É correto incorporar influências distintas ao heavy metal? Esta questão é debatida há décadas por músicos, fãs, comunicadores e outros profissionais do ramo, sem, naturalmente, uma resposta consensual.
M. SHADOWS é do tipo que simplesmente não liga para isso. Em entrevista ao Medcom.id (via Blabbermouth), o vocalista do AVENGED SEVENFOLD diz acreditar que um gênero musical não deve seguir normas pré-estabelecidas — desde que o resultado final respeite o espírito do artista responsável pela obra.
“Não sei… acho que música metal… eu realmente não me preocupo com isso. Acho que as pessoas deveriam tocar o que quiserem. E se você quiser se inspirar ou se você está ouvindo coisas de outros gêneros que você gosta, e deseja incorporar isso, você deveria.”
Para o cantor, tal abertura também não impede que um artista desenvolva um trabalho seguindo à risca outras fórmulas trabalhadas no passado. Tudo passa pela espontaneidade.
“Se você também quer gravar um álbum na pegada do AC/DC, então você deveria fazer isso. Muitos gêneros têm regras, e eu acho que o metal deveria ser como o anti-tudo, não deveria ter regras. Você deveria ser capaz de fazer o que quiser.”
Como forma de exemplificar seu ponto de vista, SHADOWS citou algumas bandas mais atuais ligadas ao metal que também estão buscando ampliar horizontes nesse sentido.
“Acho que há um monte de artistas surgindo agora… KIM DRACULA, BRING ME THE HORIZON, BAD OMENS, SLEEP TOKEN… há um monte de bandas que estão incorporando todo tipo de coisa. Então eu acho que não deveria haver regras.”
AVENGED SEVENFOLD no Brasil
Com a turnê que promove o álbum mais recente “Life is But a Dream…”, o AVENGED SEVENFOLD passará pelo Brasil como headliner do único dia destinado ao rock no festival ROCK IN RIO: 15 de setembro. A banda se apresentará ao lado de EVANESCENCE, JOURNEY, DEEP PURPLE, INCUBUS, entre outros.