Dee Snider, vocalista e fundador do TWISTED SISTER, concedeu entrevista para Eddie Trunk, da SiriusXM, e falou sobre o fim do TWISTED SISTER, ocorrida em 2016. Perguntado se ele ainda acha que foi a decisão certa tirar a banda de campo há um ano e meio, Snider disse: “Eu absolutamente sinto que foi. Quer dizer, eu amo aqueles caras; somos todos amigos, e terminamos no momento certo.”
O TWISTED SISTER encerrou atividades em 2016, depois de completar uma turnê de despedida, que também celebrava os 40 anos de banda. O último show aconteceu em novembro daquele ano – 20 meses após o falecimento do baterista de longa data do TWISTED SISTER, A.J. Pero.
O vocalista, que recentemente terminou de gravar um álbum solo de metal com o produtor Jamey Jasta, do HATEBREED, continuou: “Honestamente, não posso fazer hoje o que fiz no último show do TWISTED SISTER – fisicamente. Não estou ficando mais jovem, e as coisas estão se deteriorando, e há coisas que eu sabia … estava me debatendo como um louco, jogando meu corpo no chão e pensando: ‘Não posso continuar por muito mais tempo’. E estou fazendo um disco de metal agora, mas, fisicamente, não farei o que fiz no TWISTED SISTER.
“Eu senti que parando o TWISTED SISTER, eu pelo menos poderia mudar de marcha como um artista”, acrescentou Snider. “E as pessoas dizem: ‘Você ainda é intenso’, ‘Você ainda é isso, você ainda é aquilo’, mas o TWISTED SISTER, para mim, foi algo que que eu tive que parar de fazer”
“Espero que as pessoas que vêm ao meu show não estejãm esperando que eu seja o que eu era no TWISTED SISTER. Como eu disse, vai ser intenso, vai ser forte, minha voz vai ser forte”, disse ele.
De acordo com Dee, ler um comentário de Tom Araya, do SLAYER, sobre seus próprios problemas de saúde serviu como um alerta para o vocalista do TWISTED SISTER de que agora era a hora certa de desistir.
“Eu digo isso com amor a Tom Araya – eu digo isso com amor absoluto -, mas eu li uma entrevista com Tom falando sobre como ele não podia mais bater cabeça no palco por causa de seus problemas no pescoço”, lembrou Dee. “E ele disse: ‘Eu costumava me definir pela minha performance no palco, e agora tudo que eu posso fazer é sentar e dançar’. Essas foram as palavras dele, que me atingiram como uma tonelada de tijolos, porque a) eu sentia muito por Tom, e b) eu disse: ‘Eu não quero que isso aconteça comigo.’
“Ninguém consegue vencer a gravidade”, continuou Snider. “Quando alguém derrotar a gravidade, quando alguém vencer a gravidade, me avise. Porque eventualmente isso atinge todo mundo e todos nós somos puxados para o chão. Então eu disse: ‘Eu tenho que traçar um limite em algum ponto para que eu possa pelo menos cair fora graciosamente, de alguma forma. É o que eu tive que fazer. E eu amo aqueles caras [os companheiros de TWISTED SISTER], mas eu simplesmente não podia continuar assim. “
Desde que o TWISTED SISTER fez seu último show, Snider tem se mantido ocupado com uma miríade de projetos, nenhum dos quais tem algo a ver com sua antiga banda.
“É sobre fazer coisas diferentes”, disse ele. “O que costumam dizer: A definição de insanidade é fazer a mesma coisa repetidas vezes, esperando por um resultado diferente? Bem, eu quero tentar coisas que eu não fiz antes e espero que vá muito bem”.
O próximo álbum solo de Snider contará com contribuições de Howard Jones (ex-KILLSWITCH ENGAGE), Mark Morton (LAMB OF GOD), Joel Grind e Nick Bellmore (TOXIC HOLOCAUST) e Charlie Bellmore (KINGDOM OF SORROW).
O último disco solo de Snider, We Are The Ones, foi lançado em outubro de 2016 pela Red River Records. Produzido por Damon Ranger, o disco foi descrito por Dee como “um álbum que é parte FOO FIGHTERS, parte IMAGINE DRAGONS, e parte THIRTY SECONDS TO MARS.”
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