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HELLISH GRAVE

A herança dos anos 80 é tamanha que muitas bandas se inspiram nela para dar continuidade à magia daquela época, especialmente no Brasil, onde a cena black/speed metal absorve bem a riqueza desse legado. De Osasco (SP) vem o Hellish Grave, que estreou pela Kill Again Records no ano passado com “Worship Macabre”. Conversamos com o vocalista Danilo “Hellish Angelcorpse” Santojo e com o guitarrista Alexandre “Butchereaper” para saber sobre os caminhos que levaram a banda a uma posição de destaque e também sobre como o quinteto, completado por Armando “Liber Falxifer” (guitarra), Orlando “Speeddemon” Guarnier (bateria) e Gilberto “Witchripper” Marques (baixo), está trabalhando em sua proposta.

Poderiam falar um pouco sobre a filosofia do Hellish Grave?
Alexandre “Butchereaper”: 
Amamos o metal em todas as formas extremas, isso é uma ideologia e filosofia de vida. Agora, liricamente falando, pregamos sentimentos mórbidos e obscuros relacionados ao ocultismo. Grandes escritores e suas obras literárias também nos cativam, como H.P. Lovercraft, Edgar Allan Poe, Bram Stoker, William Blake, Clive Barker etc.

Existem bandas brasileiras, como Velho, Em Ruínas e Flageladör, que possuem sonoridades advindas das mesmas influências. O Hellish Grave também recebe essa herança. Como vocês se sentem nessa contribuição?
Danilo “Hellish Angelcorpse” Santojo:
 A proposta do Hellish Grave foi sempre a mais direta e crua possível. Fazer o som que te agrada e ser bem recebido; por isso, será sempre uma enorme satisfação.
Butchereaper: Me sinto feliz em fazer o que amo e se isso contribui para estarmos juntos a esse escalão, que assim seja. A intenção é explorar o máximo de nossas influências e tentar fazer um trabalho mais honesto possível.

O cenário formado por grupos de black/speed metal é crescente e o público é um dos mais fiéis.
Butchereaper:
 Somos muito bem aceitos e o público quase sempre reage muito bem nos shows. Isso nos dá mais segurança e empolgação ao vivo e até mesmo incentivo para nos dedicarmos mais às novas composições e quebrarmos barreiras pelos anos que vierem.
Angelcorpse: Eu diria que a recepção é quase sempre satisfatória, já dividimos palco com muitas bandas de que gostamos. Entretanto, não nos prendemos a rótulos. O black/speed metal apenas cabe como veículo para a nossa proposta, tanto em termos líricos quanto sonoros, porém não temos receio de arriscar elementos advindos de outras vertentes que sejam de nosso agrado, como se nota em (I Am) Midnight Preacher, música que até então possui destaque entre as demais pela sua cadência death’n’roll.

A aceitação do EP “At the Devil’s Cross” (2012) proporcionou à banda maior visibilidade?
Angelcorpse: 
O lançamento deste EP foi algo bem limitado. Fizemos algumas cópias no modo ‘do it yourself’ até que a distro Obskure Chaos se interessou pelo material e se ofereceu para prensagem e distribuição das cópias. Tivemos boa recepção, as pessoas o adquiriam nos shows, grande parte deles em São Paulo.

Como estão lidando com as saídas de Marcelo ‘Genocídio’ (guitarra) e Igor ‘Ironhammer’ (bateria)?
Angelcorpse: 
Sempre nos demos bem e claro que foi uma perda significativa, pois ambos tiveram grande contribuição na produção de todos os nossos materiais até então. No entanto, com a nova formação, vejo uma banda mais forte e coesa tanto em termos de sonoridade e abordagem temática, como visualmente.
Butchereaper: Os dois ex-membros foram fundamentais para Worship Macabre. Ironhammer criou ótimas linhas de bateria para o disco e Genocídio sempre foi muito preciso no seu instrumento, mas o principal é que somos grandes amigos e sempre que precisamos de uma força eles nos ajudam. Isso é o mais importante.

Claudio Soares (baixo, Harpago) participou de alguns shows. O que houve com Gilberto ‘Witchripper’ Marques naquela época?
Butchereaper: 
Claudio é um grande irmão, sempre estamos juntos em bebedeiras e shows de metal. Witchripper teve alguns compromissos de família e não podia cumprir algumas datas, então Claudio nos ajudou e ainda ajuda quando é preciso. Foi assim na miniturnê no Sul e em algumas datas em São Paulo.

A entrada de Armando ‘Exekutor’ Macedo (guitarra, Flageladör), que no Hellish Grave assina como ‘Liber Falxifer’, e Orlando ‘Speeddemon’ Guarnier (bateria, Distürbia Cladis) é definitiva?
Angelcorpse: 
Sim. Estamos trabalhando no material do segundo álbum e a contribuição deles tem sido muito produtiva. Claro que algumas mudanças sonoras foram incorporadas, mas nada que fuja da nossa proposta.

Como analisam o retorno que estão tendo em relação a “Worship Macabre”?
Angelcorpse:
 Temos alcançado um retorno significativo, a começar por ter sido lançado pela Kill Again Records, um dos melhores selos dentre tantos no cenário nacional. A receptividade também tem sido positiva e estamos orgulhosos de nós mesmos por esta realização e satisfeitos com a apreciação do público no underground. Quem quiser conhecer uma prévia do trabalho, a faixa Evokers 666 (The Last Damnation) está disponível no YouTube.

Por favor, deixem as últimas considerações.
Angelcorpse: 
Somos gratos pela oportunidade concedida. Aos ‘metalheads’, ressalto a extrema importância da presença de cada um nos shows apoiando o underground nacional, pois fortalecem e mantêm viva a resistência metal!

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