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GEEZER BUTLER (BLACK SABBATH): “Costumávamos ter baldes cheios de cocaína”

Em entrevista ao site Cleveland, o lendário Geezer Butler fez algumas curiosas revelações a respeito dos bastidores do Black Sabbath. Butler relembrou os velhos tempos e contou coisas como as dificuldades pelas quais passaram durante a substituição de Ozzy Osbourne; sobre a impossibilidade de o Black Sabbath realizar novas turnês; falou também sobre a banda ter à sua disposição montes de cocaína; e revelou uma estranha história sobre eles e a polícia enquanto moravam juntos.

Sobre a dramática ausência de Ozzy e a entrada do substituto Ronnie James Dio, Butler contou: “Ter que substituir Ozzy foi uma tarefa gigantesca. Mas as músicas eram tão boas, embora Ozzy não gostasse delas e a gravadora as adorasse. Tony (Iommi) o encontrou em uma festa e o convidou para uma jam – nada a ver com o Sabbath naquela época, apenas uma jam. Tentamos as músicas novamente com Ronnie e ele fez um trabalho incrível com elas. O empresário da época não queria Ronnie na banda – ele disse que ele era muito pequeno! Ele costumava chamá-lo de “o anão” e todas essas coisas. E nós dissemos: “Isso é ridículo. Ele tem uma ótima voz, suas composições são brilhantes, ele está indo muito bem com a banda e é isso. Estamos mantendo ele”.

Em relação ao que Ronnie Dio trouxe para o Black Sabbath – além da voz -, Butler foi só elogios.

“Ele trouxe de volta um entusiasmo enorme para a banda. Estávamos no nosso limite depois que o Ozzy foi embora. Estávamos quase pensando em terminar. Porém, Ronnie trouxe um entusiasmo incrível com ele. Ele podia tocar guitarra e baixo e expor suas ideias tanto instrumental quanto vocalmente. Ele foi brilhante para compor também”.

Butler também abriu o baú em relação ao consumo de drogas enquanto ele, Ozzy, Tony e Bill Ward moraram juntos.

“Foi louco. Completamente louco! Costumávamos ter baldes cheios de cocaína lá, e tínhamos uma tigela grande no meio da mesa, cheia de cocaína. Um dia, Ozzy notou um botão abaixo das janelas. Ele continuou pressionando, ‘Me pergunto, o que isso faz?’. A próxima coisa (que aconteceu), a polícia apareceu – era um botão do pânico. E lá estávamos nós com uma grande tigela de cocaína no meio. Então, jogamos toda a cocaína no banheiro e corremos escada acima para nos livrar de nossos estoques particulares. Os policiais perguntaram, ‘Qual é o problema?’. ‘Oh, nada’. ‘Ok, até mais’. E jogamos cerca de cinco gramas de cocaína no pântano!”.

Finalizando, Butler deu seu parecer sobre a possibilidade de o Black Sabbath novamente se reunir para outra turnê.

“Não, definitivamente não. Saímos por cima – por que estragar tudo? Estamos todos velhos – muito velhos. Não acho que poderíamos fazer uma última turnê. Tony teve seu câncer; ele está em remissão, mas não quer se arriscar a pegar estrada. Deus sabe o que Ozzy está fazendo. Ele estava esperando fazer sua última turnê nos últimos três anos. Não sei se ele voltará para a estrada. Então, Sabbath não… Definitivamente, é o fim para nós”, concluiu.

Geezer Butler com o Black Sabbath no palco do Veterans Stadium pelo festival Live Aid, na Filadélfia, Pensilvânia (EUA), no dia 13 de julho de 1985 | Foto: Paul Natkin/Getty Images

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