o que eu fiz. A noite em que um vídeo foi exposto, que eu não sabia a respeito e lá estava. De repente, tipo, eis sua própria merda. Está bem. Tanto faz. Aconteceu. Siga em frente. E não fique aí sentado tentando voltar e fazer algum controle de rotação ou ligar para os publicitários. Porque era isso que algumas pessoas queriam fazer. E eu fiquei, tipo, ‘Foda-se isso’. É o que é. Apenas domine isso e siga em frente. E eu gostaria de pensar que há mais integridade em apenas ‘tome sua merda e siga em frente’… Deixe que essa situação o ajude a melhorar, em vez de apenas sentar e odiar a todos”.

A respeito do incidente, Ellefson fez uma reflexão sobre a gravidade do ocorrido. “Antes de tudo, tenho direito a uma vida pessoal e não fiz nada a ninguém – ponto final. E isso é apenas o resultado final. Algumas pessoas decidiram realmente me machucar. Eu realmente não quero continuar desenterrando isso, porque agora estamos fazendo exatamente o que eu estou falando, que não é desenterrar. Eu segui em frente. É o que é, foi o que foi, e certamente me propus a provar o que não era. Esse é o caminho que fiz”. 

Ainda sobre sua demissão do MegadethEllefson afirma que não se tratou apenas do ocorrido, mas, principalmente, por rusgas do passado de Dave Mustaine para com ele. “Havia outros ressentimentos e outras coisas por trás disso. E acho que isso ficou claro. Novamente, fiz o meu melhor para tentar consertar aquela cerca e consertar isso, mas ele (Mustaine) não queria saber disso. Então é o que é”. 

A respeito de seu momento atual, Ellefson afirma que se sente melhor hoje do que em seus últimos tempos no Megadeth. “Muito (melhor). E, de fato, fora você e eu falando sobre isso, eu nem penso mais no Megadeth. Realmente não – eu não penso sobre isso. Essa coisa toda, para mim, está morta para mim, para ser honesto”.

Para concluir, Ellefson detalhou como foram seus últimos anos no Megadeth, desde de sua volta em 2010. “Houve muita diversão nos 11 anos em que voltei. Não tanto nos últimos anos. Os últimos dois anos foram muito ruins e muito difíceis, especialmente tentando fazer esse disco (N.R.: The Sick, The Dying… And The Dead!, mais recente álbum do Megadeth, lançado em 2022 e com as partes gravadas de Ellefson refeitas em estúdio por Steve DiGiorgio, do Testament). Ficou muito claro que eu não fui convidado para isso. Náo fui bem-vindo. Claramente, Dave não queria que eu fizesse parte dessa história, desse álbum. E eu sabia disso. Então, novamente, eu sou um adulto. Eu entendo. Vejo isso. É por isso que quando fui demitido, o lance foi, tipo: ‘Bem, tudo bem. Vá em frente com isso’. É por isso que não estou amargurado com isso. Agora, não terminou do jeito que eu pensava, mas, bem… Megadeth (pra mim) acabou de novo. Bem, e agora? Siga em frente. Eu já tinha ido por esse caminho uma vez. Sempre soube quando voltei para o grupo que não procuram a sua felicidade aqui. Aproveite. Seja grato por isso. Vai acabar. Você simplesmente não sabe quando ou como, mas isso vai acabar um dia, e acabou. Então, quando isso aconteceu, eu fui capaz de simplesmente seguir em frente e me afastar de – novamente – pessoas de merda que fizeram coisas de merda comigo e apenas fechar tudo isso e seguir em frente. Ach oque agora há muito mais alegria na minha vida. Faço música que eu gosto com as pessoas que eu gosto. Estou animado com isso”, concluiu Ellefson, que atualmente tem trabalhado com as bandas DiethKings of Thrash The Lucid, além de estar produzindo o documentário sobre a vida de seu ex-parceiro de Megadeth, o baterista Nick Menza.

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